22 e 23
de outubro de 2013
Auditório do BNDES
Av. República do Chile, 330, 8º andar do Edifício Ventura Oeste, Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Participe e contribua
para tornar nosso País uma economia acelerada pela inovação! |
Apesar dos esforços empreendidos para elevar a competitividade da indústria brasileira nos últimos anos, o setor industrial não tem apresentado um crescimento expressivo e consistente. Devido a essa preocupante tendência, a 11ª edição do Encontro Nacional da Inovação Tecnológica (Enitec) vai debater a necessidade de utilização de novos mecanismos e adequação das políticas públicas de incentivo à inovação.
Com o tema “Novo Mecanismo de Apoio à Inovação”,
o XI Enitec irá apresentar e debater o uso de ferramentas e modelos de incentivo à inovação ainda não utilizados como a Sociedade em Conta de Participação (SCP), definida nos artigos 991 a 996 do Código Civil |
As sessões terão como destaque a análise dos aspectos legais, fiscais e contábeis para utilização da SCP no fomento à programas de inovação tecnológica nas empresas. Ainda, serão apresentados estudos sobre o modo de execução de operações de apoio à pequenas e médias empresas, principalmente no desenvolvimento de inovações incrementais para elevação da competitividade industrial.
|
Um ambiente para visualização e construção de ferramentas Administrativas para uma Gestão em Saúde com Qualidade.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Novo Mecanismo de apoio à Inovação
Cade acolhe denúncias de cartel contra hospitais e clínicas
São 23 instituições de saúde que
teriam se juntado para negociar um aumento de preços com planos de saúde
e, caso não se confirmasse, as instituições se descredenciavam
A Superintendência-Geral do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) encaminhou denúncia de cartel
em serviços hospitalares de quatro estados ao tribunal do próprio
conselho. As instituições de saúde teriam se juntado para negociar um
aumento de preços com planos de saúde e, caso não se confirmasse o
aumento, as instituições se descredenciavam.
No total, são 23 instituições de saúde, entre hospitais e clínicas médicas nas cidades de Londrina (PR), Vitória (ES), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA). Todas tiveram garantia de ampla defesa na investigação movida pela superintendência-geral e terão novamente no Tribunal do Cade. Caso sejam condenadas, as entidades investigadas estarão sujeitas ao pagamento de multa, além de outras penas previstas em lei.
A Superintendência também sugeriu a condenação de quatro entidades representativas – duas na Paraíba e duas na Bahia – por terem influenciado a prática de conduta uniforme entre suas associadas. Segundo o colegiado, o consumidor estava sendo prejudicado tanto pela falta de atendimento, provocado pelos descredenciamentos simultâneos de diversos serviços médicos, quanto pela possibilidade de acréscimo nos custos do atendimento, em razão do potencial repasse, pelos planos de saúde, dos aumentos de preços exigidos pelas clínicas e hospitais.
A prática foi identificada por meio de denúncias feitas pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) do Paraná e da Paraíba, bem como pelo Ministério Público da Bahia e instituições de planos de saúde da Bahia e do Espírito Santo. Foram abertos processos administrativos pela Superintendência-Geral do Cade, que concluiu pela formação de cartel e sugeriu a condenação ao tribunal do conselho, que vai analisar o caso.
Detalhes
Em Londrina, quatro estabelecimentos médicos foram acusados de impor reajuste dos serviços à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina (CAAPSML). Elas teriam ameaçado e posteriormente descredenciado os atendimentos pelo plano de saúde. O processo administrativo foi instaurado a partir de denúncia do Procon do Paraná.
Na Paraíba, o processo também teve início a partir de representação do Procon de Campina Grande contra oito hospitais e clínicas do município. Além de negociação coletiva, as instituições promoveram boicotes a planos de saúde no município. Foi verificado ainda que a Associação Paraibana de Hospitais e o Sindicato de Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Paraíba influenciaram a prática dessas condutas por suas associadas.
Também apuraram-se negociações e boicotes contra planos de saúde praticados por oito estabelecimentos de Feira de Santana, na Bahia. As empresas receberam o apoio da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHESB) e do Sindicato de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (SINDHOSBA). O caso começou a ser investigado a partir de denúncias do Ministério Público da Bahia, Norclínicas, Sul América Saúde e União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
Em Vitória, três clínicas foram acusadas de impor preços e condições de contratos homogêneos a planos de saúde. Elas foram denunciadas ainda por terem descredenciado o atendimento aos consumidores de diversas operadoras. O processo administrativo também foi instaurado com base em representação realizada pela Unidas.
No total, são 23 instituições de saúde, entre hospitais e clínicas médicas nas cidades de Londrina (PR), Vitória (ES), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA). Todas tiveram garantia de ampla defesa na investigação movida pela superintendência-geral e terão novamente no Tribunal do Cade. Caso sejam condenadas, as entidades investigadas estarão sujeitas ao pagamento de multa, além de outras penas previstas em lei.
A Superintendência também sugeriu a condenação de quatro entidades representativas – duas na Paraíba e duas na Bahia – por terem influenciado a prática de conduta uniforme entre suas associadas. Segundo o colegiado, o consumidor estava sendo prejudicado tanto pela falta de atendimento, provocado pelos descredenciamentos simultâneos de diversos serviços médicos, quanto pela possibilidade de acréscimo nos custos do atendimento, em razão do potencial repasse, pelos planos de saúde, dos aumentos de preços exigidos pelas clínicas e hospitais.
A prática foi identificada por meio de denúncias feitas pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) do Paraná e da Paraíba, bem como pelo Ministério Público da Bahia e instituições de planos de saúde da Bahia e do Espírito Santo. Foram abertos processos administrativos pela Superintendência-Geral do Cade, que concluiu pela formação de cartel e sugeriu a condenação ao tribunal do conselho, que vai analisar o caso.
Detalhes
Em Londrina, quatro estabelecimentos médicos foram acusados de impor reajuste dos serviços à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina (CAAPSML). Elas teriam ameaçado e posteriormente descredenciado os atendimentos pelo plano de saúde. O processo administrativo foi instaurado a partir de denúncia do Procon do Paraná.
Na Paraíba, o processo também teve início a partir de representação do Procon de Campina Grande contra oito hospitais e clínicas do município. Além de negociação coletiva, as instituições promoveram boicotes a planos de saúde no município. Foi verificado ainda que a Associação Paraibana de Hospitais e o Sindicato de Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Paraíba influenciaram a prática dessas condutas por suas associadas.
Também apuraram-se negociações e boicotes contra planos de saúde praticados por oito estabelecimentos de Feira de Santana, na Bahia. As empresas receberam o apoio da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHESB) e do Sindicato de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (SINDHOSBA). O caso começou a ser investigado a partir de denúncias do Ministério Público da Bahia, Norclínicas, Sul América Saúde e União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
Em Vitória, três clínicas foram acusadas de impor preços e condições de contratos homogêneos a planos de saúde. Elas foram denunciadas ainda por terem descredenciado o atendimento aos consumidores de diversas operadoras. O processo administrativo também foi instaurado com base em representação realizada pela Unidas.
* com informações da Agência Brasil e da assessoria de comunicação do Cade
Conselho de Farmácia autoriza prescrição por farmacêuticos
Profissionais poderão indicar apenas
medicamentos de venda livre, como antitérmicos e analgésicos; CFM diz
que vai questionar resolução judicialmente
O Conselho Federal de Farmácia (CFF)
publicou nesta quarta-feira (25) no Diário Oficial uma resolução que vai
permitir aos farmacêuticos prescrever medicamentos de venda livre, como
antitérmicos e analgésicos. Para o presidente do CFF, Walter Jorge
João, a resolução atribui formalmente aos profissionais uma prática
comum em todo o Brasil.
“São aqueles medicamentos que não precisam de apresentação de receita, não tarjados. São esses medicamentos que o farmacêutico vai poder prescrever depois da resolução”, explica Jorge João. De acordo com a norma, a prescrição farmacêutica poderá ser feita também para plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos.
Jorge João disse que a medida vai dar ao farmacêutico o poder de receitar o medicamento e a responsabilidade de responder pelo ato, caso o paciente sofra consequências. Segundo ele, os farmacêuticos são orientados a recomendarem uma consulta médica quando o paciente tem algo que vai além da sua competência.
Foi o que aconteceu com a administradora Nadya Komanett, de 27 anos. Ela está grávida e pediu que um farmacêutico que lhe indicasse um remédio para o ouvido. O profissional recomendou que ela fosse ao médico, pois durante a gravidez os medicamentos podem trazer riscos para o bebê.
A contadora Deny Sávia, de 26 anos, disse que sempre que precisa pede orientação aos farmacêuticos. “Não dá pra esperar sempre pelo médico e principalmente quando você conhece o tipo de remédio que toma e que se dá bem com ele. Mas o que costumo perguntar mais é sobre o genérico, quando acho o remédio que procuro muito caro”, disse.
