quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Planos vão ressarcir SUS por atendimento de alto custo

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai cobrar dos planos de saúde o ressarcimento de atendimentos ambulatoriais de alta complexidade feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estão incluídos quimioterapia e procedimentos relativos à saúde mental. Até agora, o SUS cobrava apenas pelas internações de clientes de planos de saúde.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a pasta definiu novos critérios com o objetivo de aprimorar a cobrança por atendimentos de quem é cliente de planos de saúde. Outra medida anunciada estabelece que a ANS vai repassar ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) todo o valor recolhido por esses ressarcimentos.

“Por muitos anos, o dinheiro era arrecadado, mas a ANS não conseguia repassar esse recurso para o SUS usar em melhorias no atendimento à população”, explicou Padilha. Antes, os valores eram destinados a gestores do SUS, que transferiam o dinheiro para a unidade de saúde prestadora do serviço. A ANS tem em caixa R$ 62 milhões referentes a ressarcimentos que ainda não transferidos.

Pelas novas regras, a agência vai definir critérios para a fixação de um valor mínimo de cobrança. O objetivo é evitar a cobrança de procedimentos cujo custo administrativo é maior do que o próprio valor do ressarcimento. “Às vezes, você tem muitas cobranças de valores muito pequenos. O trabalho para fazer a cobrança de um procedimento muito barato era igual ao de um procedimento de altíssima complexidade”, explicou o ministro.

No início do mês, a ANS publicou uma resolução ampliando o rol de procedimentos que devem ter cobertura obrigatória dos planos de saúde. São 69 itens que incluem 41 cirurgias que utilizam câmera de vídeo, como a bariátrica (de redução do estômago) e a de tratamento do refluxo gastroesofágico.

A obrigatoriedade de atendimento para os novos procedimentos vale a partir de 1º de janeiro de 2012 e o rol de serviços beneficia usuários de planos de saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999.

O ministério informou que, de janeiro à julho deste ano, R$ 32,6 milhões foram cobrados das operadoras apenas para ressarcir as despesas do SUS com internações de segurados de planos privados. Atualmente, 46 milhões de brasileiros têm planos de saúde para atendimento médico, hospitalar e ambulatorial. por Agência Brasil | Paula Laboissière.

Médicos marcam nova paralisação para setembro

Suspensão das consultas e outros serviços agendados não valerá para os usuários de todos os planos de saúde, mas para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias pela categoria.

Pela segunda vez este ano, os médicos vão parar o atendimento de rotina aos clientes de planos de saúde para protestar contra as operadoras. A paralisação será no dia 21 de setembro, com duração de 24 horas.

Diferentemente da primeira paralisação, ocorrida no dia 7 de abril, a suspensão das consultas e outros serviços agendados não valerá para os usuários de todos os planos de saúde, mas para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias pela categoria. Além disso, os profissionais de cada estado irão definir quais planos serão afetados.

“O protesto é contra os planos que não vieram negociar com os médicos. Queremos mostrar a inflexibilidade das operadoras”, disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda, uma das entidades organizadoras do movimento.

Nas próximas semanas, as entidades médicas vão divulgar a lista dos planos que terão o atendimento paralisado. Segundo Miranda, a interrupção deve atingir três ou quatro planos por estado. “Um plano com paralisação em São Paulo não é o mesmo na Bahia”.

Desde abril, os profissionais cobram das operadoras reajuste permanente no valor pago pelas consultas e outros procedimentos. Outra reivindicação é o fim da interferência das empresas na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes.

Em São Paulo, médicos de oito especialidades já decidiram parar o atendimento a 12 planos de saúde a partir do dia 1º de setembro. Cada especialidade vai suspender a prestação de serviços por três dias.

