segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Saiba o que é o PGRSS

O PGRSS é um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento.

Esses procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

O PGRSS é um plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de saúde, seguindo, rigorosamente as legislações ANVISA RDC 306, CONAMA 358 e a PNRS.
O PGRSS gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Por CMQV (Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Enfermagem: veja salário de 06 cargos da área

Enfermeiro ganha, em média, R$ 2.597,78 no Brasil. Confira os demais cargos

Pesquisa da Catho Online, empresa de classificados online de currículos, traz média salarial de profissionais de diversos segmentos do setor de saúde.

Confira a remuneração da área de Enfermagem:

Cargo: Enfermeiro
Média Salarial: R$ 2.597,78

Cargo: Técnico em Radiologia
Média Salarial: R$ 2.214,52

Cargo: Técnico de imobilização ortopédica
Média Salarial: R$ 1.877,76

Cargo: Técnico de Enfermagem
Média Salarial: R$ 1.223,77

Cargo: Auxiliar de Enfermagem
Média Salarial: R$ 1.259,43

Cargo: Estagiário de Enfermagem R$ 688,37

Metodologia

O estudo é atualizado a cada três meses e traz dados de mais de 1.800 cargos, de 218 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de 7 faixas de faturamento para classificação de porte de empresa. Por Saúde Web.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TI lidera segmento de fusões e aquisições no Brasil

No setor de saúde, pode-se citar a compra da WPD pela Agfa HealthCare. A negociação fez parte do plano da empresa crescer 15% até o final de 2012 no Brasil

O segmento de tecnologia da informação liderou o volume de fusões e aquisições de empresas no ano de 2011, de acordo com relatório da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). As 79 negociações representaram 11% das movimentações entre todos os setores no ano. As informações são da Época Negócios.

No setor de saúde, entre as fusões que tiveram repercussão, está a compra da WPD, empresa de TI com sede em Pernambuco, pela Agfa HealthCare, que atua entre os fornecedores de diagnóstico por imagem para saúde. A negociação, anunciada no último mês de setembro, fez parte do plano da multinacional de crescer 15% até o final do ano de 2012 no Brasil.

Em relação a todas as aquisições e fusões no ano, a consultoria registrou uma redução de 6% do número de transações em 2011, em relação a 2010. Os investidores nacionais participaram de 63% das negociações do ano passado, respondendo por 400 aquisições de participação.

No total, as transações de 73% do universo total somaram US$ 49,9 bilhões no ano, uma média. Por Saúde Web.

sábado, 21 de janeiro de 2012

É possível gerir sem informação?

Em post, especialista diz que tem visto muitos profissionais fazendo voos cegos dentro das organizações de saúde e alerta para os prejuízos que isso pode trazer.

É incrível a facilidade com que se algumas verdades são tomadas como garantidas sem que se realizem as implicações das mesmas. Por vezes, podemos escutar pessoas que repetem frase de impacto no entanto, seu dia-a-dia continua o mesmo de sempre.

Por exemplo, falar que não é possível gerir sem informação beira o óbvio só que tenho visto nestes anos muitos profissionais fazendo verdadeiros voos cegos dentro das organizações.

Ora, pode-se dizer que é uma questão conjuntural e que é necessário trabalhar com o que se tem à mão. E esta é uma boa maneira de perpetuar o mesmo modus operandi que inexoravelmente conduz aos mesmos resultados.

Por isso, costumo convidar as pessoas a se perguntarem como se pode mudar o resultado sem que se mude algo central? E quando me refiro a algo central está longe de ser um “trato na forma” que, rapidamente, volta ao modelo conhecido. Me refiro a um questionamento de premissas muito básicas, uma visita às crenças que se tornaram uma maneira de ser.

Por outro lado, tenho tido uma grata surpresa ao assistir organizações investirem em processos muito profundos e sérios de re-engenharia organizacional, com resultados a olhos vistos.

E uma surpresa ainda mais grata em ver o esforço de profissionais de nível sênior buscando se reinventar, olhando de maneira honesta aquilo que poderia ser chamado de “jeito”, através de coaching ou outras ferramentas.

Informação é clareza e, sem isso, não se vai longe. Ao mesmo tempo, não se mudam organizações, sem que as pessoas mudem. Será que gestões autoritárias trazem bons resultados a longo prazo? Na esmagadora maioria das vezes, a experiência mostra que não.

Será que profissionais que se limitam a executar apenas suas tarefas ou que estão circunscritos apenas às suas áreas podem realmente brilhar, fazer a diferença? As diversas experiências que venho assistindo têm deixado claro que não.

Portanto, fica um convite para olharmos para nós mesmos enquanto líderes e liderados e, principalmente, enquanto pessoas. Abertos para perceber o que funciona e o que não funciona. Abertos para uma mudança verdadeira.

E se isso for possível, uma coisa é certa… Prepare-se para novos resultados! Por Gustavo de Martini.