Reação
Após a publicação da resolução no Diário Oficial, o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou que vai questionar judicialmente a resolução do CFF, baseando-se na legislação que regulamenta a profissão do farmacêutico (decreto 85.878/81). A entidade diz que o documento em nenhum momento estabelece como atribuição desse profissional a prescrição de medicamentos.
Para o CFM, doenças consideradas pela resolução do CFF como um “transtorno menor” ou “nos limites da atenção básica à saúde” devem ser acompanhadas por um médico. Apesar de aparentemente simples, diz a entidae, “uma dor de cabeça pode ser o sintoma de um problema mais grave, como um acidente vascular cerebral. Portanto, é mais seguro, então, que esse paciente seja atendido por um médico, e não por um profissional que pode conhecer tudo da composição química dos remédios, mas não foi preparado para diagnosticar doenças”.
Outro ponto da resolução questionado pelo CFM é o que autoriza o farmacêutico a renovar receitas prescritas anteriormente por um médico. Para o CFM, a resolução incentivará a automedicação, na medida em que leva o doente a não procurar o médico.
A entidade médica citou ainda um pesquisa realizada entre 5 e 10 de agosto deste ano pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), com 2.650 entrevistados em todo o País, no qual 61% discordaram da possibilidade de farmacêuticos receitarem remédios. A pesquisa mostrou que 58% dos usuários não confiam em prescrições feitas por farmacêuticos e 65% acham que a medida não facilitará o tratamento de doenças.
“São aqueles medicamentos que não precisam de apresentação de receita, não tarjados. São esses medicamentos que o farmacêutico vai poder prescrever depois da resolução”, explica Jorge João. De acordo com a norma, a prescrição farmacêutica poderá ser feita também para plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos.
Jorge João disse que a medida vai dar ao farmacêutico o poder de receitar o medicamento e a responsabilidade de responder pelo ato, caso o paciente sofra consequências. Segundo ele, os farmacêuticos são orientados a recomendarem uma consulta médica quando o paciente tem algo que vai além da sua competência.
Foi o que aconteceu com a administradora Nadya Komanett, de 27 anos. Ela está grávida e pediu que um farmacêutico que lhe indicasse um remédio para o ouvido. O profissional recomendou que ela fosse ao médico, pois durante a gravidez os medicamentos podem trazer riscos para o bebê.
A contadora Deny Sávia, de 26 anos, disse que sempre que precisa pede orientação aos farmacêuticos. “Não dá pra esperar sempre pelo médico e principalmente quando você conhece o tipo de remédio que toma e que se dá bem com ele. Mas o que costumo perguntar mais é sobre o genérico, quando acho o remédio que procuro muito caro”, disse.
Reação
Após a publicação da resolução no Diário Oficial, o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou que vai questionar judicialmente a resolução do CFF, baseando-se na legislação que regulamenta a profissão do farmacêutico (decreto 85.878/81). A entidade diz que o documento em nenhum momento estabelece como atribuição desse profissional a prescrição de medicamentos.
Para o CFM, doenças consideradas pela resolução do CFF como um “transtorno menor” ou “nos limites da atenção básica à saúde” devem ser acompanhadas por um médico. Apesar de aparentemente simples, diz a entidae, “uma dor de cabeça pode ser o sintoma de um problema mais grave, como um acidente vascular cerebral. Portanto, é mais seguro, então, que esse paciente seja atendido por um médico, e não por um profissional que pode conhecer tudo da composição química dos remédios, mas não foi preparado para diagnosticar doenças”.
Outro ponto da resolução questionado pelo CFM é o que autoriza o farmacêutico a renovar receitas prescritas anteriormente por um médico. Para o CFM, a resolução incentivará a automedicação, na medida em que leva o doente a não procurar o médico.
A entidade médica citou ainda um pesquisa realizada entre 5 e 10 de agosto deste ano pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), com 2.650 entrevistados em todo o País, no qual 61% discordaram da possibilidade de farmacêuticos receitarem remédios. A pesquisa mostrou que 58% dos usuários não confiam em prescrições feitas por farmacêuticos e 65% acham que a medida não facilitará o tratamento de doenças.
* com informações da Agência Brasil
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O GESTOR QUE AS EMPRESAS QUEREM
Em muitas organizações, os gestores caem na armadilha de se
desesperar com as situações-problema, como demandas e prazos
inalcançáveis. Perdem tempo se lamentando e não buscam soluções viáveis.
Por que isso ocorre?
A explicação está no fato de os gestores focarem nos sintomas dos
contratempos — pois são mais visíveis —, mas não refletirem sobre as
suas causas. Realmente, parece muito mais cômodo reclamar dos fatos,
dizer que não tem jeito, do que construir opções de saída.
Nesse sentido, o gestor estratégico é aquele que se coloca como
agente de mudanças e administrador de conflitos, propondo alternativas
para resolver as causas dos problemas e não apenas os sintomas.
Author: minuto - http://www.intero.com.br/blogdaagilis/blog/
Hospital Evangélico de Londrina fecha contrato com MV
Com 270 leitos e uma verdadeira
“colcha de retalhos de sistemas”, a rede de assistência viu na
tecnologia uma oportunidade de integrar as unidades e, assim,
simplificar sua infraestrutura
A Associação Evangélica Beneficente de Londrina, composta por um
hospital, uma operadora, um ambulatório e um laboratório clínico, selou
contrato nesta sexta-feira (20/09) para implantar em toda sua rede a
solução SOUL MV de gestão hospitalar. As instituições já conversavam há
mais de nove anos e, somente agora, chegou-se numa proposta compatível
com o que a entidade filantrópica pode investir. “A barreira de ordem
financeira fez estender-se demais essa negociação, mas estou agradecido
por termos conseguido viabilizar o negócio, que certamente vai alavancar
a nossa instituição”, comenta o diretor geral do Hospital Evangélico de
Londrina, Luiz Soares Koury, ao assinar o contrato em pleno Saúde
Business Forum, na Ilha de Comandatuba (BA).
Com 270 leitos e uma verdadeira “colcha de retalhos de sistemas”,
como descreve Koury, a rede de assistência viu na tecnologia da MV uma
oportunidade de integrar as unidades e, assim, simplificar sua
infraestrutura. “Esse hospital é uma referência no Paraná e um projeto
para a MV compartilhar conhecimento”, ressalta o presidente da MV, Paulo
Magnus.
O negócio reforça ainda mais a presença
da companhia de sistemas de gestão na cidade brasileira, que possui
projeto de implantação na Central de Regulação do estado paranaense
abrangendo 398 municípios. O negócio contempla a regulação de leitos,
consultas e exames especializados; estabelecimentos de saúde;
procedimentos de alto custo, medicamentos e Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPME); urgência e emergência; programação pactuada e
integrada; e monitoramento e controle de ambulâncias.
Por Verena Souza
Saúde ainda não vê TI como estratégica
Estudo “Antes da TI, a Estratégia em
Saúde” revela imaturidade do departamentos de TI do setor. Metade das
empresas cumpriram estratégia programada para 2012.
Apesar de reconhecerem a importância da
tecnologia da informação (TI), as instituições da área de saúde ainda
carecem de visão estratégica. Embora 73% delas digam que a TI é
essencial, somente 24% a entendem como estratégica, 28% como componente
para aumentar a competitividade. Enquanto isso, 24% veem a tecnologia
apenas como custo extra, e outros 24% tem dúvidas se devem investir ou
não.
“Esses números muito inferiores se comparados às mil maiores empresas do País”, disse o médico e consultor Claudio Giulliano da Costa, da Folks e-Saúde. Ele é um dos autores do relatório “Antes da TI, a Estratégia em Saúde”, elaborado em parceira com a IT Mídia e apresentado nesta sexta-feira (20) no Saúde Business Forum 2013. “Há uma questão de maturidade da visão sobre TI na saúde que precisa ser discutida, pois esse desconhecimento gera um clima nem sempre favorável para os departamentos de TI trabalharem.”
Para o estudo, foram ouvidas 167 instituições do País, a maioria do estado de São Paulo (40,7%) ou da região Sudeste (59,3%), que proporcionalmente compreendem as instituições mais desenvolvidas. “Estamos falando portanto da realidade das instituições do eixo Rio-São Paulo, que embora mais desenvolvidas ainda tem muito a fazer”, ponderou Costa.
Da amostra, 56% das instituições possuem aproximadamente 200 leitos (a média nacional está abaixo de 150 leitos) e são acreditadas (64,8%). Entre as operadoras, a maioria é formada por Unimeds (59%), e 41% possuem mais de 150 mil vidas. Em termos de faturamento, há equilíbrio: 39,5% faturam acima de R$ 100 milhões ao ano, enquanto 38,9% são pequenas (R$ 10 milhões ao ano). Em termos de orçamento de TI, 64,7% investem até R$ 2 milhões ao ano. “A boa notícia: 87% pretendem investir em TI”, disse Costa.
