Para
Ricardo Santoro, problemas de fornecedores de TI em manter as pessoas mais
estratégicas na organização é um desafio para os projetos.
A área de saúde está no foco de muitos fabricantes
e fornecedores de TI para os próximos anos, com grandes integradores
trabalhando focados no desenvolvimento de soluções completas para o segmento.
Ricardo Santoro é o CIO do hospital Albert Einstein
e, mesmo sem poder divulgar valores e investimentos na área de TI da
instituição, aponta algumas tecnologias que têm chamado sua atenção para este
ano.
Fala, Chefe!: Qual o principal projeto tecnológico
de vocês em 2012? Qual foi o maior no ano passado?
Ricardo Santoro: Em 2011, o principal projeto foi a construção de um novo data center e a migração da infraestrutura de TI dos dois data centers antigos para o novo. Em 2012, o principal projeto é a atualização tecnológica de nosso sistema de gestão hospitalar, que inclui prontuário eletrônico e laboratório de análises clínicas.
Quais tecnologias têm despertado maior interesse
nestes últimos tempos e quais pretende colocar para rodar na companhia?
Santoro: São as tecnologias de RFID, automação de processos (BPM, workflow) e business intelligence (data warehouse, CRM).
Quais as principais dificuldades no relacionamento
com as empresas fornecedores de TI e como você avalia o atendimento do canal?
Santoro: Como em qualquer processo cliente/fornecedor,
encontramos empresas que prestam bons serviços e outras que deixam a desejar.
Obviamente, o relacionamento entre estas empresas acaba concentrando a demanda
de serviços nas companhias que apresentam melhor qualidade, cumprem prazos de
entrega e são mais flexíveis e ágeis na discussão de escopo.
Atualmente, a maior dificuldade no relacionamento
com as empresas que prestam serviço de TI é relacionada à manutenção da mão de
obra qualificada e na gestão do custo do serviço. Como a demanda por
profissionais de TI está muito forte, é muito comum as empresas perderem
pessoas-chave durante os projetos, muitas vezes isto afeta a entrega, aumenta
os custos e a discussão acaba sendo desgastante para os dois lados. Porém, acredito
que temos um grupo de parceiros de negócio fortes que nos ajudam a implementar
o road map planejado de TI.
O que é mais importante no relacionamento com fornecedores de TI?
Santoro: O mais importante é ter um fornecedor que cumpre com seus compromissos. Muitos deles se apresentam como detentores de metodologias, conhecimento técnico e uma vasta referência de clientes, porém, quando começamos um projeto é que realmente conhecemos um fornecedor.
Na prática, o uso de metodologias e experiência
acumulada ajuda, mas é o comprometimento dos profissionais que faz a diferença
e acaba sendo a chave do sucesso de um projeto. As empresas que têm sucesso nas
políticas de retenção de seus talentos acabam normalmente prevalecendo sobre as
outras.
Quais os principais desafios da área de TI do
Einstein?
Santoro: Os principais desafios são implementar o road map
de projetos mantendo a estabilidade dos sistemas de TI, e reter as pessoas mais
estratégicas da organização.
Por CRN Brasil.
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