quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

20 principais tendências de TI em 2011


Saúde, serviços financeiros e empresas de varejo estão liderando o caminho em aderir as maiores tendências de tecnologia e transformá-las em uma diferenciação estratégica


O setor de negócios tecnológicos vem seguido de muitas mudanças em 2011. Segue a lista dos mais importantes temas, eventos, produtos e pessoas do ano passado.

20. Nação consultiva. A tecnologia e as qualificações de negócios de um profissional de TI precisam ser trocadas constantemente, e as companhias estão lutando para manter essa tendência. Entrar na era de trabalhadores temporários altamente qualificados, bem pagos e dispostos (e às vezes aptos) a assumir seus projetos de negócios tecnológicos é um desafio para que as empresas que precisam montar equipes de trabalhadores de acordo com a programação e dentro do seu orçamento, além de mantê-los trabalhando rumo à conclusão bem sucedida de um projeto. Muitos startups vão surgir para ajudar as empresas a encontrar e montar as equipes.

19. Dança das cadeiras na HP. Hewlett-Packard, certa vez fez uma pausa para avaliar e fazer uma abordagem à tecnologia de negócios. Lá, especialistas de R&D iriam preparar grandes novos produtos e características e entregá-los ao setor de vendas e marketing pessoal. A ex-CIO Carly Fiorina trocou esse foco tentando deixar a HP mais parecida com a Apple, fato que não funcionou para ela nem para a empresa. O sucessor, Mark Hurd, era um cortador de custos implacável. Mas, Leo Apotheker não conseguiu construir um consenso na empresa. Meg Whitman tem agora a oportunidade de remontar as forças consideráveis da HP em um conjunto atraente de serviços empresariais. Eu não acho que ela pode esperar até 2013 para entregar os resultados.

18. Novas plataformas de desenvolvimento. Uma maneira de olhar para o Twitter, Facebook, LinkedIn e Google+ é como plataformas de desenvolvimento com suas próprias APIs, linguagens de desenvolvimento e recursos de design. Sua empresa provavelmente gasta muito tempo e esforço no design do site, otimização de busca, divulgação e newsletter. Mas o que sua companhia está fazendo para desenvolver aplicações em grandes plataformas de mídia social?

17. Novo chefe da IBM. Se quase todas as mudanças na Hewlett-Packard é marcada por revolta (ver n º 19), as transições da IBM são perfeitas e controladas. Assim foi com Virginia Rometty, uma veterana de 30 anos de IBM convidada em outubro para suceder Sam Palmisano como CEO a partir de janeiro. A capacidade de identificar, treinar e promover executivos é um dos pontos fortes da IBM, e deve ser um dos pontos fortes da sua campanhia também.

16. Grandes dados. Grande data base é no entanto uma tendência crítica. Grandes dados descreve os dados conjuntos que podem incluir as tendências demográficas, padrões de tempo, e apenas sobre qualquer outra coisa que faz o mundo funcionar. Analisando os tipos de conjuntos em combinação com a empresa, fornecedor, cliente, e outros dados para tomar decisões de negócios é possível dizer que esse tema terá uma maior importância em 2012.

15. Stuxnet. Essa foi uma sofisticada peça de malware, software destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita. Os investigadores digital podem nunca saber a origem do Stuxnet, nem mesmo quanto tempo o malware pode permaner dormente, ou exatamente como ele foi ativado. Enquanto isso a sofisticação do ataque anunciou uma nova era de pirataria digital. Hackers estão se movendo da segmentação PCs para um mandato muito mais amplo, incluindo dispositivos móveis, redes sociais, e infraestrutura corporativa. As lições de segurança Stuxnet ensinou as empresas em 2011 que é preciso mudar para um monitoramento constante de defesas em 2012.

14. CMOs como técnicos. Diretores de marketing estão desafiando os CIOs e CTOs para a reduzir a sua parte do orçamento de TI. Redes sociais, software como um serviço de marketing, inteligência de negócios para a marca e gerenciamento de produtos, e análises em tempo real da opinião de clientes são as criações de uma nova tecnologia.

13. NBA. O bloqueio acabou! Espere, não, não trata-se da Associação Nacional de Basketball. Neste caso NBA é para novos aplicativos de negócios. Localização e sistemas de pagamento que permitem, por exemplo, fazer locação de automóveis, ou sistemas de esportes local que permitem que os fãs fazem compras de seus assentos.

12. Virtualização. Um ano atrás, a virtualização estaria no topo desta lista. É tão importante como sempre, mas está ficando subsumida na discussão sobre nuvem. Gestão de todos os servidores virtuais, clientes e redes é agora o tema da grande virtualização da TI.

