quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mobilidade nos hospitais: da implementação aos deafios e riscos

A mobilidade complementa a relação médico-paciente, otimizando-a em diversos casos, mas jamais em detrimento da qualidade do atendimento.

O projeto Saúde Business School, da revista FH (antiga Fornecedores Hospitalares), de 2012, aborda o tema: Tecnologia da Informação em Saúde. A iniciativa busca auxiliar as instituições do setor em sua gestão. Ainda que exista literatura sobre o tema, a nossa função é construir um manual prático para a geração de um ambiente de tecnologia hospitalar mais seguro, que auxilie e oriente às equipes na organização de seus departamentos de TI e na interação da tecologia da informação com os stakeholders.

 Em cada edição da revista FH contém um capítulo sobre o assunto, escrito em parceria com médicos, professores, consultores e instituições de ensino, no intuito de reunir o melhor conteúdo para os leitores. Depois da circulação da revista, o Saúde Web disponibilizará, gradualmente, os conteúdos.
No mês de novembro, o capítulo foi sobre: mobilidades nos hospitais 

Introdução

1.1. Visão Geral

Esta é uma introdução à mobilidade em Saúde. Por ser um assunto amplo, serão destacadas as principais aplicações, benefícios e riscos na adoção deste tipo de tecnologia.

A mobilidade em Saúde ou M-Health, como é chamado em inglês, é a prática da Medicina ou da Saúde Pública com a utilização das telecomunicações, da utilização de dispositivos móveis tais como smartphones (celulares inteligentes), PDA (Assistente Digital Pessoal), tablets, notebooks ou netbooks ou, mais especificamente, coletores de dados e monitores.

Desta forma, a mobilidade implica em uma plataforma tecnológica rápida, robusta e confiável para transmissão de dados, imagens e voz, com o objetivo de dar resposta aos desafios da saúde, tais como acessibilidade, qualidade, velocidade e otimização de custos.

Quando começou a ser discutida de forma mais estruturada no início da década passada, o conceito de mobilidade na Saúde estava focado na telemedicina, que buscava aproveitar o avanço nas telecomunicações com o objetivo de comunicar médicos e pacientes separados fisicamente.
Esta plataforma poderia apoiar desde o diagnóstico até uma intervenção cirúrgica, passando pelo tratamento e acompanhamento do paciente, porém, com o rápido avanço das diversas tecnologias, este conceito se expandiu para o uso de qualquer recurso tecnologia móvel que possa apoiar a Saúde.

Nunca é demais lembrar que o objetivo principal de qualquer iniciativa no setor da Saúde é a melhoria do acesso e da qualidade dos serviços e, no caso de mobilidade não é diferente. Graças à enorme dimensão dos serviços de Saúde, desde a prevenção até o tratamento de pacientes crônicos, diversas soluções tecnológicas para mobilidade vêm surgindo como resposta.

Por exemplo, o uso de smartphones (celulares inteligentes) por equipes de Atenção Primária para oferecer serviços a comunidades, leva a atenção continuada à Saúde diretamente aonde as pessoas vivem e facilita o acesso ao sistema de Saúde, além de possibilitar a manutenção das informações dos cidadãos.

A mobilidade complementa a relação médico-paciente, otimizando-a em diversos casos, mas jamais em detrimento da qualidade do atendimento. Além disso, possibilita uma maior proximidade do sistema de saúde com os cidadãos.

Este é um dos casos que evidencia como, com telefones celulares, a saúde móvel encontra uma plataforma viável. No caso do Brasil, o enorme crescimento do número de linhas de celulares vendidas representa uma boa oportunidade (…). Por Gustavo De Martini | especial para a revista FH
 

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