9 dicas para manter a equipe motivada

Compartilhar ideias e não economizar elogios são ações que devem ser estimuladas

Uma equipe bem motivada pode fazer a diferença dentro da empresa. Atenta a essa realidade, a revista americana Inc divulgou uma espécie de manual de motivação dos funcionários para o executivo interessado em aperfeiçoar a sua capacidade de liderança. As informações são da “Época Negócios”.

Não basta uma boa remuneração. Atitudes e palavras também têm o seu lugar. Sempre que surgir uma oportunidade, o líder deve elogiar o trabalho do funcionário. Se o elogio vier de cima, diretamente de um executivo do alto escalão, como o presidente, melhor ainda, pois tende a causar um maior efeito, funcionando como um bom motivador. A publicação também sugere que o elogio seja feito na frente dos outros.

Melhor do que elogiar é não criticar duramente os funcionários, pois a ação funciona como um desmotivador. O líder precisa encontrar uma abordagem indireta para que os funcionários busquem aprender e melhorar com os próprios erros, ajustando o que não está certo. A dica da revista é perguntar “Qual foi a melhor forma que você encontrou para enfrentar esse problema? Por que não? O que poderia ter sido feito de diferente?” A intenção é dialogar e buscar soluções, sem apontar o dedo para os outros.

Livrar-se dos gerentes pode ser uma boa ação, é o que diz a revista. Um grupo sem o supervisor ou líder de projeto costuma ser mais coesa, favorecendo o trabalho de equipe, ao invés de reforçar a ideia de que todos devem se reportar a uma só pessoa. A dica parte do pressuposto de que pior do que não satisfazer ao chefe é desapontar a uma equipe inteira, com todos os integrantes tendo o mesmo papel e, portanto, valor. A consequência é pontualidade no horário de trabalho e mais dedicação à produtividade e solução de problemas juntos.

As ideias do líder também precisam ser assimiladas pela equipe. Ao invés de dizer aos subordinados o que devem fazer, é melhor explicar o que o executivo quer que seja feito, deixando espaço para sugestões dos funcionários, até que se chegue ao resultado final. Dessa forma, o trabalho será produto de toda a equipe, dando ao colaborador a sensação de ter contribuído para os avanços da empresa. Portanto, é interessante substituir o “Eu quero que seja feito assim” por “Você acha que é uma boa ideia se fizermos deste jeito?”.

A Inc também sugere que o executivo dê chance a todos de se tornarem líderes. Nesse caso, vale à pena chamar a atenção para os pontos fortes de cada membro da equipe, deixando claro que um profissional com essas características deve servir de exemplo para os outros.

Também é importante convidar um dos funcionários para almoçar pelo menos uma vez por semana. Essa pode ser uma forma de lembrar a todos que o chefe percebe e aprecia o trabalho dos subordinados. Outra motivação interessante é o reconhecimento, através de recompensas. O líder pode estimular a competição interna e acompanhar os resultados em um quadro à vista de todos, recompensando com premiações. As recompensas não precisam ser caras: um jantar, troféu, ou um dia no SPA podem funcionar muito bem.

Comemorações dentro da firma pode ser estimulante, uma vez que as atividades em grupo são uma forma de incentivo e de estreitar relações entre os funcionários. Não precisa ser uma ocasião muito formal ou ocasião especial. Piquenique, happy hours e festas de aniversário são bem-vindas igualmente.

Repartir as alegrias e comemorações é tão necessário, quanto dividir tristezas. Desta forma, quando o trabalho estiver no caminho certo, o funcionário fará de tudo para continuar na melhor direção. Se a situação não for das melhores, o colaborador se empenhará em solucionar o problema. Por Saúde Web.

7 erros que os gestores não podem cometer

Ver a própria empresa como principal no mercado, não buscar um diferencial e investir em áreas saturadas são alguns dos equívocos citados

Publicado há oito anos, o livro “Por que executivos inteligentes falham”, de Sydney Finkelstein, identifica as principais características de executivos mal sucedidos à frente de grandes organizações. Pesquisas realizadas com 50 ex-altos executivos de grandes empresas identificaram os sete hábitos mais comuns que fizeram os CEOs serem classificados como fracassos na área. As informações são da Época Negócios.

O primeiro deles diz respeito ao fato dos executivos verem as suas próprias empresas como a principal no mercado. Eles superestimam seus negócios e acabam investindo em áreas saturadas, sem buscar um diferencial no mercado. Foi o caso do CEO da Samsung, Lee Kun-Hee, que saiu do mercado de eletrônicos para o de automóveis, investiu US$ 5 bilhões e quis dominar um segmento ao seu ritmo.

Misturar os interesses pessoais com os corporativos também é outro hábito comum entre os executivos arruinados. O comprometimento por parte do CEO é algo benéfico para as organizações desde que ela não se torne o seu “império particular”. Usar as empresas para realização de ambições pessoais acaba resultando também no uso de fundos corporativos para fins pessoais.

