quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estudo “Antes da TI, a Estratégia em Saúde” é lançado.

Levantamento visa promover um levantamento diferenciado sobre as motivações que determinam a aquisição de produtos e serviços de TI e as boas práticas de gestão entre os profissionais de TI em Saúde. 

A IT Mídia dá início ao estudo “Antes de tecnologia, a estratégia: uma análise expandida sobre as reais motivações dos investimentos em TI” , que visa promover um levantamento diferenciado sobre as motivações que determinam a aquisição de produtos e serviços de TI. Em 2011 foi realizada a 1ª edição junto aos profissionais de TI dos principais setores da economia e agora abrangemos o estudo com perguntas específicas para o setor da saúde.

Os estudos da IT Mídia são realizados com o intuito de refletir as práticas de gestão entre os profissionais dos setores da Tecnologia da Informação e do setor da Saúde e colaborar para o desenvolvimento profissional desses executivos.

Divulgação dos resultados

Os resultados do estudo, com a análise completa dos dados, serão divulgados no maior encontro de lideranças de TI da América Latina, o IT Forum + que acontece de 22 a 26 de agosto no Iberostar Bahia Hotel na Praia do Forte – BA e reunirá os CIOs das 501 a 1000 maiores empresas do País.

Além disso, o estudo será publicado com exclusividade em um Report Especial que será distribuído para todos os participantes da pesquisa.

Prazo de preenchimento: 11 de junho a 13 de julho/2012.

Se houver interesse em participar: o link abaixo:

http://pesquisa.itmidia.com.br:443/admin/antesdatisaude_cadastro/questionario.htm
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo email: amarchione@itmidia.com.br

Por saúde Web.

Projeto de Lei prevê punição para gestores de Saúde

PL estipula que os que descumprirem as regras sobre melhorias da eficiência dos serviços de saúde recebam, por exemplo, pena de improbidade administrativa. Houve divergências em audiência a respeito do projeto.



Em audiência pública promovida nesta terça-feira (19) pela Comissão de Seguridade Social e Família, debatedores divergiram sobre a proposta que cria a Lei Geral de Responsabilidade Sanitária de Agentes Públicos (PL 21/07). Essa proposta prevê punições para os gestores que descumprirem as regras sobre melhorias da eficiência dos serviços de saúde. Esses gestores poderão ser punidos, por exemplo, por improbidade administrativa.

Para a integrante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) Jovita José Rosa, a Lei de Responsabilidade Sanitária é essencial. Segundo ela, os secretários de Saúde precisam ter a dimensão do número de vidas que estão em suas mãos. “Queremos mostrar o que significa responsabilidade sanitária. É o compromisso público que o chefe do Poder Executivo e os dirigentes de saúde devem assumir no âmbito do Sistema Único de Saúde [SUS].”

Já o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), José Ênio Servilha Duarte, disse que a proposta de criminalização vai dificultar a contratação de gestores de saúde pública. “Hoje, ninguém mais quer ser gestor, porque há uma legislação complicada, financiamento muito baixo, população insatisfeita, e o prefeito acha que está gastando muito dinheiro na saúde”, afirmou.

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) também manifestou preocupação com a proposta que cria a Lei de Responsabilidade Sanitária. “Tenho muito medo da criminalização da figura do gestor. É o secretário municipal, secretário estadual, ministro que vai responder por isso?”, questionou. “Ou isso é uma questão muito mais ampla? Ali estão previstas penas severas, inclusive cadeia.”

O relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Rogério Carvalho (PT-SE), explicou que o substitutivo que apresentará vai responsabilizar o agente público que não cumprir uma responsabilidade pactuada, ou seja, os compromissos que ele afirmou ser possível cumprir.

“Se o ente não cumprir e ficar comprovado que o agente público – o secretário municipal ou o secretário estadual – foi negligente, neste caso caberia uma punição a esse agente público”, disse.

Rogério Carvalho foi autor do requerimento para realização dos debates desta terça-feira. A audiência também foi sugerida pelos deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e Saraiva Felipe (PMDB-MG). O autor do projeto é o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).Por Agência Câmara de Notícias.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Rotina dos hospitais causa síndrome de Burnout

Hospitais são locais que devem produzir saúde, no entanto, pessoas que fornecem esse serviço estão ficando doentes, alerta especialista, que dá dicas de como estimular criatividade para gerar eficiência emocional.

Atos criativos estão relacionados aos momentos em que a mente consegue se afastar dos problemas a serem resolvidos. Os insights costumam ocorrer em horas inesperadas quando é possível permitir que os pensamentos se libertem e nos mostrem novas soluções para situações cotidianas. O problema é que em ambientes hospitalares implantar essas dinâmicas criadoras parece ser uma tarefa secundária. No entanto, assim como nas empresas, as instituições de saúde também devem olhar e incentivar essas práticas se quiser alcançar bons resultados e relacionamento sadio.

De acordo com o master coach da Sérgio Ricardo Company, Sérgio Ricardo Missioneiro, a rotina dos hospitais tem causado em suas equipes a síndrome de Burnout, distúrbio de caráter depressivo, seguido de esgotamento físico e mental.

“Os hospitais são locais que devem produzir saúde, no entanto, as pessoas que fornecem esse serviço estão ficando doentes. O maior consumo de drogas é na área da saúde. Muitos médicos tomam remédios tarja preta, sofrem de transtorno obsessivo compulsivo, são obesos e fumam”.