Apesar disso, explica Sergio Lozinsky, consultor especializado em tecnologia da informação e também autor do estudo, metade das empresas ouvidas cumpriram, em 2012, a estratégia programada para a área de TI, “número baixo perto das 500 maiores empresas, que chegou a 75%”. Além disso, 41% ficaram aquém do pretendido. “Quando a estratégia global não ocorre como combinado, para o departamento de TI é um desastre, pois ele vive do longo prazo. Projetos de curto prazo são emergências.”
Lozinsky pondera ainda que as áreas de TI das empresas de saúde ainda participam muito pouco das decisões estratégicas globais, e geralmente só participam do processo depois, como meros executores. “Ao não participar não contribui e algumas decisões podem ser inconsistentes com a capacidade da TI de execução dos projetos.”
Liderança
O CIO da área de Saúde é o pior remunerado entre todos os segmentos analisados pelo estudo. Para Lozinsky, a baixa remuneração impede a atração de profissionais categorizados e de qualidade. “Se o gestor da área for abaixo do mercado, a equipe dele provavelmente também será”, ponderou. Apesar disso, 80% dos profissionais de TI em saúde se auto-classificaram como experts.
Outro problema deste perfil: uma equipe muito técnica e pouco experiente tende a ser altamente dependente do fornecedor. Nestes casos os profissionais de TI passam a ser meros intermediários entre os decisores de negócios e os vendedores de soluções, “o que exige a escolha de fornecedores muito bons”, ponderou o especialista.
Apesar da baixa qualificação e experiência, apenas 74% das instituições de saúde possuem planos formais de treinamento, baixando ainda mais a capacidade de execução.
Mercado
O estudo também identificou os principais fornecedores de sistemas de gestão (ERP) hospitalares no País: a MV lidera com 27%, seguida pela Philips com 24,6% e Totvs com 16%. No entanto, considerados como categoria em separado, os sistemas desenvolvidos internamente estariam em terceiro lugar, com 20,6%.
“Estão entrando outros players no mercado nacional. Haverá com certeza alguns movimentos de fusão e aquisição para aumentar a base de clientes e agregar novas tecnologias. É um mercado muito ativo e competitivo”, diz Claudio Giulliano da Costa.
Os sistemas ainda tem muito a evoluir, segundo o estudo. A maior parte (77%) são “horizontais e monolíticos”, ou seja, integram todos os processos em um único módulo (faturamento, prontuário médico, backoffice, RH etc). Isso gera dificuldades de implantação de novos módulos e na atualização para novas versões. Ainda falta interoperabilidade, e os especialistas que participaram do SBF 2013 veem nas arquiteturas baseadas em barramento uma solução – infelizmente ainda ignorada nas estratégias dos fornecedores.
Ao menos uma notícia positiva: o caminho rumo ao “hospital digital” está sendo trilhado. Cerca de 65% dos respondentes usam algum tipo de iniciativa em prontuário eletrônico, um “número animador”, disse Costa. Prescrição eletrônica (58%) e PACS (56%) também alcançaram boas médias, mas o compartilhamento de informações clínicas dos pacientes é praticado por apenas 15% dos pesquisados.
“Esses números muito inferiores se comparados às mil maiores empresas do País”, disse o médico e consultor Claudio Giulliano da Costa, da Folks e-Saúde. Ele é um dos autores do relatório “Antes da TI, a Estratégia em Saúde”, elaborado em parceira com a IT Mídia e apresentado nesta sexta-feira (20) no Saúde Business Forum 2013. “Há uma questão de maturidade da visão sobre TI na saúde que precisa ser discutida, pois esse desconhecimento gera um clima nem sempre favorável para os departamentos de TI trabalharem.”
Para o estudo, foram ouvidas 167 instituições do País, a maioria do estado de São Paulo (40,7%) ou da região Sudeste (59,3%), que proporcionalmente compreendem as instituições mais desenvolvidas. “Estamos falando portanto da realidade das instituições do eixo Rio-São Paulo, que embora mais desenvolvidas ainda tem muito a fazer”, ponderou Costa.
Da amostra, 56% das instituições possuem aproximadamente 200 leitos (a média nacional está abaixo de 150 leitos) e são acreditadas (64,8%). Entre as operadoras, a maioria é formada por Unimeds (59%), e 41% possuem mais de 150 mil vidas. Em termos de faturamento, há equilíbrio: 39,5% faturam acima de R$ 100 milhões ao ano, enquanto 38,9% são pequenas (R$ 10 milhões ao ano). Em termos de orçamento de TI, 64,7% investem até R$ 2 milhões ao ano. “A boa notícia: 87% pretendem investir em TI”, disse Costa.
Apesar disso, explica Sergio Lozinsky, consultor especializado em tecnologia da informação e também autor do estudo, metade das empresas ouvidas cumpriram, em 2012, a estratégia programada para a área de TI, “número baixo perto das 500 maiores empresas, que chegou a 75%”. Além disso, 41% ficaram aquém do pretendido. “Quando a estratégia global não ocorre como combinado, para o departamento de TI é um desastre, pois ele vive do longo prazo. Projetos de curto prazo são emergências.”
Lozinsky pondera ainda que as áreas de TI das empresas de saúde ainda participam muito pouco das decisões estratégicas globais, e geralmente só participam do processo depois, como meros executores. “Ao não participar não contribui e algumas decisões podem ser inconsistentes com a capacidade da TI de execução dos projetos.”
Liderança
O CIO da área de Saúde é o pior remunerado entre todos os segmentos analisados pelo estudo. Para Lozinsky, a baixa remuneração impede a atração de profissionais categorizados e de qualidade. “Se o gestor da área for abaixo do mercado, a equipe dele provavelmente também será”, ponderou. Apesar disso, 80% dos profissionais de TI em saúde se auto-classificaram como experts.
Outro problema deste perfil: uma equipe muito técnica e pouco experiente tende a ser altamente dependente do fornecedor. Nestes casos os profissionais de TI passam a ser meros intermediários entre os decisores de negócios e os vendedores de soluções, “o que exige a escolha de fornecedores muito bons”, ponderou o especialista.
Apesar da baixa qualificação e experiência, apenas 74% das instituições de saúde possuem planos formais de treinamento, baixando ainda mais a capacidade de execução.
Mercado
O estudo também identificou os principais fornecedores de sistemas de gestão (ERP) hospitalares no País: a MV lidera com 27%, seguida pela Philips com 24,6% e Totvs com 16%. No entanto, considerados como categoria em separado, os sistemas desenvolvidos internamente estariam em terceiro lugar, com 20,6%.
“Estão entrando outros players no mercado nacional. Haverá com certeza alguns movimentos de fusão e aquisição para aumentar a base de clientes e agregar novas tecnologias. É um mercado muito ativo e competitivo”, diz Claudio Giulliano da Costa.
Os sistemas ainda tem muito a evoluir, segundo o estudo. A maior parte (77%) são “horizontais e monolíticos”, ou seja, integram todos os processos em um único módulo (faturamento, prontuário médico, backoffice, RH etc). Isso gera dificuldades de implantação de novos módulos e na atualização para novas versões. Ainda falta interoperabilidade, e os especialistas que participaram do SBF 2013 veem nas arquiteturas baseadas em barramento uma solução – infelizmente ainda ignorada nas estratégias dos fornecedores.
Ao menos uma notícia positiva: o caminho rumo ao “hospital digital” está sendo trilhado. Cerca de 65% dos respondentes usam algum tipo de iniciativa em prontuário eletrônico, um “número animador”, disse Costa. Prescrição eletrônica (58%) e PACS (56%) também alcançaram boas médias, mas o compartilhamento de informações clínicas dos pacientes é praticado por apenas 15% dos pesquisados.
“Algumas bases fundamentais precisam ser
pensadas – infraestrutura, governança e estratégia – antes de alcançar o
hospital digital”, ponderou Costa. “Mas há obstáculos: 48% dizem que
não tem dinheiro, e 43% dos profissionais resistem à adoção.”
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
ONA recebe selo de padrão internacional da ISQua
Novo Manual Brasileiro de
Acreditação para Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde é
primeiro produto certificado pela instituição com sede na Irlanda.
A Organização Nacional de Acreditação
(ONA) anunciou na semana passada que obteve a certificação da Sociedade
Internacional para a Qualidade do Cuidado em Saúde (The International
Society for Quality in Health Care, ISQua), instituição mundial que
certifica outras organizações acreditadoras. Com a conquista, diz a
entidade brasileira, os padrões praticados pela ONA passam a ser
reconhecidos internacionalmente.