Eles dizem que sabem tudo e querem resolver as crises em alguns minutos. Foi o que aconteceu com o executivo da Rubbermaid, fabricante e distribuidora de produtos domésticos nos EUA, Wolfgang Schmitt. Ele era conhecido entre os ex-colegas, segundo a revista Forbes, como “Wolf sabe tudo sobre tudo”. Líderes que agem desta forma acabam excluindo outros pontos de vista e tomando decisões que não são as mais acertadas. A companhia gerenciada por Schmitt deixou de ser a mais admirada da América pela revista Forbes em 1993 e foi adquirida pelo conglomerado Newell.

“Ame-o ou deixe-o”. O slogan ufanista utilizado pelo setor de comunicação da Ditadura Militar brasileira serve bem para definir o quarto hábito mais comum entre os executivos fracassados. Estar contra a opinião deles significa estar fora da empresa. Uma abordagem desta acaba escondendo problemas vistos por outros funcionários e que abala toda a organização. Na Mattel, companhia americana de brinquedos, Jill Barad cortou seus executivos seniores por acreditar que eles tinham reservas em relação à forma como ele dirigia as coisas. O problema é que nestes casos a crise chega e ninguém fica para avisá-los.

Deixar a imagem da organização se sobrepor a questões como a contabilidade ou ações operacionais, também foi uma ação recorrente entre os CEOS. Opta-se pela “aparência”, no lugar da atividade da empresa. Tenta-se enganar o público com uma imagem positiva através das ações de relações públicas. Dennis Kozlowski, da Tyco, companhia de produtos diversificados como eletrônicos, engenharia médica e sistemas de segurança, com sede na Suíça e EUA, fazia intervenções apenas em assuntos menores e deixava a maior parte do dia a dia da companhia sem supervisão.

Subestimar os obstáculos também é uma falha cometida por estes CEOs. Eles minimizam os problemas e não admitem serem falíveis em seus cargos. A autoconfiança excessiva foi o que fez com que os negócios da Webvan, empresa de entregas rápidas nos EUA que faliu em 2001, fossem acumulando perdas ao mesmo tempo em que o seu executivo George Shaheen expandia suas operações.

Por fim, eles confiam fielmente em suas experiências passadas, em contextos diferentes, e aplicam em outros momentos, sem as adaptações necessárias. Barad aproveitou as técnicas promocionais usadas com a Barbie, que lhe fez ser conhecida, em softwares educacionais da Mattel. Por Saúde Web.

6 ideias de TI em saúde que irão mudar a medicina em 2012

I.A., big data, impressão 3D, redes sociais são algumas tecnologias que irão revolucionar o segmento



“No futuro, talvez em vez de prescrevermos remédios, prescreveremos apps”, afirmou o diretor executivo da FutureMed da Singularity University, Daniel Kraft, ao discutir as grandes tendências em tecnologia de saúde. Kraft acredita que ao analisar as tendências é possível adquirir a habilidade de reinventar a medicina e construir importantes modelos de negócio. “Vamos analisar como I.A. (Artificial Intelligence), big data, impressão 3D, redes sociais de saúde e outros novas tecnologias ajudarão com um melhor cuidado médico”

Inteligência Artificial

Kraft conta que o Siri da Apple e o Watson da IBM estão começando a ser aplicados em questões médicas. Eles ajudam com apoio ao diagnóstico e decisões médicas tanto para pacientes quanto para médicos. Por meio da nuvem, qualquer dispositivo poderá acessar o IA.

Por exemplo, um aparelho de Raio X na África poderia mandar as imagens por meio da nuvem onde um IA médico poderia analisá-lo. Exames de Papanicolau e mamografias já têm alguns aspectos lidos por meio de padrões de reconhecimento ou elementos IA.

A IA tem o potencial de ajudar alguns campos da medicina, como a dermatologia, que é um campo com base em padrões. Logo, os médicos clínicos irão mandar fotos para a nuvem, elas então serão analisadas por um IA e determinar “isso parece com um melanoma perigoso” ou “é normal”. Isso poderia fazer com que a procura por dermatologistas diminuísse.

Por outro lado, há também apps para consumidores como o Skin Scan, onde por US$5 é possível tirar a foto de uma lesão e enviá-la para a nuvem, então é possível saber se ela é perigosa ou não. Se for perigoso, ele te ajuda a achar um médico na vizinhança, o que pode ajudar os dermatologistas a conseguirem mais pacientes. Muitos campos irão mudar por causa da inteligência artificial, padrões de reconhecimento e testes mais baratos.

Big Data

De acordo com Kraft, é possível conseguir mais e mais dados a preços mais baixos. O exemplo disso é o genoma humano e o seu sequenciamento. Custava um bilhão de dólares ou mais há 10 anos. Entretanto, esse preço caiu rápido após a lei Moore chegando a custar menos de US$ 5.000 quando pedido online.