O motivo destes sintomas se dá pelo fato de que existem problemas de cultura dentro das instituições hospitalares, que estão minguando as pessoas. O principal gargalo deve-se ao fato de que os hospitais apresentam uma rotina de atendimento ao cliente ao invés de produção de saúde.

O executivo conta que responsabilidades ligadas ao dia-dia de uma empresa também devem ser aplicadas dentro dos hospitais, como técnicas de gestão, dinâmicas de motivação, descoberta de líderes e integração entre as equipes. Porém esses conceitos não são colocados em prática.

“Ambientes hospitalares necessitam de eficiência emocional. Elementos sociais, trocas de feedbacks e busca pelo equilíbrio do sistema devem fazer parte das metas das instituições. Os médicos devem refletir se são profissionais ou amadores na arte de viver”.

Melhorando o ambiente

O uso de agressividade para manter a eficiência é algo que deve ser esquecido pelos gestores, de acordo com Missioneiro. Segundo o estudo Harvard Medical Practice, nos Estados Unidos, a maioria das mortes é causada por erros médicos como ministrar medicamentos errados.

“As pessoas erram e ficam com vergonha de falar. Sendo assim, não é possível detectar os erros e fazer uma capacitação e evitar que o equívoco se repita. O medo de punição é o que mais inibe a criatividade”.

Para reverter esses problemas, o coach diz que é preciso perder o medo de dar feedbacks. Uma pessoa criativa compartilha o que está acontecendo toda vez que ocorre algo fora do esperado. O importante é não focar no problema e sim estar atento para achar a solução.

Adquirir esse estado de espírito é uma tarefa que deve ser praticada, pois o gestor que não desenvolver essa competência está se desligando do mercado. “É preciso saber se relacionar com as gerações X,Y e Z . Mas, quem está no comando, deve conseguir despertar essa consciência em si mesmo primeiro”.

Despertando a criatividade

Pessoas criativas são criativas por que fazem o que gostam. Quando uma pessoa não faz o que gosta, tem grande probabilidade de não fazer um trabalho de boa qualidade. “Ou você trabalha pelo emprego, que é a fonte de renda ou pelo trabalho, que é fonte de vida. Se eu tenho uma fonte de vida, eu tenho paixão, por isso me dá vontade de realizar a tarefa de forma mais aplicada”.

Contemplar o belo, fazer caminhos diferentes, frequentar ambientes lúdicos, deixar o computador e o celular desligados uma hora por dia são algumas formas de estimular a criatividade. Além disso, quem quer ter criatividade deve aguçar o cérebro, exercícios como participar de karaokê, jogar cartas, videogames, cozinhar e atuar com as pontas dos dedos, tocar um instrumento e mexer na terra são dinâmicas assertivas para criar redes neurais diferentes. Por Cynthia Dávila.

Segurança dos dados em Saúde: veja passo a passo

Uma abordagem completa para implementação da segurança envolve o planejamento e ações estratégicas e táticas, tanto de perfil tecnológico como processual. Confira artigo completo


 O projeto Saúde Business School, da revista FH (antiga Fornecedores Hospitalares), de 2012, aborda o tema: Tecnologia da Informação em Saúde. A iniciativa busca auxiliar as instituições do setor em sua gestão. Ainda que exista literatura sobre o tema, a nossa função é construir um manual prático para a geração de um ambiente de tecnologia hospitalar mais seguro, que auxilie e oriente às equipes na organização de seus departamentos de TI e na interação da tecologia da informação com os stakeholders.

Em cada edição da revista FH contém um capítulo sobre o assunto, escrito em parceria com médicos, professores, consultores e instituições de ensino, no intuito de reunir o melhor conteúdo para os leitores. Depois da circulação da revista, o Saúde Web disponibilizará, gradualmente, os conteúdos.

No mês de maio, o capítulo foi sobre: Segurança dos dados

INTRODUÇÃO…

A segurança da informação representa a base de confiança dentro da sociedade da informação, especialmente na migração de processos baseados em papel e informais para processos baseados em documentos digitais e estruturados.

No que diz respeito a dados na saúde, essa questão se torna ainda mais crítica devido, por exemplo, a possibilidade de responsabilização pelo uso indevido de dados (quebra da privacidade do paciente), pelos procedimentos em si (responsabilização do erro médico) e pelas trocas de dados (informações trocadas entre pacientes, prestadoras, operadoras e governo)……

Por Luis Kiatake, ...

Certificação pode melhorar os resultados?

"Defendo a certificação como um diferencial competitivo a ser propagado aos quatro ventos para impulsionar a imagem institucional. Porém, isso deve ser consequência e não motivação"


Se não for este o objetivo da governança da instituição – melhorar resultados – não faz sentido requerer ou perseguir uma certificação de qualidade. O processo de auditoria e a entrega do certificado são o meio, e não o fim (como ainda são encarados em um grande número de serviços hospitalares). Melhor que isso: são o começo de uma nova etapa, na qual não se deve admitir a execução de um processo – seja ele assistencial, produtivo, operacional, técnico, administrativo ou de comunicação e informação – sem o foco na qualidade total! Garantir a qualidade na entrega do serviço.