Em maio, a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, adotou uma medida preventiva proibindo as entidades médicas de boicotar os planos de saúde, cobrar taxa extra dos clientes de planos para fazer o atendimento e promover campanha de descredenciamento em massa dos médicos conveniados para forçar as operadoras a pagar mais pelos serviços. De acordo com a secretaria e o CFM, a paralisação do dia 21 de setembro não contraria a medida. O conselho tem questionado a decisão na Justiça.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, informou, por meio de nota, que participa das negociações sobre a remuneração dos médicos credenciados. De acordo com a federação, as empresas afiliadas estão entre as que pagam os maiores honorários aos profissionais. por Agência Brasil| Carolina Pimentel.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Governo e médicos querem porta dupla no HC

De autoria do Executivo, o texto dá autonomia para a instituição atender planos de saúde

O governo paulista e médicos se mobilizam para votar em setembro um projeto de lei que formaliza no Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo o atendimento a planos de saúde – sistema conhecido como “porta dupla”. De autoria do Executivo, o texto dá autonomia para a instituição criar ou extinguir cargos e contratar funcionários pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O Ministério Público Estadual deve entrar com ação se a medida for aprovada. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

O projeto, de autoria do ex-governador Cláudio Lembo, passou por diversas modificações, mas manteve um dos trechos mais polêmicos: o que permite a venda de serviços de pesquisa e assistência por meio das fundações de apoio do hospital. Argumenta-se que os recursos obtidos são necessários para melhorar o serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Conselho Deliberativo do HC, nas duas portas a instituição oferece o mesmo “tratamento de excelência”. Porém, o tempo de espera pelo atendimento é bem diferente. No Incor, por exemplo, segundo a publicação, enquanto pacientes do SUS aguarda até 14 meses por alguns procedimentos, não há filas para clientes de convênios. Hoje, cerca de 3% dos atendimentos são particulares. A receita gerada – cerca de R$ 100 milhões – corresponde a 9% do orçamento.

A entidade revela que o projeto está sendo mais uma vez modificado e a nova redação vai garantir que “a vocação do HC é para o atendimento dos pacientes do SUS”. E ressalta a necessidade de mais autonomia. .

Embora considere positiva a redução da burocracia, a especialista em saúde pública Ligia Bahia aponta um lado negativo dessa autonomia. Segundo ela, o hospital vai poder escolher quais casos vai atender. Não fica mais obrigado a seguir o que a rede pública determina. Poderá assumir um perfil que não é o mais adequado.

Ligia diz que, no longo prazo, os recursos trazidos pelos convênios não vão se reverter na expansão da capacidade instalada.

Campanha

O líder do governo na Assembléia, deputado Samuel Moreira, confirmou que o texto já foi aprovado em todas as comissões e deve estar pronto para votação no próximo mês. Na semana passada, a direção do hospital ofereceu um café da manhã para discutir o projeto com os deputados.

Segundo o promotor Arthur Pinto Filho, o MPE já está tomando providências e, se a medida for aprovada, deve instaurar uma ação civil pública pedindo sua anulação. Por Saúde Web.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sistemas agilizam processos e rotinas reduzindo custos nos hospitais, mas após atingir sua eficiência máxima, para onde irá a tecnologia?


Sistemas agilizam processos e rotinas reduzindo custos nos hospitais, mas após atingir sua eficiência máxima, para onde irá a tecnologia?

Interoperabilidade é a grande tendência

Reduzir os custos operacionais e automatizar processos clínicos e administrativos dentro das unidades de saúde. Estas têm sido algumas das inúmeras funções exercidas pelos Enterprise Resource Planning (ERPs) nas últimas duas décadas em que são utilizados no Brasil.

Nos últimos 20 anos, os sistemas de informações gerenciais passaram por uma forte consolidação no segmento de saúde aumentando a eficiência da gestão da qualidade e gestão estratégica, sistemas financeiros e hospitalares. Avanços como a implantação da TISS e da TUSS é considerado um dos principais passos para uma das tendências apontadas para o setor de saúde nos próximos cinco anos: a interoperabilidade entre sistemas.