Talvez 10.000 pacientes tenham sido sequenciados no ano passado. Nesse ano, pode ser 100.000 e logo um milhão. A sequência de genoma poderia ter o custo de um exame de sangue.

Ele diz que o desafio aqui é fazer com que os dados façam sentido e as informações levem à ação sem que oprima o paciente ou o médico.

“Acho que precisamos fazer planilhas como as dos pilotos de caça. Os dados seriam medidos por meio de sensores onipresentes, como os feitos pela GreenGoose e Microsoft Kinect, que pode medir a atividade pela casa. Seria como ter dicas de que algo não estava indo bem, e que é melhor buscar ajuda ou então te guiar para a terapia apropriada”.

Impressão 3D

A impressão 3D está no mercado já há um tempo, mas é aplicada na medicina como por exemplo escanear o restante da perna de um paciente que a teve amputada. É possível então construir uma prótese com o tamanho correspondente. A impressão 3D é a integração com o rápido desenvolvimento das células tronco e medicina regenerativa, com a tinta 3D sendo substituída por células tronco. No futuro, é provável que usemos impressão 3D e células tronco para formarmos arquivos e peças de reposição. Essa atividade vai começar com tecidos simples e eventualmente vamos imprimir órgãos.

Rede Social de Saúde

As redes sociais têm a habilidade de mudar nosso comportamento. Quando sua escala de peso é compartilhada com seus amigos, você recebe congratulações pelo sucesso e pressão, se não se manter na dieta. Redes sociais também podem ter grande poder no rastreio e previsão de doenças. James Fowler, coautor do livro Connected, agora trabalha com o Facebook para analisar dados de saúde. Não é de surpreender que quanto mais amigos você tenha, mais cedo pega a gripe na época de contágio. Esse recurso pode ajudar a prevenir que você pegue a gripe e os passos para evitá-la.

Na era do Facebook, com as pessoas mais abertas ao compartilhamento de informações de saúde, seus históricos serão compartilhados por meio de serviços como o Patients Like Me e Cure Together , por pacientes com problemas similares. Isso permitirá a melhoria nos testes clínicos.

Comunicação com médicos

Novas plataformas de comunicação similares ao Skype e FaceTime irão ajudar com a comunicação entre médicos e pacientes. Muito desse recurso já existe. O desafio geralmente não é a tecnologia em si, mas os mercados de regulamentação e de reembolso. Se houver conversa com um médico por meio do iPhone, é preciso que seja protegida pelo HIPAA. Os médicos também terão que ser pagos de alguma maneira. Não atenderão sua chamada para tratar de um soluço ou olhar fotos de alergias a menos que recebam por isso.

As regras do sistema precisam se adaptar para se tornar Accountable Care Organizations, que recompensam médicos e planos de saúde par manter os pacientes saudáveis em vez de pagar a mais por procedimentos extras realizados.

Mobilidade

A capacidade de ter o telefone conectado ao registro de saúde e acompanhar as métricas médicas terá vastas repercussões. Embora alguns não sejam liberados para venda nos Estados Unidos, dispositivos como o eletrocardiograma Alivecor podem monitorar seu coração em tempo real, enviar os dados para a nuvem e permitir que seu cardiologista os analise instantaneamente. Outros dispositivos transformam telefones em otoscópio, para examinar seu ouvido ou medidores de glicose.

Autodispositivos como o Fitbit, Jawbone UP, e outros, permitirão que terapias sejam mais eficazes do que levar os dados anotados em um pedaço de papel.

Eventualmente esses dispositivos irão realizar o equivalente ao tricorder da Star Trek que desempenha uma série de funções médicas. Aliás, há um XPrize no valor de US$10 milhões proposto para recompensar o inventor no primeiro tricorder funcional.

Infelizmente, as regras do sistema e o desinteresse dos Estados Unidos está afastando a inovação. Muito do trabalho com uso de telefones móveis na área de saúde está sendo feito na África e Índia. Os Estados Unidos precisa encontrar uma maneira de resolver seus problemas de regulamentação, caso contrário, o emprego e a renda destinada a esses recursos irão para o exterior.

Fonte: Josh Constine – Tech Crunch



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Amil lança aplicativo gratuito para médicos

Um dos principais diferenciais é o acesso ao manual Merck de medicina. Além disso, o app contempla o CID, bulas de medicamentos aprovados e ao Rol de Procedimentos da ANS

A Amil disponibiliza a partir desta terça-feira (10) um aplicativo para iPad e iPhone, desenvolvido exclusivamente para os médicos (credenciados ou não), permitindo consulta a materiais de apoio e procedimentos médicos, com intuito de agilizar o atendimento dentro dos consultórios e clínicas médicas.