A certificação – ou acreditação, como é chamada no setor hospitalar – deve ser decidida pelo Conselho de Administração; que, por sua vez, avaliará as opções disponíveis e optará pela mais adequada ao cenário institucional. De fazer parte da estratégia do serviço de saúde e servir como o farol da instituição na busca por maior competitividade, minimização dos riscos relacionados a todos os stakeholders e construção da sustentabilidade.

Feito de maneira superficial, o processo de busca e obtenção por um “selo” de qualidade terá seus alicerces colocados em bases falsas e movediças, frágeis o bastante para sucumbir rapidamente. O mesmo acontecerá caso se almeje a certificação pura e simplesmente como estratégia de Marketing, para mostrar “valor agregado”. Defendo a certificação como um diferencial competitivo a ser propagado aos quatro ventos para impulsionar a imagem institucional. Porém, isso deve ser consequência e não motivação.

Decidir-se pela certificação tendo em mente a mudança positiva e o crescimento da organização é um caminho extraordinário para melhorar a gestão visando aprimorar o desempenho. Através da busca ininterrupta pela melhoria contínua, o ponto chave está na aplicação correta de todos os processos desenvolvidos na organização.

Com o foco na melhoria contínua se descobre mais facilmente os desvios e os gargalos de ações mal desenvolvidas internamente. Por isso é vital que sejam feitos os devidos registros dessas ações, que passarão a ser denominadas “não-conformidades”. O GNC, ou Gerenciamento de Não-Conformidades, constitui-se hoje num dos dogmas da gestão voltada para resultados. É somente a partir do registro do erro e da projeção de suas consequências, bem como da análise de suas causas e efeitos, que se conseguirá desenvolver ações para combatê-lo, eliminá-lo e, quem sabe, até mudar radicalmente processos.

Vejo o registro e as intervenções sobre os erros como a principal matéria-prima para aprimorar as pessoas, através de programas de capacitação e educação continuada. Não existe melhor ferramenta para correção de deficiências do que atuar diretamente sobre elas e sobre as não-conformidades diagnosticadas, ou seja, atuação implacável sobre a raiz, as causas e não sobre os efeitos. Outro impacto positivo e vital dessa prática é o gerenciamento dos riscos, aumentando consideravelmente o nível de segurança para os clientes e todos os envolvidos nas atividades do dia-a-dia do hospital. Aliás, o que vale é o quanto consigo evitá-los e preveni-los e não somente atuar sobre os já acontecidos.

Para concluir, dirijo-me agora aos responsáveis “número 1” das corporações: a decisão de conduzir a instituição para a acreditação deverá ser unicamente sua, como propósito de perenizar o negócio e oferecer sustentabilidade à companhia, jamais para saciar seu apetite meramente mercadológico ou de imagem. Uma vez tomada a decisão, você será o responsável pela condução do processo. O leme estará em suas mãos e somente você será o comandante!

Por Genésio Korbes.

15 iniciativas de qualidade antes da acreditação

Pequisa mostra que selos como ISO 9000, Programa Nacional de Qualidade e Malcolm Baldrige National Quality Award podem ajudar no processo de certificação.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Gestão em Gestão de Serviços de Saúde denominada Panorama da Acreditação Hospitalar no Brasil denominou algumas iniciativas de qualidade que os hospitais devem possuir antes de entrarem em um processo de acreditação.
De acordo com o estudo, esses selos de qualidade podem ser importantes auxílios na busca pela acreditação.
As iniciativas listadas foram :
ISO 9000: O foco encontra-se na melhoria dos processos internos da organização, na capacitação dos colaboradores, no monitoramento do ambiente de trabalho e na verificação da satisfação dos clientes, dos colaboradores e dos fornecedores.

ISO 14000: Estabelece diretrizes direcionadas à área de gestão ambiental das organizações.
Programa Regional de Qualidade: São programas disponibilizados e acompanhados regionalmente promovidos por entidades públicas ou particulares.
Programa Nacional de Qualidade: É uma forma de reconhecimento da excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil.
Malcolm Baldrige National Quality Award: É um prêmio de reconhecimento dado às organizações que zelam pela excelência em desempenho. O objetivo da avaliação é identificar organizações que possam servir de modelo para as demais, além de auxiliar aquelas que querem avaliar e melhorar seus resultados.
European Foundation for Quality Management: O modelo desta instituição tem o objetivo de auxiliar organizações que visam melhoria de seu desempenho. Assim o modelo de excelência tem o intuito de auxiliar instituições que buscam por excelência sustentável. Baseia-se em novo critérios principais, como liderança, gestão de pessoal, política e estratégia, parcerias e recursos, satisfação do pessoal, satisfação do cliente, integração na coletividade e recursos operacionais.
Modelo de Qualidade de Donabedian: É um modelo criado especificamente para avaliação em saúde e baseia-se em três pilares: estrutura, processo e resultado. A estrutura trata dos recursos materiais e humanos; o processo refere-se às atividades que envolvem os profissionais de saúde e os pacientes; e o pilar de resultados é o produto final da assistência de saúde prestada, levando em conta os padrões e as expectativas. Posteriormente, Donabedian ampliou o modelo para sete pontos, ou os “sete pilares da Qualidade”, sendo eles: eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade. 

