"Onde tiver o acordo coletivo assinado por trabalhador e empregador, poderá, naquelas empresas, deixar de ser obrigatório", anunciou Lupi, após almoço de trabalho na Federação das indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
"O ponto começa a valer a partir de 1. de março. Vale para a constatação. Mas é só a partir da terceira visita da fiscalização é que tem a multa. Tem aí pelo menos quatro meses de prazo para ter alguma ação repressiva para quem não executar", completou.
Mesmo com a mudança prometida, a Fiesp disse que o prazo é "irreal" e que o governo deveria respeitar mais as empresas. Lupi insistiu que os dez dias restantes para a medida entrar em vigor são suficientes para todas as empresas do País se adequarem à novidade. O setor patronal se queixa da exigência por um controle de ponto que imprime um comprovante diário para o trabalhador.
"Tem muitas que estão se adequando, comprando o equipamento. Noventa e cinco por cento das empresas adotam o ponto mecãnico ou manual, e apenas 5% adotam o ponto eletrõnico. O número de empresas está em torno de 300 mil. Mas estamos perto da totalidade", disse Lupi. Fonte Jornal do Commercio 20/02/2011 Caderno Econômia.