11. Capacidade vertical. Saúde, serviços financeiros e empresas de varejo estão liderando o caminho em aderir as maiores tendências de tecnologia (ver ns º 2, 3 e 13) e transformá-las em aplicações que forneçam uma diferenciação estratégica. Aqui está uma lista de 12 aplicações de saúde móveis que estão mudando o negócio médico. A estratégia da Amazon para trazer a comparação de preços ao shopping local é uma virada de jogo no varejo e resultou em um alvoroço de compras. As empresas podem aprender muito sobre as aplicações de novas tecnologias, olhando para o que as empresas de outros setores estão fazendo.

10. BI de fora para dentro. Considerando que uma vez o principal objetivo do software de BI foi analisar as operações internas da empresa, o impulso mais interessante atualmente está ocorrendo fora da corporação. As empresas estão usando BI para analisar as conversas dos clientes nas redes sociais e os potenciais clientes estão tendo sobre os seus produtos e marcas a influencia do desenvolvimento de seus produtos, estratégias de preços, campanhas de marketing e abordagens de vendas.

9. TI como serviço. O conceito de serviço já existe há algum tempo. As opções das companhias eram limitadas quando a TI interna era a única opção na cidade. Agora as opções incluem serviços oferecidos internamente, serviços hospedados, e serviços oferecidos como uma aplicação baseada em nuvem. Concorrência de fornecedores de fora provavelmente colocará mais pressão nas organizações da TI para justificar estornos dos clientes.

8. As redes sociais chegam às empresa. A atualização interminável de “curtir”, desfazer”, locais e discussões mesquinhas não tem lugar na empresa. Quão errado pode ser uma suposição? As grandes redes sociais estabelecidas, incluindo Twitter, Facebook e Google + estão desenvolvendo uma postura empresarial, enquanto o software de negócios sociais, tais como Yammer, Socialtext, e Chatter Salesforce.com estão ganhando força corporativa. Os objetivos: Ajude os funcionários a colaborar melhor internamente e com parceiros e ajudar as empresas a conectar-se e compreender melhor seus clientes.

7. A morte de Steve Jobs. A pessoa que teve a maior influência na tecnologia de negócios em 2011 (e, possivelmente, em tecnologia de negócios nos últimos 10 anos) também foi o executivo com mais desdém para a esfera empresarial. Jobs criou um modelo de perfeccionismo, orientação ao consumidor, e computação verdadeiramente pessoal que será quase impossível outro executivo replicar. O movimento prosumer (veja tendência No. 5) é em grande parte de Jobs.

6. P / C / S. Como observado em algumas das outras tendências, privacidade, segurança e compliance são os três obstáculos de qualquer aplicação ou serviço e devem ser superados para torná-los parte da rede corporativa. Estas questões se tornaram ainda mais aguda em 2011, assim como regulamentos estaduais e federais deixaram vazar a privacidade provocando constrangimento financeiramente dispendioso. Espero que esses regulamentos sejam resolvidos em 2012.

5. Prosumer. Uma grande ideia: Seus funcionários arcam com o custo de compra de hardware e você, simplesmente, os conecta na rede corporativa. Mas os aparelhos apresentam alguns desafios de segurança e conformidade, e as empresas estão começando a ganhar braços somente agora.

4. A economia. Mesmo quando a economia começa a crescer modestamente, o C-suite, incluindo CIOs, continuará a ser cauteloso com os gastos. Cada dólar vai exigir uma justificativa do retorno financeiro (ROI, da sigla em inglês) e CIOs vão pesar seu arrendamento versus compra e pessoal temporário versus tempo integral. Esses profissionais estão sob intensa pressão para desenvolver planos de gastos de TI que visa superar a concorrência ao invés de cortar custos para corresponder a uma economia em desaceleração.

3. Mobilidade. Seus funcionários deixaram seus cubículos. Dispositivos móveis, como tablets e smartphones são um desejo intenso. O modelo de lojas de aplicativos está fazendo o caminho das empresas, e dispositivos móveis conectados a localização e sistemas de pagamento irá reorganizar como as empresas gerenciam suas forças de trabalho, implementar os seus serviços, e ser pago por seus produtos. Como é que você vai gerenciar e proteger os dispositivos móveis e aplicativos?

2. Computação em nuvem. Dependendo da sua perspectiva, a nuvem é o termo mais importante ou sensacionalista ou, ainda, abusado no dicionário da tecnologia. É provavelmente todos os três. Computação em nuvem representa a maior expansão das funções de TI além dos limites corporativos. Clouding computing, analisado em variedades públicas, privadas e híbridas, veio para ficar.

