A mobilidade complementa a relação
médico-paciente, otimizando-a em diversos casos, mas jamais em
detrimento da qualidade do atendimento.
O projeto Saúde Business School, da revista FH (antiga Fornecedores
Hospitalares), de 2012, aborda o tema: Tecnologia da Informação em
Saúde. A iniciativa busca auxiliar as instituições do setor em sua
gestão. Ainda que exista literatura sobre o tema, a nossa função é
construir um manual prático para a geração de um ambiente de tecnologia
hospitalar mais seguro, que auxilie e oriente às equipes na organização
de seus departamentos de TI e na interação da tecologia da informação
com os stakeholders.
Em cada edição da revista FH contém um capítulo sobre o assunto,
escrito em parceria com médicos, professores, consultores e instituições
de ensino, no intuito de reunir o melhor conteúdo para os leitores.
Depois da circulação da revista, o Saúde Web disponibilizará,
gradualmente, os conteúdos.
No mês de novembro, o capítulo foi sobre: mobilidades nos hospitais
Introdução
1.1. Visão Geral
Esta é uma introdução à mobilidade em Saúde. Por ser um assunto amplo, serão destacadas as principais aplicações, benefícios e riscos na adoção deste tipo de tecnologia.
A mobilidade em Saúde ou M-Health, como é chamado em inglês, é a
prática da Medicina ou da Saúde Pública com a utilização das
telecomunicações, da utilização de dispositivos móveis tais como
smartphones (celulares inteligentes), PDA (Assistente Digital Pessoal),
tablets, notebooks ou netbooks ou, mais especificamente, coletores de
dados e monitores.
Desta forma, a mobilidade implica em uma plataforma tecnológica rápida, robusta e confiável para transmissão de dados, imagens e voz, com o objetivo de dar resposta aos desafios da saúde, tais como acessibilidade, qualidade, velocidade e otimização de custos.
Quando começou a ser discutida de forma mais estruturada no início da
década passada, o conceito de mobilidade na Saúde estava focado na
telemedicina, que buscava aproveitar o avanço nas telecomunicações com o
objetivo de comunicar médicos e pacientes separados fisicamente.
Esta plataforma poderia apoiar desde o diagnóstico até uma
intervenção cirúrgica, passando pelo tratamento e acompanhamento do
paciente, porém, com o rápido avanço das diversas tecnologias, este
conceito se expandiu para o uso de qualquer recurso tecnologia móvel que
possa apoiar a Saúde.
Nunca é demais lembrar que o objetivo principal de qualquer
iniciativa no setor da Saúde é a melhoria do acesso e da qualidade dos
serviços e, no caso de mobilidade não é diferente. Graças à enorme
dimensão dos serviços de Saúde, desde a prevenção até o tratamento de
pacientes crônicos, diversas soluções tecnológicas para mobilidade vêm
surgindo como resposta.
Por exemplo, o uso de smartphones (celulares inteligentes) por
equipes de Atenção Primária para oferecer serviços a comunidades, leva a
atenção continuada à Saúde diretamente aonde as pessoas vivem e
facilita o acesso ao sistema de Saúde, além de possibilitar a manutenção
das informações dos cidadãos.
A mobilidade complementa a relação médico-paciente, otimizando-a em
diversos casos, mas jamais em detrimento da qualidade do atendimento.
Além disso, possibilita uma maior proximidade do sistema de saúde com os
cidadãos.
Este é um dos casos que evidencia como, com telefones celulares, a saúde móvel encontra uma plataforma viável. No caso do Brasil, o enorme crescimento do número de linhas de celulares vendidas representa uma boa oportunidade (…). Por Gustavo De Martini | especial para a revista FH
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