Para que uma instituição de saúde possa adotar um sistema de informação gerencial é necessário criar um ambiente político favorável ao projeto, convencendo a alta direção de que se trata de uma iniciativa de interesse da instituição e não da área de TI. Para viabilizar a incorporação desse tipo de tecnologia, deve-se envolver os formadores de opinião da organização, por meio da criação de um comitê gestor do projeto, que deverá decidir em conjunto qual a ferramenta mais indicada”, aponta o gerente executivo de TI do Hospital Samaritano, Klaiton Simão. Segundo ele, para esta decisão, o comitê deve apoiar-se em uma grade de diretrizes, chamada Request For Information (RFI), que deve conter todos os requisitos desejáveis ou essenciais a um sistema de gestão. Esta grade de requisitos deverá ser o norte para que o comitê avalie cada uma das soluções disponíveis no mercado, sendo que a própria metodologia apontará o software vencedor, evitando assim resistências futuras.

Um levantamento feito pela consultoria Frost & Sullivan na área de saúde mostra que, somente em 2009, o mercado de HIS (Hospital Information System), no Brasil, movimentou US$74,6 milhões com perspectivas de crescimento de 15,3% ao ano até 2014, quando atingirá a casa dos US$150,3 milhões. O estudo também aponta que, em 2010, 17% dos hospitais brasileiros já utilizavam este tipo de ferramenta. “Enquanto em países europeus a cobertura dos hospitais com sistemas de informação integrada chegam a passar de 60%, na América Latina, este número é bastante inferior, muito em função do baixo poder de investimento da maioria das instituições de saúde”, explica a gerente de pesquisa de saúde da Frost & Sullivan, Marina Dividino.

“Observamos que as ferramentas pouco evoluíram nos últimos cinco anos, possivelmente em virtude da pouca adesão das instituições hospitalares a este tipo de projeto”, observa Simão. Segundo o executivo, enquanto o cenário do mercado for de cerca de 75% das instituições hospitalares ainda sem o apoio de uma ferramenta integrada de gestão, naturalmente as empresas que produzem estes softwares não receberão uma grande pressão por melhorias.

Para Marina, as maiores evoluções do setor nos últimos anos se relacionam à gestão da informação clínica e administrativa, dentro dos hospitais. “Uma vez que os hospitais estão se tornando unidades de negócios, os sistemas de gerenciamento integrado das informações administrativas e clínicas, como ERPs, HIS e RIS/PACS, tornam-se ferramentas fundamentais para as instituições de saúde”. Outro avanço levantado por ela foi o processo de digitalização de diversos exames de imagem, que impulsionou a adoção de aplicações de TI em maior escala.

Simão explica que, dentro de um sistema ideal, o próximo passo dos ERPs, seria transformar os dados – já organizados e confiáveis – que o sistema de gestão gera para a organização, em informação útil e precisa, para apoiar a tomada de decisões estratégicas.

Para o gerente administrativo do Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte (MG), José Henrique Dias Salvador, os hospitais têm visto a TI cada vez mais estratégica no auxilio à gestão das unidades. “Os hospitais perceberam isso um pouco mais tarde, e, agora, cada vez mais, eles vêm se atentando a isso. As ferramentas de gestão estão caminhando para o controle dos processos e auxiliando os gestores na tomada de decisões, tornando a TI mais estratégica e menos operacional”, afirma.

Para a gerente de tecnologia da informação do hospital Mater Dei, Rafaela França, a tendência, no Brasil, será baseada na melhoria dos indicadores estratégicos para oferecer a informação em tempo mais hábil, com dados consolidados e maior valor ao gestor hospitalar. “Ainda não temos um sistema que consiga agregar essas informações e criar, a partir delas, conhecimento para entregar as pessoas”.

Tornar os processos clínicos e administrativos de um hospital mais ágeis por meio de ferramentas eletrônicas leva o futuro dos ERPs para outra realidade, talvez um pouco mais próxima do conceito de saúde sem papel que da interoperabilidade dos sistemas. Segundo o diretor geral da MV, Luciano Regus, este primeiro segmento deve ter um consumo acelerado no mercado de TI, que terá uma grande influência na automação de toda a cadeia de saúde seguidos da certificação digital. “O trabalho sem papel, dentro do hospital, irá refletir na troca de informações entre hospital e fonte pagadora também de forma eletrônica, fazendo uma cadeia conectada sem papel, reduzindo o nível de gloza, o ciclo de pagamento, acelerando o processo de faturamento e reduzindo o número de pessoas envolvidas em atividades administrativas”.