1. TI é muito lenta. Quando esta reportagem de capa saiu na revista InformationWeek dos Estados Unidos no início deste ano, eu estava trabalhando em uma mídia de negócio concorrente e senti inveja da InformationWeek por ter colocado essa questão de modo tão sucinto. As reclamações de que as operações de TI são muito lentas e pesadas sempre existiram, mas a ascensão da computação em nuvem, software como serviço, e as abrangentes redes sociais permitem um fim de corrida ainda mais plausível. Só agora a transformação da TI em uma empresa de serviços (ver n º 20) está se desdobrando. Deve ser chamada a atenção para as organizações de TI em toda parte do mundo.

Fonte: Eric Lundquist | InformationWeek EUA; publicado pela InformationWeek Brasil

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dúvidas e dilemas sobre a cloud computing na saúde


Último 1.2.1 Network Saúde do ano traz debate sobre vantagens e desvantagens para as entidades implantarem serviço 


Segurança de dados, legislação, investimentos e infraestrutura. Muitas são as dúvidas, dilemas e desafios no setor de saúde  quando se aborda a cloud computing. E, com intuito de trazer esse debate à tona, o último  1.2.1 Network Saúde do ano, reuniu 25 lideranças para discutir o tema “Computação na Nuvem: um novo modelo econômico computacional”, na manhã desta quinta-feira (01), na sede da IT Mídia em São Paulo. 
Ainda incipiente no segmento de saúde, a cloud computing traz uma série de questionamentos para as lideranças de T.I no setor de saúde. As dúvidas são desde modelo adotado à legislação, passando por segurança de dados, a necessidade da infraestrtura e o momento certo para aquela instituição investir.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, Cláudio Giuliano, a cloud computing deve ser vista antes como um modelo de sistema econômico. Por essa razão, o executivo pontuou os elementos de valor que trazem valor para tecnologia: pagamento enquanto a solução está sendo utilizada; pagamento enquanto a empresa está crescendo, sem investimentos do Capex; arquitetura de elementos simples com ambiente de desenvolvimento; elementos estratégicos e foco no core business.
“Pensando como CIO, temos que tirar a complexidade, e focar no core business. O principal negócio é a saúde, por isso se deseja terceirizar a tecnologia”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), Claudio Giuliano.
Para caracterizar o serviço como cloud é necessário uma série de elementos como a mensuração, pois e preciso saber o que realmente se está consumindo; a elasticidade,  nas instituições de saúde é fundamental no caso de aquisições de outras entidades; serviço sob demanda, aumentar o serviço caso necessário e a conectividade de alta capacidade.
A nuvem também pode ser classificada em quatro tipos: privado-apenas dentro da instituição; pública – envolve o compartilhamento de recursos, híbrido-um misto das duas modalidades; e comunitária-público específico em determinada comunidade, como por exemplo, uma nuvem compartilhada entre as secretarias municipais de um determinado estado.
Outra questão é o modelo de arquitetura escolhido. São três formatos: a infraestrutura como serviço – nesse caso a empresa utiliza um datacenter de outra empresa para armazenar os dados; software como serviço, oferecido por companhias do mercado para a utilização da nuvem pela entidade; e a plataforma como serviço, nesse caso a empresa já utiliza uma plataformaterceirizada para a nuvem.
Vantagens x desvantagens
De acordo com Giulliano, a redução de custo pode ser vista como vantagem, mas nesse quesito o clichê “cada caso é um caso”, pois é preciso estudar qual será o real impacto da redução de custo para instituição, ainda mais, quando se trata de uma companhia da área de saúde.
-Capacidade de armazenamento
A compra será sob demanda. Não será necessário comprar
mais storage
-Processos automatizados, flexibilidade, mobilidade e foco
no negócio.
Já os riscos pontuados pelo executivo estão: segurança da informação, integridade, disponibilidade e confidencialidade do parceiro envolvido. Além disso, há os aspectos legais como responsabilidade civil e adesão às normas.
Para finalizar, o executivo elaborou um plano de ação para as entidades de saúde que querem adotar a tecnologia:
- Definir modelo (infraestrtura, software, plataforma) e tipo de cloud (privada, híbrida e etc.);
Comparar diferentes provedores;
Negociar e garantir as SLAs  em documentos – esse é um fator chave para a contratação;
- Considerar uma futura migração de dados – quando evoluída para software ou plataforma é muito mais difícil migrar, por exemplo;
- Faça um piloto, teste e conheça as empresas e faça o benchmark.
Debate
Uma das dificuldades expostas pelos participantes do 1.2.1 Saúde foi a questão da infraestrutura, fator fundamental para uma futura implementação de cloud computing. “Estamos criando um alicerce com 170 mil vidas, não temos nem datacenter como é que podemos falar em nuvem”, disse o diretor de T.I do Santa Helena Saúde, Adriano Caros Gliorsi.
O executivo também acrescentou que para se ter cloud é preciso ter um alto  nível de gestão de tecnologia. “Para nuvem ou qualquer outro serviço que se terceirize deve se ter um nível de gestão muito bom, pois se perderá um pouco o domínio”.
Já Heitor Garcia, gerente  de T.I da Associação Congregação Santa Catarina (ACSC) disse que “ainda é necessário amadurecer muito e na linha da disponibilidade, integridade, confiabilidade”.
Walter Paluna, gerente de T.I da Santa Casa da Bahia, colocou um ponto importante para as instituições de saúde: o investimento em t.i x receita do hospital “Sempre tem a questão do custo x benefício, se vale a pena encarar os custos internamente ou terceirizar”.
Gliorsi, do Santa Helena,  ainda ressaltou os diferentes níveis de desenvolvimento das  instituições do mercado. “Quando entrei no Santa Helena, o departamento não tinha budget, em 2012 teremos 13, 5% do orçamento geral e essas conquista foi por conta do que realizamos este ano”.
Na ACSC, o orçamento de T.I em torno de 3, 5% foi necessário a cerca de três anos, quando a T.I na entidade estava muito defasada. Agora, a entidade diminiu esse percentual para cerca de 2, 5 %. “Ainda estamos colhendo os frutos desse período para ver se é necessário mais investimento”, disse Garcia.