O primeiro produto certificado pela ISQua é o novo Manual Brasileiro de Acreditação para Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde, que será lançado oficialmente nesta segunda-feira (16) e que passa a vigorar em 1º de janeiro de 2014. A partir do próximo ano os serviços de saúde que iniciarem o processo de avaliação para fins de acreditação em qualquer dos três níveis certificados pela ONA – Nível 1 (Acreditado), Nível 2 (Acreditado Pleno) e Nível 3 (Acreditado com Excelência) – serão avaliados com base nos padrões internacionais de segurança e qualidade em saúde. A medida se estende também para os Diagnósticos Organizacionais, que utilizam o mesmo manual da acreditação.
A ISQua, com sede em Dublin, na Irlanda, é uma organização independente e sem fins lucrativos cuja missão é aprimorar a qualidade dos cuidados de saúde no mundo por meio de educação, pesquisa, colaboração e disseminação do conhecimento. Reúne instituições acadêmicas e organizações de saúde que atuam nessas áreas em mais de 100 países. Participam médicos, enfermeiros, administradores, economistas e, mais recentemente, algumas instituições não governamentais.
A aproximação da ONA com a ISQua começou em 2012, quando a organização brasileira participou da Conferência Internacional, realizada em Genebra, na Suíça. Na ocasião a ONA foi convidada para integrar o comitê de organização da conferência que será realizada em 2014, no Rio de Janeiro.
O primeiro produto certificado pela ISQua é o novo Manual Brasileiro de Acreditação para Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde, que será lançado oficialmente nesta segunda-feira (16) e que passa a vigorar em 1º de janeiro de 2014. A partir do próximo ano os serviços de saúde que iniciarem o processo de avaliação para fins de acreditação em qualquer dos três níveis certificados pela ONA – Nível 1 (Acreditado), Nível 2 (Acreditado Pleno) e Nível 3 (Acreditado com Excelência) – serão avaliados com base nos padrões internacionais de segurança e qualidade em saúde. A medida se estende também para os Diagnósticos Organizacionais, que utilizam o mesmo manual da acreditação.
A ISQua, com sede em Dublin, na Irlanda, é uma organização independente e sem fins lucrativos cuja missão é aprimorar a qualidade dos cuidados de saúde no mundo por meio de educação, pesquisa, colaboração e disseminação do conhecimento. Reúne instituições acadêmicas e organizações de saúde que atuam nessas áreas em mais de 100 países. Participam médicos, enfermeiros, administradores, economistas e, mais recentemente, algumas instituições não governamentais.
A aproximação da ONA com a ISQua começou em 2012, quando a organização brasileira participou da Conferência Internacional, realizada em Genebra, na Suíça. Na ocasião a ONA foi convidada para integrar o comitê de organização da conferência que será realizada em 2014, no Rio de Janeiro.
Em maio deste ano a ONA foi aceita como
membro da ISQua e a acreditação que recebeu em agosto último tem
validade de quatro anos. Em outubro próximo, a Organização Nacional de
Acreditação participa da Conferência Internacional da ISQua em
Edimburgo, Escócia, agora como integrante oficial.
Por: Saúde Web.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Um ano após fusão, Pixeon Medical Systems ganha novos clientes, avança no segmento hospitalar e investe em cloud
União resultou em expansão pelo país e aumento nas vendas. Empresa prepara solução na nuvem que deve ser lançada no ano que vem
Há exatos doze meses, a catarinense Pixeon e a paulista Medical Systems, empresas de referência na área de tecnologia para medicina diagnóstica, anunciavam ao mercado a união de suas atividades e a criação da Pixeon Medical Systems, gerando uma das maiores companhias brasileira do segmento. Um ano depois, a fusão resultou, além de uma maior cobertura comercial e da integração entre os sistemas de PACS e RIS, em um ganho de mercado no segmento de hospitais. De todos os negócios fechados pela empresa desde a união das operações, 32% são em hospitais, incluindo novas vendas e expansão de soluções e serviços. “A fusão nos tornou mais competitivos e permitiu alçar voos que as empresas, sozinhas, teriam muito mais dificuldade”, define Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon Medical Systems, “além de proporcionar a nossos clientes uma rede de atendimento muito mais ampla e efetiva, e um entendimento completo de seus negócios”, complementa. Um dos projetos que começaram a ser gestados após a fusão, e que deve ser lançado no ano que vem, é uma plataforma na nuvem que, segundo o CEO, será uma revolução no segmento de saúde. “Este serviço colocará a empresa muito à frente do mercado”, antecipa Cruz.
Em 2013, a Pixeon ampliou os serviços que já oferecia à Santa Casa de Porto Alegre, com a integração de cinco novas clínicas do complexo, e também chegou ao Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo (RS), além de começar um ciclo de expansão à região Nordeste - com a implantação de seus sistemas no tradicional hospital Santa Izabel, em
Salvador. No Centro-Oeste, a unidade de Campo Grande do Hospital de Câncer de Barretos também passa a contar com as soluções da Pixeon. Como resultado, a empresa fechou o primeiro semestre de 2013 com um aumento de 39% nas vendas frente ao mesmo período do ano passado. “Também focamos esforços no fortalecimento da nova marca, lançada no final de abril”, comenta o diretor de marketing/comercial Iomani Engelmann. “Ampliamos nossa participação em eventos do setor, como JPR, Hospitalar,
HospitalMed, além de eventos regionais e na área de oftalmologia”, reforça Engelmann.
Para a Intel Capital, fundo de investimentos que aportou recursos para pesquisa e desenvolvimento antes da fusão, o resultado da união é amplamente positivo. "Ao investir na Pixeon, nosso objetivo era facilitar a área de negócios e melhorar a governança corporativa da empresa. Após um ano de fusão da Pixeon com a Medical Systems, observamos resultados positivos com uma maior penetração no mercado, o que fortaleceu a marca e solidificou de forma efetiva esta união", ressalta o diretor de investimentos da Intel Capital, Alexandre Villela.
Além dos novos clientes, a empresa entrou neste ano no segmento de oftalmologia, uma área em que a tecnologia para diagnósticos ainda é pouco explorada. “O setor cresceu muito nos últimos anos e, somado às exigências dos convênios, os processos tradicionais de aquisição de exames e leitura de laudos acabam ficando mais lentos. Uma das soluções é a utilização de um sistema digital e armazenado na nuvem”, avalia o diretor de P&D Fernando Peixoto. Nos planos da empresa, também está o fortalecimento na área laboratorial. Ainda em setembro, a Pixeon participa do Congresso Brasileiro de Patologia Clínica, em São Paulo, onde deve apresentar uma grande novidade. “Mais do que soluções em software, queremos levar tranquilidade às pessoas, dos médicos aos demais profissionais da saúde, paciente e familiares, resume o CEO Roberto Ribeiro da Cruz.
Sobre a Pixeon Medical Systems
Os sistemas da empresa (PACS, RIS e LIS) estão presentes em hospitais, clínicas e centros de diagnóstico de todos os estados brasileiros e, de forma integrada, oferecem uma solução completa, nacional e adaptada à realidade de estabelecimentos de saúde de todos os portes. A empresa possui sedes em Florianópolis (SC) e São Bernardo do Campo (SP), com unidades de negócios distribuídas pelo País. No total, são mais de 1200 clientes nas soluções de digitalização, armazenamento e distribuição de imagens médicas e de informatização dos principais processos de operação de um centro de medicina diagnóstica.
Três maneiras de promover inovação em Saúde
Enquanto algumas organizações lutam para inovar no complexo cenário regulatório atual, outras usam as restrições para avançar
A inovação tecnológica foi o que levou
inúmeros CIOs à decisão de buscar uma carreira em tecnologia de saúde.
Mas nos últimos anos a questão mudou de “o que inovar” para “como
inovar” – particularmente em um ambiente dominado por padrões
regulatórios.
Pressões regulatórias e financeiras, combinadas com o objetivo de fornecer atendimento de qualidade, pode tornar o setor inerentemente difícil de inovar. No entanto, há um outro lado.
“Na saúde, muitas vezes são as mudanças regulatórios e as restrições que criam as oportunidades”, afirmou Elliot Menschik, o diretor da DreamIT Health, uma aceleradora de startups de TI em Saúde. “As leis geralmente mudam nosso comportamento. A área de Saúde é fortemente ditada pela lei, mas as regulamentações podem criar um caminho para novas entradas no mercado”.
O InformationWeek Healthcare, falou com quatro líderes em inovação da indústria para descobrir como alcançaram o sucesso nessa área que sofre tantas mudanças.
Promova uma cultura de inovação
A Intermountain Healthcare, empresa com sede em Utah e maior provedora de saúde da região, tem uma grande tradição na cultura de inovação, afirmou Fred Holston, CTO da companhia. Se uma organização enfatiza o valor da inovação através de todo o sistema, há uma maior possibilidade dos funcionários – de enfermeiras a médicos e profissionais de TI – falarem sobre ideias inovadoras. Na Intermountain, os médicos, enfermeiras e cuidadores fornecem esses insights. A inclusão e a colaboração são as chaves para promover a cultura de inovação.
Parte de criar uma cultura de inovação é fazer as questões corretas: O que é uma boa ideia? Qual é a hipótese? Como a testamos? Como descobrimos qual o alvo?