Programa de Qualidade do Próprio Hospital: Os Programas de Qualidade do Próprio Hospital são quaisquer programas de Qualidade elaborados e adotados para aquele determinado hospital.
Filosofia Enxuta: Prega a eliminação de diferentes tipos de desperdícios dentro das organizações – desperdício de materiais, de transporte, processamento, movimentação, de produtos defeituosos, entre outros. Desta forma, busca o ideal de uma produção com zero defeito, sem tempo necessário de preparação para a produção (setup), zero estoques, zero movimentação, sem quebras (por exemplo, de equipamentos) e outras medidas. Para tanto, são aplicadas diferentes ferramentas, entre elas a otimização de layout e as técnicas de formação de células de trabalho.

Benchmarking: Busca das melhores práticas do setor ao qual pertence a organização, ou ainda de outro setores comparáveis, buscando a melhoria de desempenho. A filosofia associada ao processo de Benchmarking defende a identificação sistemática das melhores práticas de processos e de ideias.

Filosofia Seis Sigma: É um conjunto de práticas que tem o objetivo de melhorar sistematicamente os processos e eliminar os defeitos, visando maior satisfação dos clientes. 

Ciclo PDCA: É um ciclo que visa a melhoria continua dos processos e de resultados. Cada uma das letras remete às diferente fases do ciclo: Plan – planejamento das ações a serem executadas; Do -execução propriamente dita das ações; Check – verificação da efetividade do que foi executado, frente ao que foi planejado; e Action – ação para corrigir o processo, de forma que o novo ciclo se realize de forma ainda mais efetiva e sem as eventuais falhas anteriormente cometidas.

Filosofia Just in time (JIT): É um sistema de administração de operações que defende que nada se compra, nada se processa, nada se produz, a menos que seja necessário. Em sua essência, é uma “filosofia” de redução de desperdícios e sua adoção envolve a implantação de vários programas, sendo o mais importante a mudança no relacionamento com fornecedores.

Programa CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar: É um programa voltado para a melhoria contínua do atendimento nos serviços de saúde em hospitais, mediante uma metodologia específica adotada pelo programa. Os hospitais participantes fazem auto-avaliação de seu desempenho, trocam informações sobre melhores práticas e buscam, através do trabalho coletivo e de grupos multidisciplinares, a melhoria contínua de seus processos de atendimento. 

OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series): A OHSAS 18001 é um sistema de gestão com foco na saúde e segurança ocupacional. Por meio dela, a organização busca o controle e a melhoria contínua do desempenho nestas áreas, desenvolvendo sua preocupação com a integridade física dos seus colaboradores e clientes.
Por Saúde Web.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pixeon comemora crescimento de 90% no primeiro semestre de 2012

Ao completar nove anos de fundação, a Pixeon celebra os resultados da expansão comercial, da governança corporativa e do investimento em pesquisa e inovação, que vem sendo desenvolvido de forma intensa, preparando a empresa para um acentuado crescimento nos próximos cinco anos. Atualmente, são cerca de mil profissionais trabalhando com o sistema no Brasil e na Argentina, em 150 bases instaladas e com mais de 800 equipamentos.

A melhor empresa de PACS (sigla em inglês para Sistema de Gestão de Imagens Médicas) do Brasil, segundo pesquisa divulgada em maio pela Frost & Sullivan, está fechando o primeiro semestre de 2012, com crescimento de 90%, em relação ao mesmo período de 2011. Para o segundo semestre, a projeção é ampliar este índice. “Novos movimentos vão aumentar ainda mais o crescimento nos próximos seis meses”, afirma o CEO, Fernando Peixoto.

De acordo com o executivo, a empresa entrou em uma nova fase, com a chegada do investimento da Intel Capital, a expansão das atividades comerciais no Brasil e América Latina e o reconhecimento da empresa e seus produtos. “Estamos num momento muito especial, no qual uma nova versão do PACS Aurora foi lançada, muito consistente e com tecnologias inovadoras. As conquistas destes nove anos estão alicerçadas em uma tríade muito forte: reconhecimento, investimento e credibilidade de mercado”, comenta Peixoto.

Desde sua criação, em 22 de maio 2003, o principal foco da Pixeon é investir em tecnologia inovadora e serviços, ampliando o acesso a uma medicina diagnóstica de maior qualidade, agilizando a tomada de decisão medica e reduzindo custos. Seguindo este direcionamento, a empresa lançou, em março de 2012, a nova geração do PACS Aurora. Compatível com Windows, OSX e Linux, ela traz novas funcionalidades e arquitetura thin client. Por meio dela, todo o processamento de dados pesado é realizado em um servidor central, que distribui as informações para as estações onde serão realizadas as análises das informações geradas. Isto garante que os exames sejam exibidos no monitor com 20 vezes mais rapidez que na geração anterior, além de exigir menor investimento em hardware, nas estações de diagnóstico que qualquer concorrente world class. Por Janara Nicoletti

quinta-feira, 7 de junho de 2012

5 qualidades de um líder de TI que se compara a um paraquedista.

O CEO da FireHost, Chris Drake, diz que a experiência de anos como paraquedista o preparou para ser um líder em tecnologia

Chris Drake está acostumado a ter a cabeça nas nuvens. Ele não é apenas o fundador da FireHost, uma empresa texana de hospedagem na nuvem, mas Drake serve na 82 ª Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA como um paraquedista de terceira geração. 

Aqui, Drake descreve como seus 64 saltos como paraquedista o preparou para o gerenciamento de tecnologias e protelação de hackers.

Como um líder de TI, você está desenvolvendo essas qualidades em sua equipe?

