sábado, 3 de abril de 2010

Tecnologia elimina uso de papel nas UPAs do Estado.

Informatizar o atendimento de emergência nas Unidades de pronto Atendimento (UPAs) é o que faz um softwarwe desenvolvido pela empresa MV, sediada no Recife. "A primeira UPA inaugurada pelo Governo do Estado em março, na Imbiribeira, já aboliu o uso do papel nos procedimento", ressalta o diretor da MV, Luciano Regus.



É uma iniciativa inovadora porque registra todo o fluxo do atendimento, como os medicamentos e os exames eletrônicamente. e não há risco dessas informações setem apagadas", agumenta Regus, acrescentando que foram adotados requisitos para que os arquivos não sejam violados e nem perdidos. Os requisitos incluem uma certificacção do Conselho Federal de Medicina e outra da Sociedade Brasileira da Informática em Saúde.

Com o uso do software, tudo o que acontece no atendimento fica registrado eletronicamente, como as prescrições médicas, os pedidos de exames, etc. Pelos cálculos de Regus, a informatização das UPAs já existentes pde representar um mercado de R$ 50 milhões dos quais pelo menos R$ 15 milhões poderiam ser gerados em negócios no Recife, caso fosse aplicada a nova tecnologia.


Segundo o empresário, a perspectiva é que sejam implantadas 500 unidades desse tipo em todo o País. "Essa tecnologia ainda é inédita no mercado privado. Não temos hospitais privados usando esse tipo de software", afirma.


A expectativa da MV é registrar um crescimento superior aos 30% este ano. Para isso, a empresa vai tentar fazer com que osseus produtos sejam implantados em ambulatórios, UPAs e centrais de atendimento.

O software também usa o protocolo de Manchester, licenciado pela editora britânica Willey e Sons. O protocolo é um método clínico que permite classificar a gravidade de cada paciente para que sejam atendidos primeiros os que estão com doenças mais graves. Desse modo, é feito um levantamento dos sintomas que os pacientes apresentam e o software indica o grau de gravidade da enfermidade e o tempo máximo que cada cliente deve ser atendido. Para isso, os pacientes recebem uma pulsirinha que pode ter cinco cores diferentes e cada uma delas indica um tempo máximo de atendimento.


A fábrica da MV fica em Boa Viagem e cerca de 300 pessoas trabalhando no local. No ano passado, a empresa faturou R$ 70 milhões nas vendas que fez em todo o País para seus 500 clientes. A empresa também está desenvolvendo um software para gestão hospitalar, com previsão de lançamento para maio numa feira do setor de saúde, em São Paulo. "Na área de saúde, a rede pública ainda investe pouco em gestão", lamenta o empresário.


Reportagem exibida no Jornal do Commercio em 03/04/2010 (sábado) caderno de Econômia, maiores detalhes sobre a MV Sistemas no Site: http://www.mv.com.br/.


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