“Inventores precisam saber aonde ir e o que fazer para testar suas ideias”, explicou Todd Dunn, diretor de inovação da Intermountain. “É um sistema como o Six Sigma, mas completamente diferente pela lado da inovação”.
Os recentes sucessos inovadores da empresa incluem a integração de registros médicos de saúde durante um transporte aéreo dentro do sistema eletrônico de saúde (EHR, de Electronic Health Record) do departamento de emergência. Os registros médicos durante transporte aéreos não eram registrados anteriormente. Agora, a informação não é apenas transmitida para o EHR, como também incorporada dentro do análise de dados do Intermountain.
Forneça um espaço inovador separado das operações do dia a dia
A inovação é na maioria das vezes barrada pelas restrições financeiras e pode ser a primeira coisa a ser avaliada quando um departamento procura cortar despesas. Desenvolver um espaço inovador em separado pode proteger projetos desse tipo de limitações financeiras.
“Nesse ambiente difícil, é preciso separar a inovação e protegê-la de alguma forma”, disse Larry Stofko, vice-presidente executivo do Innovation Lab, da Innovation Institute, organização com sede na Califórnia com foco em inovação. “Algumas pessoas tratam estratégia e inovações como uma bagagem pesada em uma mudança. Quando surgem momentos difíceis, essas são as primeiras pessoas que ficam à margem”.
Empresas e organizações como a Healthcare Transformation Lab, da Intermountains, o Innovation Institute e o DreamIT têm essa abordagem e obtêm sucesso.
A Intermountain lançou seu Healthcare Transformation Lab em agosto. O laboratório é voltado inteiramente para inovação da saúde. Tem parceria com a Intel, Dell e Sotera Wireless, entre outros, para desenvolver a próxima interação de tecnologia de saúde.
“Na indústria de saúde, nosso trabalho é cuidar dos pacientes. Nosso foco é inteiramente em resultados positivos e algumas vezes isso não deixa muito espaço para pensar em outras coisas”, explicou Dunn. O objetivo é um laboratório devotado inteiramente para a inovação quebrar essa barreira.
O St. Joseph’s Health, com base em Califórnia, teve uma abordagem semelhante, investindo 40 milhões de dólares no Innovation Institute, um instituto sem fins lucrativos, composto por um laboratório de inovação, um grupo de desenvolvimento empresarial e um fundo de crescimento. O instituto é propriedade de sete sistemas de saúde sem fins lucrativos. O laboratório é uma incubadora de inovação onde a tecnologia é criada. O grupo de desenvolvimento trabalha com hospitais para aumentar a receita e fundo de investimento entre as empresas de inovação emergentes.
“St. Joseph’s ajusta a inovação fora da organização para garantir que estará protegida. A inovação deve ser colaborativa. Não deve estar em um planejamento estratégico ou em um departamento de marketing. Achamos que a inovação tem mais poder quando compartilhando entre as organizações”, explicou Stofko.
A DreamIT promove a inovação ao criar um espaço de treinamento para starups de tecnologia de saúde. Trata-se, essencialmente, de um acampamento de três meses para startups que buscam entrar no mercado.
As empresas selecionadas para participação são indicadas a um mentor, geralmente um empresário bem-sucedido de saúde. Recebem então assessoria contábil e jurídica gratuitamente e aprendem com os melhores currículos da área. O objetivo é encorajar a tomada de risco.
“É difícil ser uma startup em qualquer indústria, especialmente quando se vende dentro de empresas ao invés de produtos de consumo. Você lidará com grandes organizações que demoram para tomar uma decisão e comprar um produto”, explicou Menschik.
Empresas de saúde são especialmente avessas a riscos, o que dificulta ainda mais a entrada de startups. A DreamIT tem parcerias com a Independent Blue Cros Shild e University of Pennsylvania Medicine para construir uma fundação para relações entre corporações e startups.
Stat, uma startup que está desenvolvendo transporte ambulatorial não emergencial on-demand, participou do programa da DreamIT. É similar ao Uber, um app de serviço de taxi on-demand, mas para transporte médico. Tem como alvos os pacientes que estão tendo alta de um hospital ou para transporte para uma casa de repouso ou um centro de diálise. A DreamIT não apenas forneceu à Stat as fontes para construir o software para rede e para aplicativos móveis, como também ajudou a conectar a empresa com clientes no mercado da Filadélfia.
Monte uma equipe de liderança inovadora
Líderes que pensam à frente significa uma empresa comprometida com a inovação. “A liderança é uma peça muito importante. Mostra que não é apenas um projeto, mas algo que a empresa está disposta a investir em pessoal. É uma mensagem”, explicou Stofko.
O Innovation Institute trouxe os líderes de ponto do St. Joseph’s, incluindo seus antigos COO, CIO e vice-presidente sênior. Há cerca de um ano, a Penn Medicine contratou Roy Rosin como diretor para a área de inovação.
“Roy foi trazido em um espírito de pensamento inovador por toda a empresa”, explicou Michael Restuccia, o vice-presidente e CIO da Penn Medicine. “Reforça o conceito de inovação”.
A Penn lançou uma competição de inovação na organização chamada Your Big Idea (Sua Grande Ideia), aberta a todos os funcionários. Os funcionários submetem suas ideias de melhorias em atendimento ao paciente, reduções de custos e melhorias operacionais. As ideias vencedoras da competição de 2012 foi desde sistemas de agendamento on-line, até visita médicas e quiosques de tecnologia em clínicas ambulatórias para simplificar os registros e o check-in.
“É preciso ter um equilíbrio. Tem que haver uma porcentagem de esforços inovadores para manter as coisas caminhando e em equilíbrio com os esforços de execução e manutenção. Quando estrutura-se dessa forma, é possível continuar em conformidade com as auditorias e as regulamentações”, finalizou Restuccia.
Pressões regulatórias e financeiras, combinadas com o objetivo de fornecer atendimento de qualidade, pode tornar o setor inerentemente difícil de inovar. No entanto, há um outro lado.
“Na saúde, muitas vezes são as mudanças regulatórios e as restrições que criam as oportunidades”, afirmou Elliot Menschik, o diretor da DreamIT Health, uma aceleradora de startups de TI em Saúde. “As leis geralmente mudam nosso comportamento. A área de Saúde é fortemente ditada pela lei, mas as regulamentações podem criar um caminho para novas entradas no mercado”.
O InformationWeek Healthcare, falou com quatro líderes em inovação da indústria para descobrir como alcançaram o sucesso nessa área que sofre tantas mudanças.
Promova uma cultura de inovação
A Intermountain Healthcare, empresa com sede em Utah e maior provedora de saúde da região, tem uma grande tradição na cultura de inovação, afirmou Fred Holston, CTO da companhia. Se uma organização enfatiza o valor da inovação através de todo o sistema, há uma maior possibilidade dos funcionários – de enfermeiras a médicos e profissionais de TI – falarem sobre ideias inovadoras. Na Intermountain, os médicos, enfermeiras e cuidadores fornecem esses insights. A inclusão e a colaboração são as chaves para promover a cultura de inovação.
Parte de criar uma cultura de inovação é fazer as questões corretas: O que é uma boa ideia? Qual é a hipótese? Como a testamos? Como descobrimos qual o alvo?
“Inventores precisam saber aonde ir e o que fazer para testar suas ideias”, explicou Todd Dunn, diretor de inovação da Intermountain. “É um sistema como o Six Sigma, mas completamente diferente pela lado da inovação”.
Os recentes sucessos inovadores da empresa incluem a integração de registros médicos de saúde durante um transporte aéreo dentro do sistema eletrônico de saúde (EHR, de Electronic Health Record) do departamento de emergência. Os registros médicos durante transporte aéreos não eram registrados anteriormente. Agora, a informação não é apenas transmitida para o EHR, como também incorporada dentro do análise de dados do Intermountain.
Forneça um espaço inovador separado das operações do dia a dia
A inovação é na maioria das vezes barrada pelas restrições financeiras e pode ser a primeira coisa a ser avaliada quando um departamento procura cortar despesas. Desenvolver um espaço inovador em separado pode proteger projetos desse tipo de limitações financeiras.
“Nesse ambiente difícil, é preciso separar a inovação e protegê-la de alguma forma”, disse Larry Stofko, vice-presidente executivo do Innovation Lab, da Innovation Institute, organização com sede na Califórnia com foco em inovação. “Algumas pessoas tratam estratégia e inovações como uma bagagem pesada em uma mudança. Quando surgem momentos difíceis, essas são as primeiras pessoas que ficam à margem”.
Empresas e organizações como a Healthcare Transformation Lab, da Intermountains, o Innovation Institute e o DreamIT têm essa abordagem e obtêm sucesso.
A Intermountain lançou seu Healthcare Transformation Lab em agosto. O laboratório é voltado inteiramente para inovação da saúde. Tem parceria com a Intel, Dell e Sotera Wireless, entre outros, para desenvolver a próxima interação de tecnologia de saúde.