O Aplicativo Amil Médicos possibilita acesso ao Manual Merck, um conceituado manual de medicina, ao Código Internacional de Doenças (CID), a bulas de medicamentos aprovados e disponíveis no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e ao Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Disponível gratuitamente para download na App Store, o programa possui uma série de funcionalidades, entre elas: acesso a Rede Credenciada, o que facilita indicações e encaminhamentos dos pacientes durante a própria consulta a clínicas, hospitais e laboratórios; extratos de pagamentos, com informações e dados do relacionamento administrativo do médico com a operadora.

“A empresa está atenta às inovações tecnológicas e vem utilizando esses avanços para fortalecer a relação com nossos públicos. Primeiro foram os corretores, depois os beneficiários e agora são os médicos que poderão usufruir de uma série de comodidades”, disse, em comunicado, o diretor de TI da Amil, Telmo Pereira.

De acordo com a diretora médica Nelita Villaverde uma das grandes vantagens da ferramenta é o acompanhamento das informações, atualizadas em tempo real. “O acesso ao Manual Merck é muito utilizado pela classe médica. Sem contar os serviços exclusivos para os médicos credenciados, como extratos de pagamento, rede credenciada de seu contrato de atendimento, telefones das centrais de atendimento, dados confidenciais, entre outras funcionalidades”. Por Saúde Web.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Veja como a gestão de enfermagem pode realizar a contenção dos pacientes

Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde.

Uma das questões que tem sua justificativa de aplicação questionada em ambientes de saúde é a contenção de pacientes. Quando tratamos das responsabilidades relacionadas às atividades de enfermagem esse tema também ganha destaque, pois, de forma rotineira, é atribuída ao profissional enfermeiro a decisão sobre o uso e formas de contenção de pacientes. Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde.

Do ponto de vista dos atuais conceitos de segurança do paciente a contenção também aparece como um destaque, na medida em que tal procedimento é aplicado com maior freqüência em pacientes considerados de alto risco, como por exemplo, nas unidades de terapia intensiva. Com base nos requerimentos dos padrões internacionais constantes do manual hospitalar utilizado pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e Joint Commission Interantional (JCI) no Brasil, a contenção deve ser orientada por uma decisão médica, indicada a partir de uma justificativa clínica para sua aplicação. No caso da contenção química, induzida a partir de medicamentos clinicamente indicados para cada caso, cabe a enfermagem administrá-los de forma segura. No caso da contenção física, cabe a equipe de enfermagem atender a prescrição médica, sendo então de sua responsabilidade a decisão sobre a melhor e mais segura forma de aplicação, além do monitoramento periódico para auxiliar a decisão para sua manutenção ou retirada.

A prescrição médica, portanto, deve conter, conforme os requerimentos dos padrões internacionais, além da justificativa clínica para a aplicação, o método (físico ou químico) e a periodicidade para sua revisão, se a cada 2 ou 4 horas, por exemplo. Não significa afirmar que a equipe de enfermagem não tenha competência ou autonomia para tomar tal decisão. A expectativa é de que o procedimento somente seja utilizado quando devidamente indicado ou clinicamente justificado. O uso indiscriminado e inadequado de formas de contenção de pacientes é uma não conformidade frequentemente identificada e relatada nas avaliações que realizamos nas instituições de saúde que estão em processo de preparação para acreditação internacional CBA-JCI. Tais contenções, de forma geral, são aplicadas diretamente por decisão da equipe de enfermagem em função de justificativas próprias das necessidades da equipe e não das condições clínicas dos pacientes.

As boas práticas de qualidade e segurança consideram a avaliação clínica como ponto de decisão e a prescrição médica como orientador dessa decisão. A contenção deve estar baseada em diretrizes ou protocolos clínicos discutidos e definidos em caráter multidisciplinar, sendo a evolução do paciente, anotada em seu prontuário, a base do monitoramento contínuo para decidir sobre sua manutenção ou retirada. As formas de contenção devem privilegiar as características e necessidades de cada paciente, para que sejam aplicadas de forma apropriada e segura, sendo, por exemplo, em determinadas condições indicada a contenção dos membros e em outras, a do tronco/dorso, em função do tipo de imobilização que se pretenda alcançar. Por Heleno Costa Junior.

Dessa forma, ainda cabe a equipe de enfermagem uma fundamental e importante participação no processo de contenção de pacientes. Os profissionais devem buscar estabelecer documentos, como políticas e procedimentos, que orientem de forma uniforme e segura a conduta nessas situações. Devem também discutir e estabelecer com a equipe médica, diretrizes e protocolos que utilizem a prescrição médica como fonte de orientação e decisão sobre o uso adequado da contenção e o tipo de cuidado que deve ser prestado ao paciente sob contenção. Por Heleno Costa Júnior.

MV inaugura filiais no Mato Grosso e Tocantins

Expansão faz parte do plano estratégico de crescimento da empresa, possibilitando que sejam assumidos novos contratos com custos mais baixos.







Dando continuidade ao seu planejamento estratégico de crescimento, a MV inaugurou recentemente duas novas filiais nos estados de Mato Grosso e Tocantins.

