terça-feira, 27 de setembro de 2011

Qual o indicador que as operadoras querem?

Intercâmbio de Idéias traz o tema “Métricas em Foco” e evidencia a necessidade de troca de informações entre operadoras e hospitais
 
“Temos um caos nas informações, elas vão para o convênio de forma horrorosas”,  afirmou o superintendente geral do Hospital da Baleia, Francisco Figueiredo, sobre a troca de documentos entre as operadoras e hospitais. O executivo conduziu  o Intercâmbio de Idéias sobre “Métricas em Foco”, na tarde desta sexta-feira (23)  no  Saúde Business Fórum 2011, que ocorre na Praia do Forte (BA).

Apesar de o tema central abordar métricas e indicadores dentro do hospital, ficou evidente pela participação da mesa, a necessidade de expor esses indicadores e abrir o diálogo com as operadoras.

Frederico Costa, diretor do Hospital Brasília, disse que o foco da entidade tem sido o acompanhamento das métricas de assistência. “Em Brasília buscamos cada vez mais trabalhar na assistência, mas não deixamos de lado os financeiros”, afirmou. “Mas temos que entender o que a operadora quer que o hospital mensure”, completou.

Com a sugestão, o diretor da Sul América, Manoel Cardoso enfatizou que essa troca deve ocorrer. “Nós precisamos mudar a forma de relacionamento e mudar é ficar mais próximo.  Mas as métricas dependerão de cada hospital e operadora”.

André Gall, da Casa de Saúde São José, explicou que monitora os indicadores como taxa de ocupação e volume de cirurgias online e que a entidade já deu o primeiro passo rumo ao entendimento com os convênios. “Já estamos sentando com as operadoras para o diálogo”, disse.
Case
Figueiredo, do Hospital da Baleia, apresentou o case da entidade e mostrou como a adoção de indicadores e metas beneficiaram a gestão e a redução de custo. Quando assumiu o comando do hospital, a primeira medida foi separar o hospital geral e fundação. Ele também criou um grupo gestor  composto por um médico, uma enfermeira e o representante do departamento financeiro.

A adoção da metodologia Kaizen,com foco em redução de desperdício , o que rendeu ao hospital uma economia de R$ 210mil/ano, além do investimento em processos e tecnologia da informação e do acompanhamento do planejamento estratégico em parceria com a Fundação Dom Cabral. Hoje, o hospital apresentou melhoria no resultado operacional entre 2007/2010 na ordem de 120, 32% e, apesar das dívidas, busca um caminho para a sustentabilidade. Por Maria Carolina Buriti.

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