sábado, 21 de janeiro de 2012

É possível gerir sem informação?

Em post, especialista diz que tem visto muitos profissionais fazendo voos cegos dentro das organizações de saúde e alerta para os prejuízos que isso pode trazer.

É incrível a facilidade com que se algumas verdades são tomadas como garantidas sem que se realizem as implicações das mesmas. Por vezes, podemos escutar pessoas que repetem frase de impacto no entanto, seu dia-a-dia continua o mesmo de sempre.

Por exemplo, falar que não é possível gerir sem informação beira o óbvio só que tenho visto nestes anos muitos profissionais fazendo verdadeiros voos cegos dentro das organizações.

Ora, pode-se dizer que é uma questão conjuntural e que é necessário trabalhar com o que se tem à mão. E esta é uma boa maneira de perpetuar o mesmo modus operandi que inexoravelmente conduz aos mesmos resultados.

Por isso, costumo convidar as pessoas a se perguntarem como se pode mudar o resultado sem que se mude algo central? E quando me refiro a algo central está longe de ser um “trato na forma” que, rapidamente, volta ao modelo conhecido. Me refiro a um questionamento de premissas muito básicas, uma visita às crenças que se tornaram uma maneira de ser.

Por outro lado, tenho tido uma grata surpresa ao assistir organizações investirem em processos muito profundos e sérios de re-engenharia organizacional, com resultados a olhos vistos.

E uma surpresa ainda mais grata em ver o esforço de profissionais de nível sênior buscando se reinventar, olhando de maneira honesta aquilo que poderia ser chamado de “jeito”, através de coaching ou outras ferramentas.

Informação é clareza e, sem isso, não se vai longe. Ao mesmo tempo, não se mudam organizações, sem que as pessoas mudem. Será que gestões autoritárias trazem bons resultados a longo prazo? Na esmagadora maioria das vezes, a experiência mostra que não.

Será que profissionais que se limitam a executar apenas suas tarefas ou que estão circunscritos apenas às suas áreas podem realmente brilhar, fazer a diferença? As diversas experiências que venho assistindo têm deixado claro que não.

Portanto, fica um convite para olharmos para nós mesmos enquanto líderes e liderados e, principalmente, enquanto pessoas. Abertos para perceber o que funciona e o que não funciona. Abertos para uma mudança verdadeira.

E se isso for possível, uma coisa é certa… Prepare-se para novos resultados! Por Gustavo de Martini.

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