sábado, 26 de novembro de 2011

10 aplicativos de negócios comerciais para tablets


Saúde é um dos setores que incorporou a tecnologia no dia a dia. Veja as principais tendências de apps, segundo Gartner 

Aplicações para tablets estão deixando de ser uma ferramenta de produtividade pessoal e estão cada vez mais ultrapassando as paredes do mundo corporativo, com aplicativos gerenciáveis e seguros que colaboram com iniciativas empresariais. Esta foi a afirmação de David Willis, VP e analista do Gartner, durante Gartner Symposium ITxpo 2011, realizado em Gold coast, na Austrália.

Willis relembrou que os aplicativos comerciais nas lojas de app foram desenvolvidos com base em ferramentas de produtividade pessoal, os quais eram baratos e os usuários podiam testá-los livremente. “Atualmente, os grandes fornecedores de softwares estão levando o tablet a sério, abrangendo o mercado onde os usuários desejam”, disse. E completou. “A medida que os tablets se tornam mais comuns, empresas de softwares como, ERP, CRM, entre outras, estão pensando em vender tablets com versões dos seus aplicativos, mas eles não serão igualmente uteis ou funcionais”, concluiu.

Ainda segundo o Gartner, a média mundial de vendas de tablets para usuários finais será de 63,6 milhões de unidades em 2011, o que representa aumento de 261.4% em relação a 2010, que foi de 17,6 milhões de unidades. O estudo também concluiu que as vendas vão continuar apresentando forte crescimento podendo alcançar a marca de 326,3 milhões de unidades até 2015. “Até 2016, mais de 900 milhões de tablets estarão nas mãos dos usuários”, disse. Com o aumento das vendas os consumidores tendem a levá-los ao local de trabalho e usá-los em suas tarefas. Este movimento, muitas vezes, é liderado pelos próprios executivos que preferem usar tablets para distribuição de material para reuniões de diretoria, por exemplo. Porém, outras áreas como vendas, marketing e saúde estão usando essas ferramentas no seu dia a dia.

As vendas de tablets e smathphones vai ser 44% maior do que o mercado de PCs em 2011, segundo previsões do Gartner. Até o fim de 2014, a base instalada de dispositivos com base nos sistemas operacionais como, iOS, Google, Android e Windows 8, vai exceder o total de todos os sistemas baseados em PC.
Segundo dados do Gartner, as 10 principais categorias de aplicações de negócio para dispositivos móveis são:

1.Automação do sistema de vendas para efeito de garantia aos consumidores, apresentação de vendas e sistemas de encomenda;
2.Inteligência de negócio: aplicação analíticas e de performance com painéis de gerenciamento;
3.E-mails contentores para separar mensagens corporativas dos ambientes de e-mail pessoal;
4.Aplicativos de colaboração para reuniões;
5.Utilitários para compartilhamento de documentos e distribuição de documentos;
6.Aplicações corporativas gerais | empresas de aplicações governamentais para CRM, ERP, SCM e mensagens;
7.Sistemas de suporte hospitalar para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas;
8.Agentes de hospedagem de desktop virtual para oferecer seguro de operações remotas de aplicações em desktops tradicionais e outros ambientes;
9.Aplicativos de rede social com inteligência de negócio;
10.Livros de bordo para assegurar documentos e relatórios de distribuição.