Segundo o diretor corporativo comercial, Robson Catão, a possibilidade de estar fisicamente nestas regiões possibilita que a empresa assuma novos contratos com custos mais baixos.

Catão diz que a solução MV foi contratada para gerenciar todos os processos de 17 hospitais públicos do Estado. E completa ao afirmar que a companhia vem expandindo sua atuação na saúde publica com o objetivo de contribuir para um melhor atendimento à população.

O estado de Mato Grosso também está implantando um projeto de informatização da saúde pública, envolvendo, inclusive, toda a logística de distribuição de medicamentos.

De acordo com o diretor corporativo comercial, é um projeto que pretende trazer benefícios para a produção do Mato Grosso, bem como grande economia para o estado

Com a inauguração das filiais em Palmas e Cuiabá, a MV totaliza 10 unidades no Brasil: Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Por saúde Web.

Memória na era Google

Técnicas de ensino devem ser adaptadas para a geração internet?
Prof. Masakazu Hoji (*)

Da última vez que você esqueceu onde se encontrava determinado assunto ou material para apresentar em suas aulas, não deve ter se preocupado muito. Simplesmente, "googlou" (do verbo "googlar") e achou o que precisava. Certo?
118px-InternetGenerationAntigamente, como arquivávamos os documentos em papéis, sabíamos mais ou menos em que parte "física" do armário ou estante havíamos guardado um documento. Atualmente, fazemos algo parecido, porém no formato digital. Uma coisa é certa: na era Google, a nossa forma de pensar e de memorizar mudou bastante.

Se a forma de pensamento e memorização da nossa geração (a dos professores) mudou, imagine a da geração dos alunos atuais, mais jovens, que praticamente nasceram conectados à internet. Se houve essa mudança na mente dos alunos, a forma de ensino não deve se adaptar a essa mudança?
No artigo publicado em novembro passado no ProfessorNews (Como fazer boa apresentação em sala de aula), falamos sobre a capacidade de aprendizagem e nivelamento de conhecimento.

Nesse artigo, apresentamos os princípios da Teoria da Carga Cognitiva, que trata da capacidade que o cérebro humano tem de assimilar informações. Para que o aprendizado de um assunto seja eficaz, é necessário que o aluno se concentre em capacidade auditiva ou visual, de forma não simultânea.

120px-Google wordmark.svgEm julho passado, já havíamos publicado uma matéria em que uma pesquisa realizada pela psicóloga Betsy Sparrow, da Universidade de Columbia, comprova essa transformação social. Para saber mais, leia a matéria: Estudo da Universidade de Columbia conclui que memória funciona de forma diferente na era Google.

De acordo com a pesquisa, publicada na revista Science em julho passado, esquecemos de coisas que estamos confiantes de que podemos encontrar na internet e, por outro lado, estamos mais propensos a lembrar de coisas que achamos que não estão disponíveis on-line. A pesquisa mostra também que somos mais capazes de lembrar onde encontrar algo na internet do que lembrar a informação em si.

Em outro artigo, publicado no início de dezembro com o título Is Google making Scientists Dumber? no site BitesizeBio, Emily Crow, que é PhD em Ciências da Vida pela Northwestern University, explica um pouco mais essa transformação social.

O Google está mudando o modo como pensamos e lembramos. Por que isso acontece? Como isso afeta o nosso cérebro? Emily Crow explica em seu artigo o que está ocorrendo e as consequências. Confira a seguir.

1 – Os serviços Google como extensões do conhecimento

Vários softwares fazem parte do nosso dia a dia. A seguir, citamos algumas das ferramentas da "família Google".

Google Search (ou simplesmente Google) – É o serviço mais usado na internet. Tudo que você quer saber está a um clique de distância. Digite a palavra ou frase que você quer pesquisar e milhares de fontes de informação estarão acessíveis em menos de um segundo.

Google Maps – O guia de ruas em papel tornou-se obsoleto. Com essa ferramenta, você não precisa mais memorizar endereços e direções.

Google Agenda – Nunca esquece um compromisso. Essa ferramenta lembra todos os seus compromissos; portanto, você não precisa memorizar as datas importantes.

Google Docs – Guarda suas anotações, documentos e outras coisas mais. Você não precisa se preocupar onde, ou se guardou algum arquivo. Pode compartilhar documentos.

Google Reader – Não há necessidade de se estressar tentando lembrar o nome daquele site que você gosta de visitar. É só se inscrever nos sites favoritos e receber atualização de conteúdos via RSS (ferramenta que informa a atualização de conteúdo de um site).

Google Translator – O Google traduz automaticamente páginas inteiras para sua língua nativa, além de checar a ortografia e a pronúncia.

Google Images – Não consegue se lembrar do nome do monumento ou da pintura? Não se preocupe. Tire uma foto com seu Smartphone e o Google irá ajudá-lo a descobrir o nome do objeto para o qual você está olhando.

