Entidades vão às ruas na quarta-feira contra medidas do governo, consideradas paliativas, e exigem soluções de longo prazo
Na quarta-feira (3), médicos,
professores, residentes e estudantes de medicina promoverão uma série de
protestos no País contra o que consideram baixos investimentos do
governo federal na saúde pública e contra a chamada “importação” de
médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas. Segundo informado pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM), a mobilização está programada em
pelo menos 26 capitais.
Cada local terá uma forma específica de mobilização, mas no geral
serão feitos atos públicos e passeatas, além de assembleias. O protesto,
que inclui a suspensão do atendimento eletivo na rede pública em alguns
municípios, não afetará os atendimentos de urgência e emergência. A
organização das atividades está a cargo das entidades médicas regionais,
incluindo CFM, Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional
de Médicos Residentes (ANMR) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
As entidades argumentam que as medidas anunciadas recentemente pelo
governo são paliativas e não oferecem soluções de longo prazo. Alegam
que o principal problema, o baixo investimento estatal em saúde,
continuará sem solução.
Em Brasília, a concentração começa às 17h em frente ao Ministério da
Saúde, na Esplanada dos Ministérios. Os manifestantes pretendem seguir
até o Palácio do Planalto. No Rio de Janeiro a concentração na
Cinelândia a partir das 10h, onde será realizado ato público.
O ponto de encontro da manifestação em
São Paulo é a Associação Médica Brasileira (AMB) a partir das a partir
das 16h. Os manifestantes devem sair em passeata rumo ao gabinete de
representação da presidência da República, na Avenida Paulista.
Por Saúde Web.
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