1. Reflexos rápidos contra fogo
A empresa de hospedagem na nuvem exige decisões rápidas em caso de uma interrupção. A decisão certa em uma fração de segundo também é exigida de paraquedistas ao fazer saltos que desafiam a morte, de acordo com Drake. Ele lembra uma época em que acidentalmente trombou de paraquedas em pleno ar com um amigo paraquedista. Um fenômeno conhecido como “roubo de ar”, ele pode fazer com que o paraquedista entre em um colapso, sem contar que é uma queda livre a sua morte. Felizmente, Drake diz: “tive o instinto de me proteger e em meio segundo eu estava fora desse colapso. Eu literalmente bati com os pés e, em seguida, comecei a pular para o mais longe que eu podia. E é por isso que eu ainda estou aqui.”

2. Nervos de aço

Cada líder de TI já sentiu aquela sensação de pânico quando o tráfego de rede, de repente, vira um gargalo ou um servidor vai para o congelador. Referido como “a névoa da guerra” em termos militares, Drake diz que isso é comum em uma sala de servidores assim como em um campo de batalha. “É um momento em que há caos ao seu redor, mas você ainda tem que se concentrar no seu objetivo, não importa quais questões estão ao seu redor em uma situação de batalha. Acontece da mesma forma com hospedagem quando você tem falhas e pessoas em pânico. Aprendi a ter calma enquanto paraquedista e transferi esse conhecimento para o mundo dos negócios.”

3. Lidere a uma distância
Liderar uma equipe altamente qualificada de profissionais de TI não é diferente do que comandar uma elite de paraquedistas, de acordo com Drake. “Como líder na FireHost, eu contrato as melhores pessoas do mercado e então eu removo todos os obstáculos que existem para que elas possam fazer um bom trabalho”, diz ele. “Da mesma forma, paraquedistas são uma espécie malandros. Eles são grandes pessoas que ao se livrarem dos obstáculos fazem grandes coisas.”

4. Fortes habilidades de comunicação

Planejamento cuidadoso e melhores práticas são essenciais para uma excelente comunicação entre os paraquedistas. O mesmo vale para abordagem de Drake em manter as linhas de comunicação abertas entre os 80 funcionários da FireHost. “Somos capazes de ler as mentes uns dos outros e isso é porque o planejamento está lá e nossa visão é extremamente focada”, diz Drake. “Quando sua visão está focada e você tem um plano, a comunicação do dia-a-dia não é necessária. Da mesma forma, quando saltamos de um avião já sabemos o que nos espera nas próximas 24 horas do dia.”

5. Um sentido de missão

É preciso mais do que passivamente monitorar o tráfego e gerenciar os servidores para bloquear 200 milhões de tentativas de hack. De acordo com Drake, o sucesso depende de reconhecer o que você e sua equipe de TI estão fazendo, tudo tem que estar de pé entre o cliente e você. “Estamos no negócio de hospedagem na nuvem, estamos a proteger empresas e pessoas”, diz Drake. “Como um paraquedista, eu estava protegendo o nosso país. É esse tipo de responsabilidade enorme que existe dentro de nossa cultura corporativa. Cada um de nossos funcionários entende que nós somos a Guarda Nacional da internet.”
Fonte: Cindy Waxer | InformationWeek EUA; replicado pela InformationWeek Brasil

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Acreditação começa ser questão de sobrevivência

A revista FH promoveu um debate com especialistas no assunto e traz para você os avanços, desafios e problemas que envolvem este processo ainda incipiente no Brasil.
 
 
Acreditar, eu não. Recomeçar, jamais. A vida foi em frente e você simplesmente não viu que ficou para trás”. O samba de Dona Ivone Lara, resguardado de sua conotação amorosa, é uma boa alusão ao que pode acontecer com as instituições de saúde brasileiras que ignorarem uma tendência irreversível de aprimoramento da gestão de pessoas, processos e tecnologias que se firma cada vez mais no mercado mundial. A acreditação hospitalar e de outros players da cadeia de  saúde está perdendo sua característica de representar apenas um diferencial perante todo sistema.

Com uma rede que gira em torno de 6,5 mil instituições de saúde, que inclui apenas 200 hospitais acreditados, o Brasil ainda engatinha neste árduo, custoso e complexo processo de melhoria da gestão. Pelo retrovisor, os Estados Unidos e Canadá, por exemplo, veem nosso País com índices globais de acreditação de suas instituições que ultrapassam os 90%.

O caminho para chegar a este grau de excelência foi discutido por sete especialistas envolvidos no tema, que foram convidados pela Revista FH para um debate realizado no início de maio, em São Paulo. Durante quase três horas, eles falaram sobre os avanços, entraves e rumos que este mercado vivencia. A conclusão uníssona é de que a acreditação está se tornando mais e mais uma condição sine qua non de sobrevivência dos players que atuam no negócio de saúde. “As instituições que não têm acreditação vão deixar de existir. O que eu gostaria é que a sociedade e as operadoras exigissem a acreditação como um filtro de quem fica e quem sai do mercado”, opina Francisco Balestrin, presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que congrega 45 hospitais que possuem alguma acreditação.