Google Analytics – Essa ferramenta ajuda você a controlar e analisar o tráfico de seu site; portanto, não precisa fazer anotações ou controles manuais.

2 – Como o Google está mudando a memória?

Veja as diferenças entre "antes" e "agora".

No passado (sem Google)

Sem acesso a internet, nós tínhamos opções limitadas de fonte para pesquisa. Éramos obrigados a descobrir a melhor forma de memorizar se quiséssemos lembrar de algo importante, usando a memória visual e fazendo associações.

Logo, quando precisávamos da informação, era mais provável que lembrássemos, pois havíamos gasto o tempo necessário para gravar a informação na nossa mente.

No presente (com Google)

Com a internet, tudo está a um clique de distância. Quando não sabemos algo, estamos condicionados a ligar o computador para resolver a questão. Com sistemas de busca disponíveis a qualquer hora e local, não costumamos codificar a informação internamente, pois quando precisarmos, é só procurar na internet.

Logo, quando a informação é guardada externamente, não costumamos memorizá-la, mas sim lembrar o lugar onde podemos descobrí-la.

3 – Consequências

A simbiose criada com as ferramentas de nosso computador, torna-nos dependentes dele. Ou seja, a "máquina" torna-se nossa amiga íntima, "de confiança". Emily Crow coloca uma questão: isso é uma coisa ruim ou boa? Segundo suas análises, existem consequências boas e ruins.

Consequências boas:

a) guardamos a informação em nossas memórias baseadas no computador e elas se tornaram mais acessíveis;

b) a recuperação de dados ou informação é fácil; na maioria das vezes que precisamos delas, conseguimos lembrar e o Google ajuda-nos a evitar erros;

c) a informação acessível não necessariamente enfraquece a memória; ela pode reforçá-la e ser uma grande fonte de inovação.

Consequências ruins:

a) as ferramentas eletrônicas substituíram nossa necessidade de memorizar muitos detalhes e, na falta delas, podemos ficar sem informação ou ação (lembram daquela costumeira justificativa: "sinto muito, o sistema está fora do ar"?);

b) os novos hábitos podem interferir no desenvolvimento do conhecimento profundo e conceitual (os conhecimentos tornam-se superficiais);

c) a internet está repleta de informação incorreta, o que pode nos induzir a erros, se não tomarmos cuidado ao utilizarmos determinados dados ou informações.

Tudo que expusemos neste artigo, ainda é muito pouco. Até que ponto as técnicas de ensino tradicionais precisam ser adaptadas ou ajustadas em função da transformação que está ocorrendo na forma de aprendizagem e memorização dos nossos alunos? É uma boa questão para refletirmos durante o novo ano que se inicia.

(*) Prof. Masakazu Hoji é diretor do Portal ProfessorNews

Mercadante anuncia investimento em PE e defende ministro da Integração


Ministro de Ciência e Tecnologia esteve no Recife nesta quinta-feira (5).Ele anunciou um centro de processamento de dados doado pela China.
Do G1 PE


O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloízio Mercadante, esteve na tarde desta quinta-feira (5) no Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife, para anunciar a instalação de um centro de processamentos de dados doado pela China em Pernambuco. O investimento está avaliado em mais de 10 milhões de dólares e deve chegar ao estado em abril deste ano.
 

O ministro destacou a qualidade da formação de mão de obra na área de informática como um dos fatores determinantes para a escolha de Pernambuco para receber o investimento. “Estamos trazendo aqui pra Universidade Federal de Pernambuco, que é uma das melhores em tecnologia da informação e computação do Brasil, um equipamento que vai estar entre os cinco maiores centros de base de dados do Brasil. E seguramente o maior da América Latina para a área de educação. Para as pessoas terem ideia de quanto a gente pode armazenar e processar, ele equivale a 1,2 mil computadores em linha, trabalhando simultaneamente para processar. Então, a velocidade é muito grande”, contou.

Ainda de acordo com Mercadante, o centro de processamento de dados foi doado ao Brasil para ser utilizado no formato chamado de “computação de nuvem”, que permite que informações, serviços e programas sejam acessados de qualquer lugar pelos internautas.

Integração Nacional

Durante o encontro, Mercadante defendeu o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, alvo de denúncias de favorecimento de Pernambuco na destinação de verbas para o combate a enchentes. “Os investimentos que foram e estão sendo feitos em Pernambuco são indispensáveis. São barragens que vão impedir que aconteça de novo o que aconteceu no período de dez meses: três ocorrências, e tivemos milhares de desabrigados”, disse.