No entanto, para poder investir em tecnologias mais modernas e avançadas, garantindo uma melhor qualidade na entrega dos serviços, é necessário baixar o custo da saúde. Para a diretora comercial da Wheb Sistemas, Solange Plebani, este é um dos papéis exercidos pela tecnologia da informação que já caminha para a interoperabilidade entre os softwares de gestão. “A tendência é que isso se torne comum, por exemplo, não importa se o Hospital Sírio-Libanês usa o Tasy, o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, o MV, e o Hospital São Marcos usa um sistema da WPD, o que importa é que todos interajam no futuro, evitando a repetição de exames e trocando informações para um atendimento mais eficiente e inteligente”, acrescenta.

Dividindo a mesma opinião da executiva da Wheb, Simão, do Samaritano, ressalta que as unidades não vão re-implantar seus sistemas de gestão para ter um único padrão de dados. Por esse motivo, a solução está na interoperabilidade, na padronização da informação que permitirá a troca dessas informações entre as unidades de saúde. “O setor caminha para isso, mas a passos muito lentos. Na esfera pública já vemos iniciativas vindas do SUS com o Cartão Nacional de Saúde, na saúde suplementar vemos os avanços com a criação do TISS que, em algumas áreas já é uma realidade e em outras ainda é apenas um conceito, mas sem dúvida alguma é o futuro”.

De acordo com Solange, a interoperabilidade é uma grande tendência, não só entre sistemas, mas também, em equipamentos médicos, que no Brasil ainda são pouco usados. “A tendência é que todo equipamento médico que possua alguma tecnologia embarcada que possa conversar com o software de gestão, como monitores cardíacos e respiradores”.

Outro ponto levantado por Solange foi a TI voltada ao paciente. Hoje, no Brasil, essas tecnologias estão muito mais focadas no corpo clínico e instituições de saúde e poderiam chegar ao paciente por meio de portais de informação, na forma de acompanhamento de resultados de exames, atendimentos, agendamentos de consultas, histórico médico e pagamento de planos de saúde. Estes portais trabalhariam dentro de um conceito de web 2.0, elevando o relacionamento entre cliente, operadora e hospital. “Acredito que esse relacionamento vem para a área da saúde muito mais forte e baseado em conteúdo, uma vez que já são utilizadas ferramentas como o prontuário eletrônico que organiza as informações do paciente, que podem ser usadas para medicina preventiva pela própria pessoa”. Para ela, a população está se cuidando mais, praticando mais esportes e cuidando mais da alimentação.

“O pós ERP está basicamente centrado na utilização de TI como apoio à prática médica, e dentro desse conceito a convergência de tecnologia da informação com a engenharia clínica e hospitalar”, finaliza Simão. crédito: Ricardo Benichio

Tecnologia em nuvem possibilita resgate de informações

Um dos desafios que as organizações de saúde enfrentam é que suas informações retidas têm grande potencial de serem necessárias novamente

Armazenamento em nuvem tem um papel importante em muitas empresas. Pode ser usado como parte de backup, processo de arquivos e em alguns casos como armazenamento primário. No entanto, há alguns segmentos do mercado onde o armazenamento em nuvem pode ser especialmente útil. esses mercados compartilham uma necessidade em comum de não somente reter informações, mas também resgatá-las.

Um bom exemplo desse mercado é a indústria de saúde, potencialmente a mais regulada do mundo. Também é uma indústria que está passando por uma massiva conversão para registros digitais. Agora é comum ver médicos entrando em quartos de pacientes com iPads que fornecem a eles acesso completo ao histórico do paciente com um toque dos dedos. Com isso, podem ver mais pacientes diariamente, proporcionando melhor atendimento.