“Na indústria de saúde, nosso trabalho é cuidar dos pacientes. Nosso foco é inteiramente em resultados positivos e algumas vezes isso não deixa muito espaço para pensar em outras coisas”, explicou Dunn. O objetivo é um laboratório devotado inteiramente para a inovação quebrar essa barreira.
O St. Joseph’s Health, com base em Califórnia, teve uma abordagem semelhante, investindo 40 milhões de dólares no Innovation Institute, um instituto sem fins lucrativos, composto por um laboratório de inovação, um grupo de desenvolvimento empresarial e um fundo de crescimento. O instituto é propriedade de sete sistemas de saúde sem fins lucrativos. O laboratório é uma incubadora de inovação onde a tecnologia é criada. O grupo de desenvolvimento trabalha com hospitais para aumentar a receita e fundo de investimento entre as empresas de inovação emergentes.
“St. Joseph’s ajusta a inovação fora da organização para garantir que estará protegida. A inovação deve ser colaborativa. Não deve estar em um planejamento estratégico ou em um departamento de marketing. Achamos que a inovação tem mais poder quando compartilhando entre as organizações”, explicou Stofko.
A DreamIT promove a inovação ao criar um espaço de treinamento para starups de tecnologia de saúde. Trata-se, essencialmente, de um acampamento de três meses para startups que buscam entrar no mercado.
As empresas selecionadas para participação são indicadas a um mentor, geralmente um empresário bem-sucedido de saúde. Recebem então assessoria contábil e jurídica gratuitamente e aprendem com os melhores currículos da área. O objetivo é encorajar a tomada de risco.
“É difícil ser uma startup em qualquer indústria, especialmente quando se vende dentro de empresas ao invés de produtos de consumo. Você lidará com grandes organizações que demoram para tomar uma decisão e comprar um produto”, explicou Menschik.
Empresas de saúde são especialmente avessas a riscos, o que dificulta ainda mais a entrada de startups. A DreamIT tem parcerias com a Independent Blue Cros Shild e University of Pennsylvania Medicine para construir uma fundação para relações entre corporações e startups.
Stat, uma startup que está desenvolvendo transporte ambulatorial não emergencial on-demand, participou do programa da DreamIT. É similar ao Uber, um app de serviço de taxi on-demand, mas para transporte médico. Tem como alvos os pacientes que estão tendo alta de um hospital ou para transporte para uma casa de repouso ou um centro de diálise. A DreamIT não apenas forneceu à Stat as fontes para construir o software para rede e para aplicativos móveis, como também ajudou a conectar a empresa com clientes no mercado da Filadélfia.
Monte uma equipe de liderança inovadora
Líderes que pensam à frente significa uma empresa comprometida com a inovação. “A liderança é uma peça muito importante. Mostra que não é apenas um projeto, mas algo que a empresa está disposta a investir em pessoal. É uma mensagem”, explicou Stofko.
O Innovation Institute trouxe os líderes de ponto do St. Joseph’s, incluindo seus antigos COO, CIO e vice-presidente sênior. Há cerca de um ano, a Penn Medicine contratou Roy Rosin como diretor para a área de inovação.
“Roy foi trazido em um espírito de pensamento inovador por toda a empresa”, explicou Michael Restuccia, o vice-presidente e CIO da Penn Medicine. “Reforça o conceito de inovação”.
A Penn lançou uma competição de inovação na organização chamada Your Big Idea (Sua Grande Ideia), aberta a todos os funcionários. Os funcionários submetem suas ideias de melhorias em atendimento ao paciente, reduções de custos e melhorias operacionais. As ideias vencedoras da competição de 2012 foi desde sistemas de agendamento on-line, até visita médicas e quiosques de tecnologia em clínicas ambulatórias para simplificar os registros e o check-in.
“É preciso ter um equilíbrio. Tem que haver uma porcentagem de esforços inovadores para manter as coisas caminhando e em equilíbrio com os esforços de execução e manutenção. Quando estrutura-se dessa forma, é possível continuar em conformidade com as auditorias e as regulamentações”, finalizou Restuccia.
* Por Alex Kane Rudansky, da InformationWeek Healthcare USA
** Tradução de Alba Milena, especial para o InformationWeek Brasil
** Tradução de Alba Milena, especial para o InformationWeek Brasil
Remédios de referência chegam a custar 56% mais que genéricos
Diferenças de preços entre um
estabelecimento e outro chegaram a mais de 1.000%, revelou levantamento
feito pelo Procon-SP; foram apurados 58 medicamentos
A diferença de preços entre medicamentos
genéricos e produtos de referência na capital paulista passou de 50%, em
agosto último, revela pesquisa feita pelo Procon-SP. No mês passado, os
genéricos custaram em média 56,63% menos que os de referência. Além
disso, as diferenças de preços entre um estabelecimento e outro chegaram
a mais de 1.000%.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
medicamento de referência é o produto inovador registrado no órgão
federal competente, cuja eficácia, segurança e qualidade tenham sido
comprovadas cientificamente. De acordo com a Anvisa, os genéricos e
similares podem ser considerados “cópias” do medicamento de referência.
Foram apurados os preços de 58 medicamentos, dos quais 29 de
referência e 29 com o mesmo princípio ativo ou genérico, encontrados em
15 drogarias, em cinco regiões da capital paulista. Na comparação entre
os genéricos, constatou-se diferença de l.l32% na caixa com 20
comprimidos de diclofenaco sódico (50 mg), que custava R$ 1 em um
estabelecimento e em outro, R$ 12,32.
Já entre os produtos de referência, o mesmo produto chegou a
apresentar diferença de 364,29% de uma farmácia para outra. Foi o caso
do Dexason (acetato de dexametasona, 1mg/g), do laboratório Teuto, 1mg/g
em creme de 10g, cujos preços variaram entre R$ 2,10 e R$ 9,75.
Fora da capital, a maior oscilação de preços entre os genéricos
alcançou 938%. O medicamento Paracetamol ( 200 mg/ml, gotas 15 ml) era
oferecido a R$ 0,89 em uma farmácia de São Vicente e, em outro
estabelecimento, a R$ 9,24.
Na mesma cidade, verificou-se variação de 300% entre os produtos de
referência. O preço do Amoxil (GlaxoSmithKline, 500mg, 21 cápsulas)
variava de R$ 14,67 a R$ 58,68. A média de preços dos genéricos chegou a
60,82% em São José dos Campos. A menor variação foi encontrada em
Presidente Prudente, 46,44%.
O Procon-SP recomenda ao consumidor que, ao comprar medicamentos,
verifique se os números de lote, prazos de validade e data de fabricação
coincidem com os que estão marcados nas cartelas ou frascos. Além
disso, é preciso observar que todo o medicamento tem de ter número de
registro no Ministério da Saúde.
Outra dica é sobre o armazenamento:
remédios têm de ser guardados em local seco, arejado e fora do alcance
de crianças. “Tenha cuidado especial com remédios de formato ou aroma
atrativos para as crianças (formato de bichinhos, cheiro ou gosto de
chiclete ou bala etc)”, alerta o Procon.
Estudo contrapõe relação entre tecnologia e aumento de custos
Para o Instituto de Tecnologia de
Saúde Europeia, avaliar a relação da tecnologia com o aumento das
despesas como estático não é produtivo, sendo necessária uma visão mais
equânime para o assunto
Não há uma relação
significativa entre o aumento das despesas na saúde e o incremento da
inovação tecnológica foi a constatação de pesquisa realizada pelo
Instituto de Tecnologia de Saúde Europeia (EHTI). De acordo com o
estudo, o
aumento dos custos do segmento saúde é resultado de diversos fatores
dinâmicos. Entre as constatações está a de que a tecnologia é capaz de
expandir o número de tratamentos e, consequentemente, ampliar o consumo
na área da saúde e prolongar a vida. No entanto, a aplicação de novas
tecnologias pode permitir até a redução de custos.
De acordo com indicativos, os gastos públicos no segmento saúde
cresceram a um ritmo acelerado na última década e a tecnologia é vista
como um dos fatores para o aumento das despesas. No entanto, a pesquisa
do Instituto indica que, avaliar esta relação da tecnologia com o
aumento das despesas como estático não é produtivo, sendo necessária uma
visão mais equânime para o assunto.
Segundo a instituição, o crescimento das despesas de saúde e o
progresso da tecnologia médica incluem fatores como a disponibilidade de
intervenções alternativas e as características sociais e demográficas
dos pacientes, entre outros. “A tecnologia que aumenta os custos em um
ambiente ou em um grupo de pacientes pode ter um custo-neutro e até
mesmo reduzi-lo em várias circunstâncias”, afirmou a pesquisadora do
Instituto Europeu de Tecnologia da Saúde, Corinna Sorenson, em
comunicado ao mercado. Para
a pesquisadora, a tecnologia que aumenta os custos pode também ampliar
os benefícios e ser considerada um investimento rentável.