Com foco em segurança do paciente e qualidade da assistência, a acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde obtida de forma voluntária e periódica pelas instituições de saúde. No Brasil, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) é quem expede os selos de acreditação de acordo com os graus de qualidade de cada unidade de saúde, que podem variar de I, II a III. Representadas por consultorias, também atuam por aqui acreditadoras internacionais, como a Joint Commission International (JCI) e a Accreditation Canadá. A ONA, de acordo com dados disponíveis em seu site na Internet, já chancelou 301 instituições brasileiras, sendo 156 hospitais. A JCI, por sua vez, figura com 33 entidades acreditadas no País, enquanto que a Canadá soma 21 acreditações.

O baixo número global de instituições acreditadas, contudo, contrasta com o expressivo crescimento da quantidade de acreditações registradas nos últimos anos. No ano passado, por exemplo, 50 novas instituições receberam certificação pela metodologia ONA. Nos três primeiros meses de 2012, outras 19 organizações de saúde ganharam o selo. Pela JCI, apenas em 2011, 95 instituições de saúde estiveram em preparação para acreditação, entre elas 43 hospitais, 20 ambulatórios, 15 programas de cuidados clínicos e três operadoras de planos de saúde.

Incentivar financeiramente?

O maior problema para a expansão da acreditação no Brasil é, sem dúvida, o alto custo associado que esse processo carrega, pois ele envolve uma série de mudanças estruturais, organizacionais e de gestão que podem durar de 24 a 36 meses. Como é o próprio hospital que precisa bancar este custo e nem sempre a operadora ou o paciente reconhecem financeiramente essas melhorias, a maioria das instituições ainda trata o tema em segundo plano.

A Unimed BH, por exemplo, coloca em prática há oito anos um projeto de incentivo financeiro para seus hospitais credenciados que buscam a acreditação. A superintendente de provimento à saúde da empresa, Monica Castro, conta que R$ 65 milhões já foram investidos nesse programa e que em 2012 outros R$ 20 milhões serão aportados. Dependendo da acreditação obtida, o hospital recebe um bônus na diária global que varia de 7% a 15%. “Há oito anos, tínhamos dois hospitais acreditados. Hoje, temos 23, que correspondem por 50% dos nossos hospitais”, diz a executiva, que assegura que o processo de acreditação gera economia para a operadora no médio e longo prazo.

Apesar de ser concorrente da Unimed, o diretor da rede de hospitais da Amil em São Paulo, Vinicius Rocha, reverencia os resultados da subsidiária mineira e concorda que no estágio atual do mercado os incentivos financeiros são necessários. “Esse modelo de incentivo faz parte, porque o processo inicial de acreditação tem uma demanda de investimento muito grande com treinamento, estrutura física etc”, diz ele, que ressalva sua opinião dizendo que para o futuro, quando o mercado estiver mais consolidado, este modelo de incentivo não será o melhor caminho.

Balestrin, da Anahp, é contra incentivos financeiros para hospitais. Ele afirma que a acreditação não deveria ter como objetivo melhorar os indicadores econômicos e financeiros da instituição e, sim, focar no aspecto da segurança do paciente e da melhoria da qualidade assistencial. 

“Normalmente, o hospital faz acreditação e quer renegociar as diárias e taxas. Acho que ele não fez mais do que a obrigação ao se acreditar e trazer mais qualidade para seu serviço. Precisamos participar de uma forma sincera desse mercado”, pontua o presidente da associação. Ele ainda sustenta que os incentivos iniciais podem comprometer o resultado dos hospitais no futuro. “Quanto que este incentivo custa posteriormente para as instituições? O que ouvimos é que os hospitais de Belo Horizonte têm dificuldade de obter bons resultados econômicos/financeiros”, revela.

Na visão do CEO da acreditadora brasileira IQG e que comanda também a Accreditation Canada no Brasil, Rubens Covello, a questão do custo é bastante complexa. “Consigo entender que a questão estrutural dentro do custo é importante. Mas por que a acreditação é cara? O custo está na capacitação e no envolvimento das pessoas”, diz. Garantir a qualidade diante da recorrente migração de profissionais de uma instituição para outra é bastante difícil. “Está errado dentro das universidades. Não temos nada sendo dirigido para a questão da segurança do paciente, para a gestão do negócio”, argumenta. 

Falta educação
 
A ausência da visão de trabalho em uma instituição acreditada dentro das universidades foi outro problema levantado pelos debatedores. Para Rocha, da Amil, a mudança de cultura dentro da cátedra deve começar a ocorrer agora para dar resultados daqui a 20 ou 30 anos. “Esse trabalho precisa ser feito para que no futuro tenhamos um corpo médico mais aculturado e que possa estar mais confortável com a adesão de práticas exigidas pela acreditação”, afirma.


Balestrin, da Anahp, compartilha da mesma opinião. “Jovens médicos não sabem como funciona o negócio em si. Os médicos e hospitais não conversam entre si. A discussão não é travada com eles”, diz. Ele ainda afirma que a dicotomia entre o corpo clínico e o corpo hospitalar tende a desaparecer com a mudança no modelo de gestão das unidades de saúde. “Há quatro anos, começamos a incentivar a governança corporativa de nossos associados. Hoje, sob esse ponto de vista, eles se modernizaram. Agora, estamos apostando no modelo de governança clínica que, ,quando estiver claro, será entendido melhor pelos médicos. A partir disso, as duas governanças passarão a dialogar e será possível desenvolver projetos juntos. Nós acreditamos que o modelo de remuneração dos médicos mudará com isso. E quem não estiver preparado, vai sofrer”, prevê o executivo.