Todas essas informações digitais precisam ser armazenadas e o tamanho do objeto para realizar esse trabalho está crescendo rapidamente conforme os detalhes e resoluções dos dados aumentam. Também há exigências legais para as organizações de saúde reterem todos esses dados por pelo menos cinco anos, e na maioria dos casos por toda a vida dos pacientes, somando a isso o aumento do tempo de vida das pessoas mais a vida de seus filhos. Traduzindo: a indústria está avançando para a realidade de “manter eternamente” os dados. Algo precisa mudar, ou o tamanho dos centros de dados das organizações de saúde serão maiores do que seus hospitais.

O outro desafio que as organizações de saúde enfrentam é que suas informações retidas têm grande potencial de serem necessárias novamente. Felizmente, muitos de nós não visitamos os hospitais toda semana, mas muito de nós irá visitá-los algumas vezes durante a vida. Quando o fazemos, os médicos precisam rever nosso histórico digital. Na maioria dos casos eles o acessam enquanto entram na sala de exame. Eles não têm tempo de pedir que os dados sejam pré-carregados horas antes.

A necessidade de reter os dados eternamente e também a habilidade de acesso rápido a essa informação não foi necessária por anos e também acaba com a forma antiga de arquivamento. Ao mesmo tempo, as organizações de saúde não podem se dar ao luxo de manter esses dados em um arquivo de produção ou mesmo secundário. O obstáculo não é apenas os dólares para adquiri o sistema de arquivamento, mas também os dólares para manter a plataforma de arquivamento que pode crescer absurdamente em algumas décadas.

Uma solução para isso é investir em um provedor de armazenamento em nuvem para guardar as informações dos pacientes que estão sob cuidados imediatos. Quando corretamente integrados ao conjunto de aplicativos de saúde, isso pode prover acesso transparente a um número praticamente ilimitado de dados do paciente, sem os custos de manutenção inicial e contínua de um local de armazenamento. Empresas fornecedoras de serviço em nuvem podem realizar esse armazenamento de forma segura. Esse assunto será discutido em nosso “webinário”

O longo tempo de retenção e a recuperação rápida não é um problema exclusivo da área de saúde. Qualquer indústria passando por uma conversão para registros digitais vai ter um desafio semelhante, especialmente quando a informação retida tem o potencial de melhorar a futura resposta da organização. O armazenamento em nuvem pode ser a solução ideal para a retenção de dados por longo tempo e sua rápida recuperação. Por George Crump|Information Week Storage Blog

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Curso de Especialização em Gestão Pública a distância

Inscrição de 29/08 a 09/09.

Baixe aqui o Edital. Dia 29/08 a 09/09 os interessados poderão fazer a inscrição em um dos polos de apoio presencial onde será oferecido o curso na forma semipresencial.

Foram disponibilizadas
120 vagas, sendo 40 para os polos de Ipojuca, de Pesqueira e de Surubim. Em cada polo, 10 vagas são destinadas para Servidores Públicos Federais.

Os encontros presenciais estão previstos para ocorrerem nas sextas-feiras (à noite) e/ou nos sábados (manhã e/ou tarde). Para participar os interessados deverão comprovar terem concluído o curso superior em uma instituição de ensino reconhecida pelo MEC.

Enfermagem: confira média salarial do setor

Pesquisa da Catho Online, empresa de classificados online de currículos, traz média salarial de profissionais de diversas áreas da saúde.

Confira a remuneração dos profissionais que atuam em enfermagem:


Cargo: Enfermeiro
Média salarial: R$ 2.693

Cargo: Técnico em Radiologia
Média salarial: R$ 2.149

Cargo: Técnico de imobilização ortopédica
Média salarial: R$ 1.853

Cargo: Técnico de Enfermagem
Média salarial: R$ 1.266

Cargo: Auxiliar de Enfermagem
Média salarial: R$ 1.241

Cargo: Estagiário de Enfermagem
Média salarial: R$ 631


Metodologia:

O estudo é atualizado a cada três meses e traz dados de mais de 1.800 cargos,
de 218 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de 7 faixas de faturamento para classificação de porte de empresa. Por Saúde Web.