O estudo também salientou que o termo “tecnologia médica” é usado
para cobrir uma vasta gama de temas concernentes à área, como por
exemplo, os novos medicamentos para câncer, e isso gera aumento de
custos.
Outros exemplos fomentados pelo EHTI também impactam muito nas
despesas do setor, entre eles, o envelhecimento da população, o aumento
da incidência das doenças crônicas e a crescente demanda de pacientes.
Na visão do presidente da ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria
Inovadora e Saúde), Carlos Eduardo Gouvêa, estes resultados confirmam a
importância de uma discussão ampla e isenta sobre a avaliação de novas
tecnologias com o fim de sua incorporação pelos sistemas de saúde,
público e privado.
Por Saúde Web
Custos de planos individuais aumentam em 15,4%
Dado relativo à 2012 supera em quase três vezes o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mesmo período, que foi de 5,4%
Os custos médico-hospitalares dos planos
de saúde individuais registraram aumento de 15,4% no ano passado,
segundo dados divulgados nesta terça-feira (10/09) pelo Instituto de
Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Trata-se da maior alta apurada
desde 2007, quando o levantamento começou a ser realizado.
A principal causa do aumento deveu-se à alta no valor dos materiais e medicamentos usados em internações hospitalares.
O IESS destaca, porém, que começa a ser sentida uma tendência de estabilização neste tipo de custo. Exames, consultas e terapias respondem por 16%, 9% e 5% dos gastos das operadoras, respectivamente.
Entre os fatores que explicam a elevação dos gastos está o envelhecimento da população, uma vez que os idosos recorrem a serviços de saúde com mais frequência. A maior utilização dos serviços, além da alta de preços de produtos associados aos procedimentos de saúde, contribui para a elevação do índice de Variação do Custo Médico Hospitalar (VCMH). O dado supera em quase três vezes o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mesmo período, que foi de 5,4%.
O IESS identificou um crescimento de 2,6% no total de beneficiários com 59 anos ou mais. Outro grupo com forte demanda por serviços de saúde é o de pessoas com 0 a 18 anos e houve um crescimento de 3,1% de beneficiários nesta faixa de idade.
A principal causa do aumento deveu-se à alta no valor dos materiais e medicamentos usados em internações hospitalares.
O IESS destaca, porém, que começa a ser sentida uma tendência de estabilização neste tipo de custo. Exames, consultas e terapias respondem por 16%, 9% e 5% dos gastos das operadoras, respectivamente.
Entre os fatores que explicam a elevação dos gastos está o envelhecimento da população, uma vez que os idosos recorrem a serviços de saúde com mais frequência. A maior utilização dos serviços, além da alta de preços de produtos associados aos procedimentos de saúde, contribui para a elevação do índice de Variação do Custo Médico Hospitalar (VCMH). O dado supera em quase três vezes o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mesmo período, que foi de 5,4%.
O IESS identificou um crescimento de 2,6% no total de beneficiários com 59 anos ou mais. Outro grupo com forte demanda por serviços de saúde é o de pessoas com 0 a 18 anos e houve um crescimento de 3,1% de beneficiários nesta faixa de idade.
Há cerca de 10 milhões de planos de saúde
individuais no país, o equivalente a cerca de 20% do setor. Neste ano, o
reajuste concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
para essa modalidade foi de 9%. Por conta do descasamento entre o
aumento dos custos e o reajuste autorizado pela ANS, várias operadoras
estão deixando de vender planos individuais. Há cerca de dois meses, a
Amil e a Golden Cross interromperam sua atuação nesse segmento.
Por Saúde Web
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
CONVITE - EVENTO IMPORTANTE NO VALE - VALE PREVENIR
Local - Vale do Paraíba - Jacareí - 24,25 e 26 de Setembro de 2013
GESTÃO DE RISCOS - FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA SUSTENTABILIDADE
Os
acidentes industriais e ambientais ocorridos nos últimos anos, estão
contribuindo de forma significativa para despertar a atenção das
autoridades governamentais, da indústria e da sociedade como um todo, no
sentido de buscar mecanismos para a prevenção desses episódios que
comprometem a segurança das empresas, a qualidade do meio ambiente e a
saúde da população de forma geral.
Assim,
as técnicas, métodos e políticas já utilizados para a prevenção tendem a
estar dia a dia mais integrados e incrementados tanto nas empresas como
nas gestões publicas de forma geral. Novas ferramentas passaram a ser
utilizadas e adaptadas para a realização de estudos de análise
transversais e integradas na avaliação dos riscos associados a qualquer
atividade.
A ênfase de maior repercussão destes dia gira em torno da tragédia da boate Kiss.
O
incêndio na boate Kiss foi um evento não intencional que matou 241
pessoas e feriu 123 outras em uma casa noturna de Santa Maria, no
estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada
do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo uso indevido de um
sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa
noturna. As más condições de segurança da casa ocasionaram a morte de
diversas pessoas.
O
sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de
vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia, também em
circunstâncias semelhantes, do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em
1961, em Niterói, que vitimou 503 pessoas e teve características
semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca
República Cromañón. Classificou-se também como a quinta maior tragédia
da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número
de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior
desastre em casas noturnas no mundo.
O
incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de
efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de
pessoas. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi
debatida na mídia.
Face a
esses grandes acontecimentos e a inúmeros outros pontuais e locais, a
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jacareí e a Câmara
Multidisciplinar e Qualidade de Vida inicia uma grande manifestação
técnica e legal sobre as situações reais de riscos, as gestões, as
competências, as habilidades, as fiscalizações e ainda mais, aos
esclarecimentos coletivos.
Essa
manifestação trará a Região Metropolitana do Vale alternativas e
diretrizes para uma PREVENÇÃO CONSCIENTE , EFICAZ E EFICIENTE e
PERMANENTE em prol da QUALIDADE DE VIDA da região, do Estado e da Nação.
SOMOS TODOS PARTE DA MESMA ENGRENAGEM
SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS
Participe – FAÇA SUA PARTE!
SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS
Participe – FAÇA SUA PARTE!
OUTRAS INFORMAÇÕES: eventos@cmqv.org
ESCOPO DO EVENTO:
1- Palestras técnicas
2-
Lançamento e apresentação da SEPAV - 2014 - Semana de Prevenção de
Acidentes na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
3- Lançamento oficial do CRESP - Centro de Referência em Ergonomia de São Paulo
1- PROGRAMA DAS PALESTRAS:
PALESTRAS DIA 24
09h00 - Patologia dos Revestimentos Cerâmicos - Engº Flavio José Vilhena
10h30 - PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Sáude - Dra Célia Wada
14h00 - Arquitetura contra o crime - Arqtº Jorge Ricardo Baruki Samaha
16h00 - Prevenção e combate a incêndio - Capitão PM Marcos Antonio Bicudo Jr
09h00 - Patologia dos Revestimentos Cerâmicos - Engº Flavio José Vilhena
10h30 - PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Sáude - Dra Célia Wada
14h00 - Arquitetura contra o crime - Arqtº Jorge Ricardo Baruki Samaha
16h00 - Prevenção e combate a incêndio - Capitão PM Marcos Antonio Bicudo Jr
PALESTRAS DIA 25
09h00 - A Defesa Técnica das Empresas em Reclamações Trabalhistas - Dr. Osvaldir Vieira da Silva
10h30 - Soluções para Cidades - Programa de apoio aos municípios no desenvolvimento de infraestrutura urbana - Arq. Cristiane Bastos - ABCP
14h00 - Acessibilidade; Melhores práticas em sistemas construtivos para calçadas - Arq. Cristiane Bastos - ABCP
16h00 - A Responsabilidade Civil e criminal no exercício ilegal da profissão - Dr. José Luis Berdnarski
09h00 - A Defesa Técnica das Empresas em Reclamações Trabalhistas - Dr. Osvaldir Vieira da Silva
10h30 - Soluções para Cidades - Programa de apoio aos municípios no desenvolvimento de infraestrutura urbana - Arq. Cristiane Bastos - ABCP
14h00 - Acessibilidade; Melhores práticas em sistemas construtivos para calçadas - Arq. Cristiane Bastos - ABCP
16h00 - A Responsabilidade Civil e criminal no exercício ilegal da profissão - Dr. José Luis Berdnarski
PALESTRAS DIA 26
09h00 - Vasos de Pressão - Engº Reginaldo José Cavallaro
10h30 - Patologia Das Instalações Hidráulicas Prediais - Eng Ricardo Ferreira da Silva
14h00 - Inspeções Prediais - Engª. Marli Lanza Kalil / Engº. Antonio Carlos Dolacio - IBAPE
16h00 - Ergonomia de Conscientização - Engº Osny Telles Orselli
09h00 - Vasos de Pressão - Engº Reginaldo José Cavallaro
10h30 - Patologia Das Instalações Hidráulicas Prediais - Eng Ricardo Ferreira da Silva
14h00 - Inspeções Prediais - Engª. Marli Lanza Kalil / Engº. Antonio Carlos Dolacio - IBAPE
16h00 - Ergonomia de Conscientização - Engº Osny Telles Orselli
2- APRESENTAÇÃO DA SEPAV - 2014 - contatocmqv@mundoergonomia.com.br
3- LANÇAMENTO OFICIAL DO CRESP - detalhes e apresentação prévia - contatocmqv@mundoergonomia.com.br / projetos@cmqv.org
mais detalhes sobre sua participação o evento - contatocmqv@mundoergonomia.com.br / projetos@cmqv.org
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Edital de seleção para discentes do curso de Especialização em Gestão Pública do IFPE
A chamada pública do edital de seleção para discentes do curso de
Especialização em Gestão Pública do IFPE divulgada no Diário Oficial de
hoje, segue link:
As inscrições iniciam no dia 13.09.13 e vão até o dia 23.09.13,dividindo-se na etapa on-line pelo site: http://cvest.ifpe.edu.br, pagamento da GRU e inscrição presencial nos polos.