O governador Eduardo Campos também saiu em defesa de Fernando Bezerra Coelho e dos investimentos. “Crise nós tivemos aqui forte no dia 18 de junho 2010; depois de oito dias a gente teve outra enchente, outra crise; e tivemos no dia 4 de maio. Em dez meses, nós tivemos três enchentes, 81 mil pessoas desesperadas, fora de casa, 16 mil casas condenadas. E, para enfrentar esta crise, nós trabalhamos duro para reconstruir as cidades, garantir o ano letivo, salvar vidas, e ver 21 mil pessoas em abrigos. Fizemos o projeto e estamos pagando pela competência. Nós vamos fazer as barragens porque elas vão prevenir e salvar vidas, e vão deixar a União e o Estado sem ter que gastar a cada dois anos, três anos, e agora todo ano, milhões e milhões em recursos que não resolvem”, afirmou o governador.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

3 passos para alcançar o modelo de hospital ideal


Em post, o especialista chama atenção dos gestores sobre os caminhos que os hospitais podem percorrer para melhorar a qualidade das suas instituições de saúde.
 
Há inúmeras possibilidades para exemplificar esse tipo de hospital.
  • Aquele que dá lucro.
  • O que tem a ocupação média de leitos acima de 85% e um significativo número de cirurgias.
  • O que atende a todos os convênios.
  • O que tem o Corpo Clínico mais bem preparado.


Antes de evoluir na discussão sobre qual ou quais das alternativas acima melhor se encaixam no seu conceito de hospital ideal, contudo, convido o leitor a responder a uma questão básica e ao mesmo tempo fundamental, pois pode definir não só os rumos, mas também o sucesso ou fracasso da empreitada: Qual o core business deste hospital?

Vamos desdobrar ainda melhor esta pergunta, para que não restem dúvidas: Qual o principal produto deste hospital? Em que áreas da medicina ele irá operar? Para qual mercado ele estará disponível? Atenderá todas as classes econômicas ou estratificará em algumas específicas? Prestará serviços a convênios? Quais? Dará atendimento ao SUS? Em que região da cidade estará instalado? Como será o acesso? Quais os obstáculos e dificuldades que se espera encontrar?

Estas são perguntas cruciais na concepção de um empreendimento hospitalar. Não pretendo discutir também questões relacionadas ao projeto, construção e início da operação do hospital. Gostaria de me ater ao conceito do negócio. As questões apresentadas no início deste artigo são relevantes, sim. Mas lucro, ocupação, relacionamento com convênios e dedicação/qualificação do corpo clínico serão mais conseqüências de um bom planejamento do que fundamentos do empreendimento em questão.

É preciso, antes de tudo definir as áreas da medicina sobre as quais o hospital lançará seu foco. Por exemplo, desejo atuar em quatro grandes áreas, com ênfase em pacientes cirúrgicos, sendo elas: atenção cardiovascular; cirurgia geral/abdominal; traumatologia e ortopedia; e oncologia. Pronto, foi lançada a pedra fundamental.

A partir desta decisão, sugiro os próximos passos ou atividades:
  1. Qual a organização do Corpo Clínico, pedra angular para o êxito deste negócio, necessário para tornar este hospital rentável? Começo desenhando o plano diretor de medicina do hospital, chamado também de core business. A partir das quatro grandes áreas da medicina, descrevo e pormenorizo a composição dos serviços e suas atividades específicas.  Quanto mais detalhada for esta descrição, mais correta será a alocação dos médicos em cada um, ou seja, a exata dimensão da força de trabalho necessária para a operação desse plano. Também facilita a alocação de todos os outros profissionais que fazem parte do que se denomina de atividades assistenciais, mas não somente, também as com funções operacionais e administrativas.
  2. A formatação do plano comercial a partir da etapa um será tanto mais eficiente quanto for a definição do core business e toda sua base se origina do plano diretor de medicina. Se a decisão for atender a todos os convênios é possível você introduzir uma nova forma de relacionamento com as operadoras de planos de saúde, usando a remuneração por procedimentos, o que traria um valor agregado muito forte, contribuindo para a eliminação de custos burocráticos e controle desnecessário que o mercado pratica atualmente. Certamente será um ingrediente importante para a resposta às perguntas iniciais, além de oportunizar uma relação mais tranquila e transparente entre o hospital e o cliente operadora.
  3. A governança deste hospital a partir do negócio desenhado por áreas da medicina será executada com objetividade, uma vez que os produtos já estarão previamente definidos e descritos e, assim, os atores e coadjuvantes envolvidos terão a exata dimensão do que representam e quais os comportamentos necessários para alcançar os resultados esperados pelo conselho administrativo.
Certamente o hospital com 250 leitos atuando com uma ocupação média de 85% tem grandes probabilidades de ser mais rentável do que outro com menor ou maior capacidade de leitos. Porém, seu melhor desempenho não será devido ao tamanho e à ocupação e sim ao acerto nas decisões que resultarão na modelagem do negócio.

É este apenas um sonho?

Creio que não. Acredito ser este o caminho ideal para um novo empreendimento. Mas nada impede que se inicie uma reflexão e se tomem decisões e ações que transformem as atuais entidades. Quem sabe estamos diante de uma grande oportunidade em inovar definitivamente a gestão?

Comecemos a construir a diferença!

Por Genesio Korbes.