Planos darão desconto de até 30% para quem se prevenir

Operadoras deverão estimular a adesão dos beneficiários ao programa podendo oferecer desconto nas mensalidades aos que aderirem

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta segunda-feira (22) a Resolução Normativa 265 que incentiva a participação dos beneficiários em programas de envelhecimento ativo, com a possibilidade de descontos e prêmios.

De acordo com a agência, o objetivo da norma é ampliar o esforço para inverter a lógica existente hoje no setor, pautado pelo tratamento da doença e não pelo cuidado da saúde. Para isso, as operadoras deverão estimular a adesão dos beneficiários a programas de promoção da saúde e envelhecimento ativo, podendo oferecer desconto nas mensalidades dos clientes que aderirem.

O programa é extensivo aos planos de saúde individuais ou familiares e coletivos empresariais ou por adesão. A formatação dos programas será individualizada para cada plano, considerando, inclusive, a região de residência do beneficiário.

Na proposta da ANS, o beneficiário que aderir a algum programa deste tipo poderá ter o desconto, sem discriminação por idade ou doença preexistente. E não será permitido vinculá-lo a resultados alcançados. O desconto ou a premiação estará vinculado apenas à participação.

Programas voltados para o envelhecimento ativo envolvem ações para a prevenção e para o acesso a cuidados primários de saúde que visam detectar e gerenciar precocemente as doenças crônicas. Por Saúde Web.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Philips lança programa para descarte de equipamentos médicos

A Philips lançou no Brasil o projeto Ação Verde, um programa de reciclagem da companhia que prevê, como maior objetivo, recolher todos os equipamentos que a empresa coloca no mercado, após entrarem em obsolescência.

Em sua primeira fase, o projeto encaminhará para reciclagem produtos da linha de Monitoramento de Paciente & Cuidados Terapêuticos (PM&TC) como monitores, oximetros e desfibriladores, das marcas Philips e Dixtal.

Além disso, serão oferecidas condições comerciais especiais para quem entregar os equipamentos antigos na atualização de sua base tecnológica. “O objetivo do projeto é proporcionar às unidades de saúde a possibilidade de atualização de sua base instalada com o descarte responsável e adequado dos equipamentos antigos”, afirmou, em comunicado, o diretor comercial para a linha de Monitoramento de Paciente & Cuidados Terapeuticos (PM&TC) da Philips do Brasil, Isaac Gregório.

Para participar do programa é necessário que os equipamentos encaminhados para o descarte sejam obsoletos ou estejam fora de linha, mas contendo todas as peças, mesmo que sem funcionamento.

Para ter acesso às condições especiais de compra, o produto descartado deve ser similar ao adquirido. Uma empresa homologada pela Philips retira os equipamentos antigos no endereço da unidade de saúde, supervisiona o processo de reciclagem e encaminha um certificado para a instituição garantindo o destino correto dessas peças. Depois, é entregue às instituições participantes do projeto um “Certificado Verde”.

Em dois meses de programa, foram recolhidos mais de 113 equipamentos, vindos de todas as regiões do País. Por Saúde Web.

Mercado Wi-Fi de Saúde deve atingir US$ 1,3 bilhões até 2016

O mercado para serviços de saúde Wi-Fi vai atingir US$ 1,34 bilhões até 2016, segundo um novo relatório da ABI Research intitulado “Wireless Technologies in Professional Healthcare. De acordo com a pesquisa, Voice over Wi-Fi e RTLS (sistemas de localização em tempo real) vão se unir às “redes da área médica” (MBANs), que utilizam Wi-Fi em dispositivos móveis de monitoramento.

Cerca de 30 milhões de dispositivos de saúde MBAN serão lançados no mundo por ano até 2016. O relatório também aborda o crescente mercado de dispositivos para o consumidor com Wi-Fi incorporados, como os oferecidos pela BodyMedia e Fitbit, que irão entrar cada vez mais em ambientes profissionais.

“A ABI Research prevê que o número de dispositivos de smartphones e dispositivos de mão de profissionais de saúde vão crescer 20% em 2011”, afirmou o analista da ABI, Jonathan Collins, em um comunicado de imprensa.