Heleno Costa Junior, diretor de relações institucionais e coordenador de educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que mantém parceria com a JCI, aponta que é preciso haver um convencimento de que aquilo vai melhorar o trabalho dos prestadores. “Os médicos dizem que a acreditação burocratiza a assistência, mas isso porque hoje tudo é feito sem padrões. O fato de você exigir que ele escreva um prontuário já é sintoma de burocratização para eles”, relata. Covello completa dizendo que é necessário ter ferramentas para inserir esse profissional dentro da gestão da qualidade e segurança.

Colaboradores envolvidos 

Além do médico, é extremamente importante envolver os outros profissionais prestadores de serviço terceirizados dentro do hospital. E a missão de fazê-los entender as novas práticas e filosofias inerentes à acreditação não é simples. Costa Junior diz que do ponto de vista do acreditador que está avaliando a instituição, não existe diferença no grau de exigência de análise dos resultados do prestador de serviço. “O avaliador não olha com distinção, ele vai fazer o mesmo pente fino nos processos relacionados à nutrição, limpeza, radiologia e laboratório, por exemplo”, afirma.

Giovanna Araújo, diretora-técnica do Grupo Brasanitas, que atua na área de higienização hospitalar, diz que na era da acreditação, o prestador precisa entender para atender o cliente. “A questão do terceiro está deixando de existir. Eu já faço parte da cadeia. Algumas instituições já nos chamam de time. Houve uma mudança de conceito. Já não é aquele serviço isolado, é um serviço integrador”, afirma a executiva, que aposta no treinamento e capacitação dos seus profissionais para que eles atendam às exigências dos hospitais acreditados.

Um desafio para as instituições de saúde já acreditadas é se fazer valer dessa vantagem diante dos olhos dos pacientes, que quase sempre não fazem ideia do que significa a acreditação daquele hospital. Balestrin, da Anahp, diz que os hospitais não conseguem passar para os usuários uma percepção de valor em saúde. Rocha, da Amil, afirma que a empresa vem tentando conscientizar os clientes. “Mas acho que ainda tem muito caminho pela frente”, opina. 

Costa Junior da CBA contou que a JCI vai começar em 2013 a incluir na equipe de avaliação um usuário do sistema de saúde. “A ideia é que a instituição possa fazer um grupo de pacientes que poderia, através de um treinamento, participar das avaliações”.

Raquel Lisboa, coordenadora da área de qualidade da gerência de relações com prestadores de serviço da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), diz que o órgão regulador criou um programa que visa aumentar a quantidade de informações ao paciente. Segundo ela, após a implementação de uma instrução normativa que está sendo regulamentada, as operadoras precisarão apresentar aos usuários um guia médico que faça distinção entre os prestadores acreditados e os não acreditados. “Quando o paciente for procurar por um profissional, ele vai saber quem é acreditado. Estamos trabalhando para criar uma legenda com a linguagem clara que mostre ao usuário qual o benefício de buscar um prestador acreditado. O que a ANS vem incentivando é a questão da divulgação”, resume.

O futuro da acreditação das instituições de saúde no Brasil ainda é nublado e vai levar algum tempo para desanuviar. Todos os debatedores creem que serão necessários muitos anos para que a prática acreditadora deslanche no País. Balestrin, da Anahp, sugere que o governo federal institua uma política compulsória para a acreditação dos seus hospitais federais. “Até porque esses hospitais são os que mais precisam de acreditação”. Por Milton Leal, especial para a revista FH.

terça-feira, 5 de junho de 2012

II ENLOG - Encontro de Logística da ETEPAM.


A Escola Técnica Estadual Professor Agamemnom Magalhães - ETEPAM - convida todos a participarem do II ENLOG • Tedências e Desafios que será realizado nos dias 13, 14 e 15.06, com abertura oficial às 19h.
 
Vagas Limitadas

Inscrição gratuita para os minicursos pelo email: enlog.etepam@gmail.com.

Instrução para inscrição: Preencher o assunto do email com o nome do minicurso que deseja participar e no corpo do email os dados: nome do minicurso, nome completo e instituição de origem. Os participantes dos minicursos receberão certificado.
 
Endereço: Av. João de Barros, nº 1769 • Espinheiro Contato: enlog.etepam@gmail.com • 81 3241.2108

Busca por rastreabilidade de medicamentos ainda é pequena

Lei 11.903, que dispõe sobre o rastreamento da produção de medicamentos, ainda não virou realidade no País, mas a medida prevê a impressão por parte das farmacêuticas de códigos bidimensionais.


Apesar da lei nº 11.903/2009, que dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, a corrida das farmacêuticas para a adequação anda de forma vagarosa, segundo fornecedores do mercado.
A medida, que até hoje ainda não virou realidade, prevê que cada medicamento comprado na farmácia possua um único código, contendo informações referentes à cadeia de produção, desde a fabricação até a comercialização. 

O controle ficaria a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio de um sistema nacional de controle de medicamentos (SNCM). De acordo com o gerente de vendas da divisão de codificação industrial da Sunnyvale, Wagner Gennari, a integração das informações dos medicamentos entre os fabricantes e a Anvisa ainda não está clara, entretanto, é importante que os fabricantes se atentem aos investimentos tecnológicos que terão de fazer.

“Eles vão ter instalar equipamentos para imprimir o código, que necessita de uma tecnologia bidimensional Datamatrix”, explica Gennari.