“Existem ‘progressos rápidos’ altamente visíveis para tablets, tais como livros de bordo e automação de venda, o qual os CIOs podem usar para abrir novos caminhos”, disse Willis. E completou. “Mas nem todos os apps para tablets são criados iguais do ponto de vista empresarial, neste caso, as empresas devem avaliar as funcionalidades e processos de integração de negócios e de sistemas, arquitetura de segurança, entre outros”, concluiu.

Segundo estudo, os sistemas de gestão de TI para dispositivos móveis continuaram crescendo, mas antes de adotar os tablets de vez, o Gartner aconselha que os aplicativos tenham uma suíte de aplicações corporativas padrão, atendendo a propósitos como: promover segurança em conformidade com as políticas, conveniência, maior eficácia entre outros. Fora da caixa, o usuário pode operar de forma insegura, mais cara, menos colaborativa e isso pode ser frustrante.  Por InformationWeek Brasil

Setor de Saúde é lento na adoção de telemedicina e computação em nuvem


Os tablets, smartphone e EHRs móveis ganham espaço, mas a computação em nuvem e a videoconferência permanecem de lado, diz estudo da CompTIA

Apesar da taxa de adoção de tablets estar em alta, as equipes de TI continuam a enfrentar desafios na integração desses dispositivos dentro das empresas de saúde. Os maiores desafios estão na segurança, integração no fluxo de trabalho e otimização dos aplicativos legacy para serem executados nos dispositivos.

A pesquisa mostrou que 38% dos prestadores de saúde que usam dispositivos móveis executam apps relacionados à área médica diariamente. No próximo ano esse número, segundo projeções, chegará a 50%.

“A pesquisa sugere que a maioria dos atuais dispositivos móveis (tablets e smarthpones) trabalha as tarefas básicas, como cuidar da agenda, consultas, interação com enfermeiras, etc. Os prestadores de saúde estão apenas começando a utilizar os tablets e smartphones para acessar os registros de seus pacientes, muitos ainda tentam entender os problemas de segurança e privacidade”, afirmou o vice-presidente e pesquisador da CompTIA, Tim Herbert.

“Algumas instituições, principtografadoalmente as pequenas clínicas, não estão conscientes das várias vulnerabilidades de segurança associadas aos dispositivos móveis tais como dados não crips, malware móvel, transmissão de dados por meio de um hotspot aberto de wifi e a necessidade de anulação de dados por meio de comando remoto”.

Quando questionados sobre os registros eletrônicos de saúde (EHRs), quase um terço das instituições que responderam ao questionário usam atualmente seus smartphones ou tablets para acessá-los. A projeção é de um aumento de 20% desse número no próximo ano.

Por outro lado, a pesquisa descobriu que a computação em nuvem e a telemedicina ficam para trás de outras tecnologias. Somente 5% disseram usar a tecnologia da computação em nuvem, mas o estudo alerta que esses números são incorretos, já que muitos provedores de saúde provavelmente usam aplicativos com base na nuvem, como software de serviço, mas não sabem que se trata de computação em nuvem.

“No geral, a indústria de saúde é lenta na adoção da computação em nuvem. Isso é ainda mais evidente entre as pequenas clínicas médicas, que compreendem a grande maioria de consultórios médicos nos Estados Unidos”.

“Como outras empresas, os hospitais têm investimentos substanciais em infraestrutura e propriedade de sistemas. Mover ou integrar esses sistemas no ambiente da nuvem pode ser um desafio significativo. Alguns hospitais podem contemplar vários médicos, especialistas, laboratórios, farmácias, etc. Consequentemente, pode haver exigências de interoperabilidade e interconectividade para qualquer um ir para a nuvem – não que seja impossível de realizar, mas é outro fator que pode desacelerar essa transição”.

Quanto à telemedicina, a pesquisa revelou que 14% dos profissionais de saúde seguem ativamente as notícias e tendências em telemedicina, enquanto 37% expressam pouco interesse no assunto. Segundo a pesquisa, os fornecedores acreditam que a telemedicina oferece vários benefícios na área de educação médica (citada por 61%), serviços de referência para especialistas (44%) e consultas com pacientes (37%). 

Apesar disso, somente um em cada 10 dos pesquisados disseram que tencionam usar a videoconferência para interação com pacientes dentro dos próximos 12 meses.
Tradução: Alba Milena, especial para o Saúde Web