O Wi-Fi já foi amplamente adotado nas unidades de saúde da América do Norte, mas a expansão de redes existentes e a adoção crescente de Wi-Fi em outras regiões do mundo garantirá que o mercado de hardware, software e serviços crescerão para US$ 1,34 bilhões de dólares em 2016.

Os principais fornecedores de infraestrutura Wi-Fi, incluindo a Cisco, Aruba e Motorola estão focados no potencial de Wi-Fi na área de saúde. Estas empresas irão beneficiar os clientes e não só construir as suas redes, mas também ajudar os fornecedores e seus parceiros a se estabelecerem para fornecer gerenciamento de redes e o crescente número de aplicativos que irá alavancar a conectividade.

Tradução: Alba Milena, especial para o Saúde Business. Por InformationWeek, Chris Gullo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CFM impõe regras mais rigorosas para conter propaganda enganosa

Para conter as propagandas enganosas, o Conselho Federal de Medicina (CFM) tornou mais rigorosa as regras para a publicidade de serviços dos médicos.

Uma nova resolução determina que os médicos estão proibidos de anunciar o uso de técnicas “milagrosas” ou aparelhos com capacidade privilegiada. Os profissionais também não poderão participar de concursos ou premiações para eleger o “médico do ano” ou o “profissional de destaque”.

Os anúncios não poderão ter imagens dos pacientes para falar dos resultados de um tratamento, os conhecidos “antes” e “depois”, mesmo com autorização do paciente. Está vedado o uso do nome, imagem e voz de pessoas famosas em propagandas de serviços médicos.

Outra proibição é conceder entrevistas para autopromoção e divulgar o endereço e telefone do consultório nas redes sociais. De acordo com o CFM, o profissional poderá usar as redes sociais, como blog, para divulgar informações de caráter educacional ou preventivo, como descrever os sintomas de uma determinada doença.

Os médicos estão impedidos de fazer consultas pela internet ou por telefone, mesmo que para atender parentes. Há registro de empresas que ofereciam consultoria online para prescrever remédios. Além disso, é vedado ao profissional associar seu nome a produtos de empresas, como afirmar que aprova e garante a eficácia de determinado produto.

O manual com as regras se aplicam ainda a sociedades médicas e hospitais públicos e privados. Em caso de descumprimento será aberto um processo pelo conselho para apurar a denúncia. Se comprovada, o médico ou entidade sofrerá penalidade, que vai de advertência à cassação do registro.

Os profissionais e as entidades têm 180 dias para se adaptar à nova resolução, que atualiza as normas anteriores, vigentes desde 2003. Por Agência Brasil.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Auditoria em saúde: veja a média salarial dos profissionais


Remuneração varia entre R$ 9.000 e R$ 900

Pesquisa da Catho Online, empresa de classificados online de currículos, traz média salarial de profissionais de diversas áreas da saúde.

Confira a remuneração dos profissionais que atuam em auditoria:

Cargo: Gerente de Auditoria

Média salarial: R$ 9.297

Cargo: Médico Auditor Sênior (4 horas/dia)

Média salarial: R$ 6.475

Cargo: Médico Auditor Pleno (4 horas/dia)

Média salarial: R$ 5.537

Cargo: Médico Auditor Júnior (4 horas/dia)

Média salarial: R$ 4.601

Cargo: Enfermeiro Auditor Sênior

Média salarial: R$ 3.654

Cargo: Enfermeiro Auditor Pleno

Média salarial: R$ 2.970

Cargo: Enfermeiro Auditor Júnior

Média salarial: R$ 2.459

Cargo: Assistente de Auditoria

Média salarial: R$ 1.382

Cargo: Auxiliar de Auditoria

Média salarial: R$ 990

*Acompanhe a média salarial de outros cargos do setor ao longo do mês no Saúde Web!

Metodologia:

O estudo é atualizado a cada três meses e traz dados de mais de 1.800 cargos, de 218 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de 7 faixas de faturamento para classificação de porte de empresa. Por Saúde web.