Na opinião do analista comercial da Iastech, Eric Vinicius, a concretização da medida trará segurança à cadeia produtiva, além de fortalecer a imagem do Brasil no exterior. “O controle deve gerar mais exportações e garantia de um remédio mais seguro”, analisa Vinicius. 

Gennari ressalta, ainda, a redução de produtos ilícitos no mercado.

Veja as especificações da lei: 

1. A base do SNCM fundamenta-se na aplicação do conceito da RASTREABILIDADE DE MEDICAMENTOS, em consonância aos ditames legais.

2. Utilização do código bidimensional Datamatrix como tecnologia portadora de dados.

3. Utilização do Identificador Único de Medicamentos – IUM, constituído de número individual, não repetitivo, de 13 dígitos a ser representado na embalagem codificado no Datamatrix e também apresentado em caracteres numéricos legíveis. O identificador único de medicamentos será gerado e gerenciado pela Anvisa, por sistema integrado ao SNCM.

4. Adoção do padrão de conteúdo para o código bidimensional Datamatrix, composto basicamente de: número de registro, lote, validade e IUM.

5. Obrigatoriedade de manutenção de banco de dados próprio e da realização do controle da movimentação e estoque por meio de sistema informatizado compatível com as especificações e padrões de captura estabelecidos pela Anvisa, por parte tanto das empresas detentoras de registro junto à Anvisa, quanto das empresas distribuidoras do comércio varejista.

6. As embalagens secundárias de todos os medicamentos devem conter mecanismos de identificação e segurança que possibilitem a rastreabilidade desde a fabricação até o momento da dispensação. Os casos de embalagens múltiplas, hospitalares e fracionáveis serão objeto de estudos mais aprofundados, de modo a verificar a possibilidade de garantir a rastreabilidade do medicamento até o consumidor final.

7. Responsabilidade das empresas detentoras de registro pela aposição do código bidimensional Datamatrix nas embalagens dos medicamentos a serem comercializados no território brasileiro. A escolha da modalidade para aposição do Datamatrix nas embalagens fica a critério das empresas detentoras de registro, devendo ser processada em estrita observância aos padrões técnicos aplicáveis.

8. As questões referentes aos leitores de autenticidade, nos moldes anteriormente previstos, deixam de ser aplicáveis.

9. Sistema central de captura, armazenamento e gerenciamento de dados estabelecido no âmbito governamental e gerenciado pela Anvisa.

10. Revisão da RDC nº 59/2009 e/ou elaboração dos normativos pertinentes.

11. Definição e divulgação de mecanismos a serem utilizados para consulta da procedência do medicamento diretamente pelo consumidor.

A Anvisa informa que adotará as providências e encaminhamentos necessários para o estabelecimento das definições técnicas, operacionais e de funcionamento do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e demais medidas administrativas decorrentes. Por Verena Souza

Profissionais de TI lançam Associação Brasileira CIO Saúde

Entidade é formada para promover fóruns e compartilhar ideias, experiências e informações em prol do dia a dia do profissional de tecnologia de instituições de saúde.

A Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS) acaba de ser oficializada. A entidade tem a finalidade de trazer questões do dia a dia dos profissionais de tecnologia da informação na saúde para serem debatidas, além de facilitar a troca de informações entre eles. De acordo com o presidente, David Oliveira, a instituição é decorrente de um grupo de “CIOs da saúde” que, há quatro anos, costumavam se reunir a cada dois meses em São Paulo. 

“Fica muito difícil para organizarmos esses encontros. Sentimos a necessidade de um grupo que andasse sozinho, ou seja, independente dos que iniciaram”, conta Oliveira. 

Grandes hospitais, principalmente do estado de São Paulo, já integram a ABCIS, que pretende criar centrais regionais para fomentar a participação de profissionais de TI de todo o Brasil. Atualmente, o grupo possui 200 profissionais registrados. 

Para unir a categoria, a entidade vai realizar, em outubro, o I Forum Anual Setorial de TI, trazendo como keynote speaker Renata Bushko, do MIT e presidente da FHTI Future Health Technology Institute, dedicada a definição da agenda de tecnologias em saúde para o século 21.

“Queremos estreitar a relação da TI com outras áreas como, por exemplo, engenharia clínica, de compras e infraestrutura. Para entender até onde vai a tecnologia e onde começa a outra área”, diz Oliveira, enfatizando que o intuito é integrar e, não, competir. 

A comunicação entre os associados será feira por meio de um site, ainda em construção. “Por exemplo, preciso de um fornecedor para a área de impressão do hospital, garanto que se eu compartilhar minha necessidade os maiores fornecedores do segmento vão aparecer rapidamente. O objetivo é colaboração”, ressalta Oliveira. 

Na opinião do executivo, o mercado é promissor, pois as instituições começaram enxergar a TI como um potencial de competitividade, mas ainda existe um longo caminho a ser percorrido, levando em consideração que os hospitais destinam, em média, 3% de seu orçamento para tecnologia e a indústria, de maneira geral, 7%. 

Além do presidente David Oliveira, compõem a direção da entidade o Vice-Presidente Aécio Rocha e os Diretores Adilson Simplício (Administrativo e Financeiro), Marcio do Lago (Operacional), Heitor F. Garcia (Planejamento Estratégico), Klayton Luis Ferreti Simão (Conhecimento e Inovação) e
Walmir Batista de Morais (Regionais). Por Verena Souza.