II COALTI - PE
Prestes a
realizar sua segunda edição nos dias 28 e 29 de setembro de 2013, o Congresso
de Tecnologia da Informação – COALTI - PE – vê a consolidação de um projeto que
vai além da realização bem sucedida de um evento, mas de colocar Pernambuco no
mapa das discussões de TI, trazendo o melhor desse campo para nosso
estado.
Ao invés de pequenos grupos de pessoas terem que
ir a outros estados em busca de palestras, minicursos, certificações e
treinamentos na área de TI – e ter que gastar com passagem, hospedagem e
alimentação, entre outros – o II COALTI - PE traz para Pernambuco os melhores
em suas áreas de pesquisa para atualizar, capacitar, discutir e conhecer o que
está acontecendo no Brasil e no mundo em TI, negócios, segurança computacional,
educação e inclusão digital, crimes digitais, robótica, certificação,
criptografia e vários outros temas.
O II COALTI - PE será realizado na Faculdade dos
Guararapes, com palestras técnicas e workshops nas áreas empresarial, acadêmica
e pública do uso de Tecnologia de Informação. O evento também pretende
potencializar a reunião entre empresas e profissionais de TI com um dia voltado
especialmente para a área de Negócios.
O COALTI pretende ser reconhecido pela comunidade
pernambucana como o maior, melhor e mais completo evento de Tecnologia da
Informação do estado de Pernambuco, sendo conhecido e gerando conhecimento
também para todos os estados do Brasil.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
MOOCs serão grande sucesso no Brasil, mas não nesta década, afirma especialista
MOOCs serão grande sucesso no
Brasil, mas não nesta década, afirma especialista
Para
Carlos Longo, diretor de EAD da Universidade Positivo, cursos online abertos e
massivos (Moocs, em inglês) não serão reconhecidos pelo MEC tão cedo
No dia 20
de agosto, durante o I Colóquio Pearson, o diretor de EAD da Universidade
Positivo, Carlos Longo, ministrou a palestra “Cases brasileiros: o impacto das
novas tecnologias no Ensino Superior”, durante a qual fez diversas referências
ao movimento da EAD que está acontecendo no mundo – e observações de como esses
fenômenos de traduzem na realidade política, econômica e tecnológica
brasileira. No seu discurso na ocasião, ele também falou sobre a evolução da
educação a distância no Brasil e analisou perspectivas da modalidade.
Em uma
conversa exclusiva com o portal Guias de Educação, Longo discorreu sobre
o futuro dos cursos online abertos e massivos (do inglês Massive Open Online
Course – MOOC), sobre a decadência da UAB e o papel do MEC no estágio de
desenvolvimento da EAD hoje no país.
Na sua
palestra, você mencionou alguns marcos regulatórios do MEC que foram
determinantes para a realidade atual da EAD brasileira. Poderia comentar isso?
O período
de 2007 a 2012 foi marcado pela criação de um novo marco legal para o EAD e
pela criação da área de supervisão de qualidade. O principal marco foi a
portaria normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 que, aliada à iniciativa do
MEC em garantir a credibilidade e a qualidade da modalidade a distância, foi
muito importante na época, pois estávamos vivendo uma crise de credibilidade
com o mercado – principalmente com algumas associações de classe que não
queriam reconhecer profissionais formados na modalidade.

Embora
não fosse a intensão do MEC ou da SEED [extinta Secretaria de Educação a
Distância do Ministério da Educação], na prática essas medidas também seguraram
a expansão do ensino superior à distância, causando um atraso na autorização de
novos cursos e do credenciamento de novos polos. Isso tem efeitos até hoje nos
processos de autorização e credenciamento.
Por que,
para você, a Universidade Aberta não decolou?
Na
verdade não seria justo dizer que a UAB não decolou. Nos meus 15 anos
trabalhando com EAD no Brasil eu sei como é difícil montar um projeto desses. O
que se torna evidente quando olhamos os dados do Censo do MEC é que nos últimos
três anos os números da UAB são surpreendentemente decrescentes, enquanto todo
o mercado privado cresceu. Esses dados nos levam a pensar que esse modelo não
está conseguindo atingir seus objetivos.
Ao mesmo
tempo, o MEC vem comentando um projeto para criação de uma Universidade Federal
exclusivamente a distância. O modelo da UAB não é um modelo clássico de
universidade aberta, pois todo o processo de seleção, matrícula e
integralização do curso é o de uma universidade formal. Na verdade, a UAB foi
criada aos moldes de consórcio já existentes. Esses consórcios, com raras e
boas exceções, são muito difíceis de lograrem êxito no longo prazo, pois
envolvem esforços e dedicação de instituições de ensino superior públicas com
diferenças muito grandes de recursos e de cultura para implementação de um
modelagem a distância.
Em um
recente congresso no interior da Bahia, o diretor de EAD de uma universidade
estadual apresentou um trabalho mostrando que, apesar dos recursos existentes
gerados pelo MEC para participação da universidade na UAB, a grande resistência
do corpo docente estava atrasando essa inclusão da instituição. Esse é um
exemplo do que acontece em um grande número de casos entre os membros da UAB.
Por que
você acredita que os MOOCs (sigla em inglês para Cursos Online Abertos e
Massivos) vão vingar apenas na próxima década no Brasil?

Os MOOCs
e os OERs (Open Educational Resources) serão importantes para o Brasil
nessa décadapara reafirmar a relevância e a qualidade da EAD. Eles estão sendo
criados pelas mais prestigiosas instituições de ensino superior do mundo, como
Stanford, MIT, Harvard, entre outras. Acredito que, ainda nessa década, cursos
de educação continuada e pós-graduação no Brasil irão usar os MOOCs como
recursos educacionais complementares. Porém a legislação vigente não permite
dar crédito a esses cursos e conteúdos.
O MEC e o
CNE (Conselho Nacional de Educação) não estão preparados para uma mudança tão
radical no marco legal da educação superior do Brasil. Acredito que os MOOCs
serão um grande sucesso no país, mas não vejo nos próximos anos, em minha
opinião, eles sendo reconhecidos pelo MEC como créditos na educação superior.
Mas acredito que na próxima onda eles serão parte integrante na formação de
jovens e adultos no Brasil e no mundo.
Você
acredita que experiências de fora podem ser adaptadas à realidade brasileira?
Eu não
sou contra as experiências de fora. Muito pelo contrário. Mantenho um network
internacional com o objetivo de realizar trocas para estar sempre aprimorando
meus conhecimentos e os da minha equipe. Mas é muito simplista achar que
inovações que acontecem no exterior são simplesmente copiáveis para obtermos os
mesmos resultados no Brasil.

No
colóquio da Pearson, um membro da plateia perguntou ao palestrante Abdul Waheed
Khan se a flipped class iria resolver o problema da qualidade da aula
para o professor. O palestrante indiano respondeu com muita assertividade que
não importa o modelo, o mais importante é capacitar o professor, seja para usar
flipped class, seja para dar uma aula regular.
Ou seja:
a inovação tem que estar contextualizada e devemos ser cautelosos para não
criar uma parafernália de tecnologia de ponta que não agrega valor – para
depois os críticos dizerem que esse ou aquele modelo não servem para o Brasil.
Ao mesmo tempo temos muita coisa no país a ser copiada pelo exterior que nós
mesmos não disseminamos internamente.
- See more at:
http://guiasdeeducacao.com.br/ead/110/moocs-serao-grande-sucesso-no-brasil-mas-nao-nesta-decada-afirma-especialista?utm_source=mail2easy&utm_medium=e-mail&utm_campaign=Padr%C3%A3o&utm_term=disparo&utm_content=20130904#sthash.cLKkVgxA.dpuf
Assinar:
Postagens (Atom)